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Rui Neves (2005) aponta 1953 como a data em que Branquinho da Fonseca cria o projecto de uma biblioteca-itinerante no Concelho de Cascais. Essa será a data do início das bibliotecas itinerantes em Portugal. E é a partir desta ideia que em 1958 é criado o Serviço da Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian e de onde partem as primeiras carrinhas com cerca de três mil (3.000) livros cada uma.
Segundo António Borges Regedor (2014) “Estamos em presença de um modelo que conta com a colaboração de um mecenas, em que a ideia de «livro» corresponde a instrumento de educação e alfabetização indispensável ao desenvolvimento social, cultural e económico do país. Do mesmo modo, o modelo de Bibliotecas Móveis Gulbenkian desenvolve-se tendo por base princípios organizativos diferentes e inéditos do serviço de biblioteca, se comparados com o modelo em vigor, mormente o empréstimo domiciliário e o livre acesso às estantes.”
“A iniciativa da FCG é tanto mais notável quanto sabemos partir da constatação de que havia que mudar as condições restritivas de acesso ao livro e à leitura. Por seu lado, a iniciativa teve o mérito de colocar a população continental e insular em contacto com o livro e, por esse facto, ter marcado mais que uma geração na forma de aceder ao livro. O programa FCG de Bibliotecas Itinerantes desenvolveu-se com enorme rapidez. O rápido incremento das unidades móveis permitiu aos coordenadores do Programa da Rede de Bibliotecas da FCG constatar a rápida adesão do público leitor ao serviço criado, daí que em 1961 tenha começado a “verificar-se que não bastava a existência de tais unidades móveis e que seria igualmente necessário o estabelecimento de unidades fixas” (Gulbenkian 1994: 9). Tal como se constata, em três anos apenas, sentiu-se a necessidade de alargar a disponibilidade da rede passando das Bibliotecas Itinerantes às Bibliotecas Fixas”. (Regedor, 2014, pag. 96)
Bibliografia:
Fundação Calouste Gulbenkian (1994) - Serviço de Bibliotecas e Apoio à Leitura, [Lisboa]: F.C.G.
NEVES, Rui – As bibliotecas em movimento: As bibliotecas móveis em Portugal Comunicação apresentada no “II Congreso de Bibliotecas Móviles”, que decorreu em Barcelona, de 21 a 22 de Outubro de 2005.
Regedor, António Borges - Bibliotecas, informação, cidadania: políticas bibliiotecárias em Portugal séculos XIX-XX. Porto,2014.
Regedor, António José Borges |
Bibliotecas, informação, cidadania : políticas bibliotecárias em Portugal : séculos XIX-XX / António José Borges Regedor ; Porto : [s.n.], 2014. - 2 v. : il. ; 30 cm. - Tese doutoramento. Ciências da Informação, 2014 http://hdl.handle.net/10284/4291 |
António Borges Regedor
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