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Bibliotecas Patrimoniais
AS bibliotecas públicas vieram revolucionar a imagem que tínhamos de biblioteca. No entanto as bibliotecas patrimoniais continuam a fascinar-nos. Elas conservam manuscritos, incunábulos, livro antigo, livros protegidos por capas e madeira, pele, com ferragens, alguns até com metais nobres e pedras preciosas, com mais ou menos rubricas, miniaturas, iluminuras. Em pele, pergaminho ou papel, daquele que quase sem acidez e que por isso se conserva por centenas de anos. Bibliotecas pensadas para o efeito. Maiores ou menores, mas com grandes pés-direito. Aproveitando a altura das paredes com mezanines, ou vários balcões, com balaustradas a que se acede por escadas em caracol, visíveis ou mesmo ocultadas. As madeiras trabalhadas, tectos pintados, lustres ou candeeiros de mesa. Bibliotecas que só de as ver nos encantam.
E naturalmente aparecem listas das mais belas. Algumas listas contêm também livrarias comerciais, porque algumas dessas bibliotecas particulares, mais íntimas, também tomas o nome de livraria, por tradução directa do termo em inglês. Nessas listas aparecem habitualmente bibliotecas portuguesas. É o caso da biblioteca Joanina, da Universidade de Coimbra e a do Convento de Mafra. Curiosamente uma das que aparece logo nos primeiros lugares é portuguesa mas situada no Rio de Janeiro. O Real Gabinete Português de Leitura. Eu acrescentaria também a do Conde de Óbidos, no edifício que hoje é a sede da Cruz Vermelha em Lisboa. Haverá muitas outras a merecer um levantamento e registo da sua beleza.
António Borges Regedor
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