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A Cultura é pessoal enquanto obra do indivíduo. É simultaneamente obra da humanidade enquanto produzida em determinado contexto histórico, linguístico, social, económico, ético e estético. E passa da expressão pessoal a social e colectiva quando apresentada publicamente e apropriada pela Humanidade. Somos hoje o que o cumular cultural nos produziu. Somos culturalmente o produto de séculos de história, literatura, pintura, música, dança. Reconhecemos como nosso património as grandes obras escritas, desde os livros religiosos aos que nos amenizam o quotidiano. Desde Homero ou Hesíodo a Saramago ou Humberto Eco. De Shakespeare a Tolstói. Reconhecemos como da nossa cultura tanto os frescos da Capela Sistina como os girassóis de Van Gogh. Reconhecemos como fazendo parte da nossa cultura tanto os nocturnos de Chopin como Stravinsky. A cultura depois de apropriada pelo gosto, pela estética, pela observação pública, deixa de pertencer ao escritor, ao pintor, ao músico, ao artista. Passa ao domínio Universal.
A perseguição a artistas, a proibição de músicas ou livros, o encerramento de estudos em universidades ou o despedimento de artistas e determinados autores só por terem nascido num ou noutro lugar não passa de obscurantismo, de negação de Humanismo. Essas proibições e despedimentos não passam do instinto próprio da bestialidade.
António Borges Regedor
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