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Vivemos tempos para os quais não estávamos preparados.
Uma pandemia provocada pelo designado vírus SARS-CoV-2 (COVID-19).
É um agente biológico novo, desconhecido, não se sabendo ainda como se comporta, sabendo já que traiçoeiramente ataca ainda sem manifestar sintomas, e para o qual não existe ainda a arma da vacina.
O combate a este agente biológico só é eficaz se for travado por todo o corpo social. Não é algo que se resolva apenas com medidas hospitalares. Esta luta terá de se constituir em três linhas de defesa.
A primeira linha é a da defesa pessoal. É necessário que cada um fique no seu abrigo. A sua casa onde está mais protegido. Isolamento não significa transpor para sua casa o convívio do café ou do grupo de amigos. É no contacto entre as pessoas que a transmissão se faz. E quantas mais pior. Na sua casa ter comportamentos de defesa pessoal. Lavar frequentemente as mãos. Usar roupa diferente de sair e de estar em casa. Depois de cada saída colocar a roupa da rua para lavar e tomar banho. Este é um procedimento de defesa pessoal. Esta primeira linha da defesa pessoal é também assegurada pelas instituições sociais que cuidam e protegem os cidadãos mais vulneráveis. Os que estão mais debilitados pela doença e os que são cuidados e lares e residências para idosos, e que constituem os cidadãos de maior risco.
A segunda linha é a da defesa no espaço público e do tecido social. A defesa do território. A desinfecção dos espaços públicos tais como ecopontos; ruas pedonais; ou locais de concentração junto de serviços essenciais onde as pessoas ocorrem necessariamente, sejam supermercados, farmácias, bancos, comércios e zonas industriais em funcionamento. Essa linha de defesa que deve ser feita pelas autoridades locais, não pode ser negligenciada. Ela é fundamental para diminuir os riscos de propagação da doença para quem tem de se deslocar aos serviços essenciais. A acção das autarquias locais tem de ser o socorro das instituições que protegem colectivamente cidadãos mais vulneráveis. Quando essa barreira de solidariedade colapsa a rectaguarda deve ser apoiada pelas autoridades locais, não deixando avolumar os danos.
A terceira linha é a última barreira de combate à doença, a que deve ser mais preservada por ser o último reduto de defesa perante a perigo de sucumbir. Aumentar a linha de defesa médica, implica aumentar as duas primeiras linhas de combate. Só assim asseguraremos que no caso de sucumbirmos ao ataque do covid-19 teremos um apoio médico disponível, garantido e preparado para nos socorrer.
António Borges Regedor
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