. A linha do Vouga voltou a...
. Mosteiro de São Salvador ...
. ...
. IFLA e Lei de Bibliotecas...
. Manifesto 2022 para as Bi...
. Boavista
. O Porto ainda a meio do s...
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
Quis o comboio que me fizesse mais tempo apeado nessa terra de Santa Maria. Como sempre acontece, aproveito razoáveis lapsos de tempo para visitar as bibiotecas dos Concelhos por onde passo. Por várias razões decidi visitar a de Santa Maria da Feira. Já não a via há bastante tempo, sou amigo da bibliotecária que conheço há cerca de três décadas e porque sempre gostei daquele espaço.
A revisitação leva-nos a pelos pormenores do balcão de atendimento, bar e sala de leitura. Reparei de imediato que a iluminação da recepção era nova. Criativa, de complexa concepção mas de simples realização. A sala de leitura tem a particularidade de beneficiar de um pé-direito que sustenta um mezanine. O peso dos livros e da sua história assentam firmes no piso da sala, enquanto a leveza digital é teclada nessa posição superior que a altura do mezanine confere.
E mais uma vez com novo olhar, há aspectos e imagens ainda não experimentadas.E elas sempre lá estiveram. Chamou-me à atenção a entrada de luz pelas claraboias da sala de leitura. A claraboia oferece o desenho de uma cruz. Um símbolo bem adequado para as Terras de Santa Maria. Um pormenor simbólico. A Bibliotecária, Etelvina Araújo, que entretanto se aproximara deu nota da inovação introduzida na sala destinada à infância. O recanto da puericultura. Mães ainda em período de amamentação dos seus filhos têm cadeiras em espaço próprio e recatado com vista para a paisagem exterior. A biblioteca pública sempre a inovar.
António Borges Regedor
. Livros que falam de livro...
. Dança
. Rebooting Public Librarie...