Helena Miranda escreve no Jornal de Letras sobre livrarias infantis.
O artigo está neste local
http://visaoonline.clix.pt/default.asp?CpContentId=327777O sitio da livraria referida no artigo é:
www.lerparacrer.com
Vale a pena ler. Tem ideias para os empreendedores.
Permite-nos relacionar o desenvolvimento dos espaços de bibliotecas para a infância nos programas de bibliotecas públicas, o desenvolvimento do hábito de compra de livros para a infância a par dos restantes brinquedos por alturas de natal e de aniversários, a normalidade que poderá ser a oferta de um livro quando se visita a casa de alguém que tem filhos pequenos, a normalidade de existência de livros junto dos brinquedos da criança e como essa normalidade pode ser decisiva nos hábitos de leitura e de consumo de livros futuros. O crescimento do mercado de livros para crianças e a oportunidasdde de negócio editorial e livreiro que esta compreensão pode constituir.
Citações do artigo de Helena Miranda para o JL:
No início de 2004, Catarina Magro e Mafalda Borges Coelho puseram mãos à obra para realizarem um velho sonho: a criação de uma livraria infantil. Para o efeito, contactaram o administrador da livraria Ler Devagar de Lisboa, que lhes propôs uma parceria, convidando-as a ocuparem uma área dentro do seu próprio espaço. Foi assim que nasceu a Ler Para Querer. A pensada e organizada selecção de livros infantis, as almofadas, os pufs, e a boa luz cativaram o público infantil, que já é assíduo, principalmente ao fim da tarde e aos fins-de-semana. As quartas-feiras são os dias de maior afluência, por causa do Aqui há História!, uma sessão de leitura de contos.
A dramatização, os ateliers de animação da leitura e as conferências ou acções de formação para adultos, são outras das actividades levadas a cabo na Ler Para Querer. A livraria dispõe também de um site na internet (www.lerparacrer.com), onde se pode encontrar a programação detalhada de todos os eventos.
No Porto, a Salta Folhinhas, localizada na zona do Campo Alegre, completa esta semana o seu primeiro aniversário. Teresa Cunha tornou-se a responsável pelo projecto.
Numa semana normal, é às segundas-feiras, por volta das 17h30, que decorre a hora do conto. E pelo menos uma vez por mês, aos sábados, há um teatro de fantoches ou uma dramatização baseada num conto. As festas de anos são também prática corrente na Salta Folhinhas. O tema é escolhido pelo aniversariante, e Teresa Cunha e a sua equipa organizam actividades em conformidade com a opção da criança. «O objectivo é que os livros sejam um meio para se divertirem.
A Salta Folhinhas organiza também oficinas de escrita e de ilustração, que decorrem com mais incidência durante as férias.