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José Eduardo Agualusa no seu livro “ O lugar do Morto” a páginas 23, faz uma psicografia de Jorge Luís Borges (1899- 1986) com o título: “O admirável Mundo Novo dos Livros”.
A minha co-responsabilidade na Coordenação da Pós-Graduação em Estudos Editoriais e Artes Gráficas leva-me a ter este texto à cabeceira.
Transcrevo um excerto: “ O súbito interesse dos grandes empresários pela indústria livreira deveria ser algo para festejar luxuosamente, com champanhe legítimo e fogos de artifício: Os livros dão lucro? Eis uma boa notícia.
Infelizmente, a popularidade não tardou, também aqui, a revelar-se uma condenação. Neste jogo do comprar hoje para vender amanhã, não há tempo para construir um escritor. (…) O que se quer é o escritor pronto a vender, de preferência alguém que já possua um público vasto, ainda que não saiba escrever. Aliás, é preferível que nem sequer saiba escrever. Saber escrever atrapalha bastante. Rostos conhecidos do assim chamado grande público, como apresentadores de televisão, comediantes, jogadores de futebol, estrelas de cinema, passaram a ser, pois , os novos escritores. Alguns acreditam nisso, levam a sério o desafio, e um ou outro consegue mesmo tornar-se escritor. Esses são os que menos interessam às editoras, pois a partir do momento em que se tornam escritores perdem a popularidade e passam a vender menos. (…) .
AGUALUSA, José Eduardo - O lugar do Morto. Lisboa: Edições tinta-da-china, 2011 ISBN 978-989-671-072-9
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