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(crónicas de Porto Vintage)
A Boavista era a designação abreviada para a Rotunda da Boavista e ruas que dela derivam. E cafés eram muitos, porque a população estudantil também era muita. Porque era hábito estudar nos cafés não só por razões de espaço nos domicílios, mas também por gregarismo juvenil. Muitos dos cafés da zona eram tomados por estudantes que sós ou em grupo, mais em grupo que sós, estudavam e conviviam. Nada de estranho no Porto onde o hábito de ir ao café era um ritual. E cafés também não faltavam. Na Rua Nossa Senhora de Fátima ao lado um do outro estavam o Rumo e o Romaria. Na Rua Júlio Dinis o Orfeu e o Orfeuzinho, de um lado, e do outro, o Lótus que entretanto fechou. Não longe daí, a duas centena de metros a Carvalhosa fornecia o Diu e o Guanabara. Estes já mais perto da faculdade de farmácia e de engenharia e também do Liceu D. Manuel II. Do Liceu Carolina Michaelis, só para raparigas, nem digo nada porque as raparigas nesse tempo não saíam à noite.
No centro da Rotunda, que se chama Praça de Mouzinho de Albuquerque, está o Monumento aos Heróis da Guerra Peninsular. O leão símbolo das forças Lusas, vence a águia que representa os invasores. Em tempos o comboio vinha até aqui. Uma estação terminal. Agora passa sob os pés o Metro e eleva-se a casa da música. Até o Bom sucesso, mercado de cheiro a peixe fresco, passou a gourmet. Tudo agora é círculo ou prisma. A recta já vem do Campo de Santo Ovídeo, hoje Praça da república, por uma linha estreita a que chamam rua da Boavista até onde alarga, por alturas do Hospital Militar Rei Dom Pedro V e que nos leva ao encontro do mar e ao sempre belo por-do-sol nas praias do Porto.
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