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Sexta-feira, 23 de Setembro de 2022

Energia para a fusão nuclear

fusão nuclear.jfif 

É  evidente o fracasso da energia nuclear por várias razões, desde a dependência financeira e de combustível, à questão de segurança das instalações e a gestão dos resíduos até ao elevado preço que se afasta muito da propaganda.

Para esconder esse fracasso, os inimigos das energias renováveis, acenam recorrentemente com a miragem da nuclear de fusão.

Mas deliberadamente não explicam que para produzir energia eléctrica precisam  de gastar muito mais energia a aquecer hidrogénio a mais de 100 milhões de graus celsius. Que precisam controlar e guardar o plasma produzido num campo magnético até que se faça a fusão com libertação de energia.

E os resultados são tão indigentes que os Chineses conseguiram há três anos conseguiram a estabilidade do plasma a 50 milhões de graus celsius. E só o ano passado conseguiram aquecer o plasma a 100 milhões de graus celsius durante 10 segundos. 

Está  bom de ver que como experiência científica  tem a sua importância. Mas para produção comercial de energia é claramente inútil.

Obviamente mais  facilmente se produz energia eléctrica  numa central hidroeléctrica ou eólica, ou fotovoltaica, ou até em equipamentos de maré ou ondas.

E cada vez mais há pequenos equipamentos adequados à autoprodução habitacional, em comunidade, condomínios e unidades industriais para maiores ou menores consumidores.  Cada vez mais os consumidores poderão ser os produtores da energia de que necessitam.  

 

António Borges Regedor

publicado por antonio.regedor às 15:07
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Quarta-feira, 21 de Setembro de 2022

NUCLEAR. Os Fracassos e Resíduos 

nuclear imagem.jpg 

Recorrentemente surgem tentativas de reabilitar o nuclear através do segmento da produção de electricidade.

É sempre bom lembrar que a fissão nuclear foi desenvolvida para fins militares.  Desenvolvidas no Projecto denominado Manhattan  constituído especificamente para desenvolver armas nucleares.  O resultado foi a explosão das armas nucleares “Trinity” como teste  e das lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki.

Durante a produção de materiais usados nas armas atómicas, essencialmente plutónio, produz-se muita energia que proporcionou a oportunidade de produzir electricidade.

É claro que as centrais nucleares não são mais que um segmento da actividade de produção de combustíveis nucleares. Actualmente além do plutónio  é aproveitado o urânio já cindido, designado como urânio empobrecido para o endurecimento de munições. Daí que os campos de batalha sejam hoje literalmente semeados de resíduos radioactivos.  Um dos assuntos que não tem sido referido quando se aborda o tema da guerra.

A pequena história da produção eléctrica pela nuclear, cerca de sessenta anos , está cheia de acidentes nas centrais nucleares, donde se salientam os de Three Mile Island nos Estados Unidos da América em 1979, Chernobyl na Ucrânia em 1986, Fukushima no Japão em 2011.

Reconhecidos estes falhanços o lóbi nuclear tenta contornar a péssima imagem com o anúncio de novos reactores tentando convencer que se trataria de uma nova geração. No entanto tudo isso é uma mistificação. O apresentado reactor EPR como de 3ª geração, não é mais do que o antigo reactor de água  pressurizada (PWR) agora denominado Evolutionary Power Reactor (EPR) e que na europa se designa European Pressurised Reactor por ser desenvolvido pela Framatone e Electricidade de França (EDF). Todas as novas centrais em construção têm sofrido atrasos e aumento de custos. São os casos da Finlândia e França.  No caso Francês a central que se dizia inovadora já triplicou o orçamento inicial e a central está longe de estar terminada. As centrais chinesas vão com atraso de quatro anos na conclusão. No Reino Unido as iniciadas em 2016 em Hinkley Point só deverão terminar em 2025.

Mas os inconvenientes não se fica apenas pelo objectivo militar que possuem, nem mesmo pela construção. Problemas maiores surgem quando ao seu desmantelamento. Este é mais demorado do que se promete  no início. E muito mais caro do ponto de vista financeiros, do ponto de vista energético e do ponto de vista ambiental.

E pior ainda é a gestão dos resíduos. Há os que se destinam directamente ao segmento militar, caso plutónio e urânio empobrecido, entre outros. Há a suposta reciclagem de combustível que incide no plutónio, utilizado para fins militares, e que significa apenas 1% da totalidade dos resíduos. Há a ignorância do que poderá acontecer a resíduos que mantém a sua radioactividade que vão até um milhão de anos e ainda a gestão dos materiais e contentores  e estruturas para acondicionar todos esses resíduos radioactivos por um tempo histórico que é difícil de imaginar. Um Milhão de anos que será certamente muito para além da existência humana.

Qualquer tentativa de reabilitar o nuclear, seja ele qual for, é de rejeitar de forma absoluta.   

 

António Borges Regedor

publicado por antonio.regedor às 16:02
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Terça-feira, 20 de Setembro de 2022

Semana da Mobilidade

MC Abril.jpg 

Estamos na 21ª Semana  Europeia  da Mobilidade, que decorre de 16 a 22 de Setembro.

E no entanto pouco fizemos pela melhoria da qualidade de vida urbana e da mobilidade.

Pouco se tem mudado na redução dos gases com efeito de estufa. Pouco se tem feito para a redução do consumo de hidrocarbonetos. E actualmente têm sido dados subsídios ao consumo desses mesmos hidrocarbonetos.

Pouco se tem feito pela transição energética. Pouco ou nada tem mudado na qualidade do ar das cidades. Pouco ou nada se tem feito na promoção da arborização urbana para o sequestro de carbono. Pouco ou nada se tem feito para a melhoria da qualidade da vida urbana.

Pouco ou nada se tem feito para tornar as cidades cicláveis e pedonais. Para reduzir os automóveis nas cidades e promover os transportes públicos.

Pouco ou nada se tem feito na mudança do paradigma de mobilidade.

 

António Borges Regedor

publicado por antonio.regedor às 14:57
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Sexta-feira, 16 de Setembro de 2022

Núcleo do Museu Ferroviário de Arco de Baúlhe

ARCO DE BAULHE.jpg 

A Linha de Caminho de Ferro do Tâmega começava na estação de Livração-Marco de Canavezes na Linha do Douro.  Seguia para  Amarante,  Celorico de Basto  e  ia até Arco de Baúlhe onde tinha a última estação. Isto já no concelho de Cabeceiras de Basto. Esta estação terminal de Arco de Baúlhe é hoje na sua totalidade um núcleo museológico dos caminhos de ferro portugueses. Foi inaugurada a 15 de Janeiro de 1949 e a linha foi encerrada a 1 de Janeiro de 1990. Foram quarenta e um anos de passageiros, mercadorias, correios, vida vivida de maquinistas, bagageiros, chefes de estação, água a correr para alimentar as caldeiras e carvão, muito carvão para dar vida a essa forma de ligar o território de Basto ao Rio Douro através de montes e vales, rasgando encostas e galgando rios.

A 8 de Janeiro de 2000, foi assinado um protocolo entre a Rede Ferroviária Nacional – REFER, E.P. e a Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto para a gestão e dinamização da Secção Museológica.

O conjunto inclui a Estação revestida com painéis azulejares, executados em 1940 por A. Lopes na Fábrica de Cerâmica Sant’Anna localizada em  Lisboa. É um edifício de rés-do-chão e primeiro andar.  A fachada ostenta no cimo e ao centro um belíssimo painel de azulejos com um escudo da nação e  a inscrição: “Caminhos de Ferro do Estado”. A linha  permanece  no seu lugar de sempre. Para a travessia de uma plataforma a outra ainda lá estão as passadeiras constituídas por travessas de madeira. Pelo meio o balastro  evidencia a passagem do tempo.  As agulhas para os desvios de linhas  e a plataforma giratória usada para inverter o sentido da marcha da locomotiva são outro motivo de memória.  Ainda lá está a grua de abastecimento de água para as caldeiras das locomotivas e o  torre depósito  de água.  O depósito de  carvão consiste  numa enorme caixa rectangular em paredes de granito. Na linha está uma composição constituída pelo  furgão DEfv 506, uma carruagem fechada construída em 1908  pela «Dyle & Bacalan», em Lovaina na Bélgica. Destinava-se ao transporte de correio e despachos, que seguia acoplado a comboios de passageiros. O vagão  EAKLMO 5937023  de caixa aberta para transporte de mercadorias  foi construído entre 1909 e 1911 nas Oficinas do Barreiro.  Há ainda o vagão-cisterna UHK 7012002  com a capacidade de 10 000 litros construído em 1926 pela empresa Van der Zypen & Charlier na Alemanha.  A locomotiva MD 407 / N.º 8916, construída em 1908 na empresa «Henschel & Sohn» (Kassel, Alemanha), está numa cocheira onde também repousa a automotora a gasolina ME 5 construída em 1948, nas oficinas gerais da CP, em Santa Apolónia, Lisboa. Possui motor Chevrolet, a gasolina. O aspecto é o de uma habitual camioneta de passageiros em tudo idêntica às que víamos nas estradas. É ainda visitável a carruagem CEyf 453 construída em 1908 na empresa «La Métallurgique, Nivelles», na Bélgica. Destinava-se aos viajantes que seguiam em 3.ª classe. Uma carruagem  de passageiros com entrada por uma plataforma com varandim e porta que dava para o interior da carruagem. Do varandim havia uma porta de grade que permitia a passagem entre carruagens. A plataforma com varandim tinha ainda duas portas que podiam fechar em andamento dando maior segurança.  Os bancos em  madeira da carruagem  correspondiam  às condições de viagem em  3ª classe que existia no tempo de Portugal salazarento. Um vagão de mercadorias com serviço “correio” que consistia num espaço com vários cacifos para separação dos destinos das cartas e um banco onde o empregado dos correios se sentava para  cumprir essa tarefa enquanto o comboio circulava.  Numa outra (garagem) cocheira segundo a designação da época,  estão estacionadas mais duas carruagens, mobiladas e em excelente estado de conservação.  Uma delas é a carruagem-salão SEfv 4001 (MD 1) construída em 1905, na empresa «Ateliers Germain», em Monceau sur Sambre, na Bélgica. Foi usada pela primeira vez na linha do Corgo pela Rainha D. Amélia de Orleães, em Junho de 1907, na sua visita às Termas de Pedras Salgadas. E a carruagem-salão SEyf 201 / N.º 1801 (CN 2) construída em 1906, na empresa Carl Weyer & C.ª, em Dusseldorf, na Alemanha, foi tal como a anterior usada pelo Rei D. Carlos na mesma viagem às Pedras Salgadas em 1907.

Ainda no edifício da Estação são conservadas peças, mobiliário, equipamento, utensílios  e documentos. Há  um exemplar de telefone de comunicação entre estações que era absolutamente necessário porque só podia  haver um comboio na linha e o cruzamento só se podia fazer nas estações. Caixas dos bilhetes previamente  impressos para os vários destinos e que eram vendidos em estação. Cacifos para despachos de mercadorias, já que cumulativamente ao transporte de passageiros seguiam no comboio carruagens de mercadorias e também correio como já foi referido. Bandeiras de sinalização que podiam ser verdes,  amarelas ou vermelhas. Malas usadas pelos revisores. Exemplos de embalagens, caixas e malas de mercadorias despachadas.  Há ainda balanças, obliteradoras, continentes para jornais e documentos.  Cornetas para avisos sonoros, alicates de revisores fazem parte do acervo.  Mapas horários, avisos e tantos outros pormenores que davam vida própria às estações de caminho de ferro de outros tempos que a memória não pode perder.  

 

António Borges Regedor

publicado por antonio.regedor às 10:32
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Quinta-feira, 8 de Setembro de 2022

Ecopista do Tâmega

arco amarante.jpg 

A Ecopista do Tâmega resulta do canal ferroviário da linha do Tâmega desde Arco de Baúlhe a Amarante.  Arco de Baúlhe fica perto de Cabeceiras de Basto e pertence ao Concelho. Mas a linha ficou-se por aí até ao seu encerramento em 1990.  Esta ecopista está integrada na Rede Europeia de Vias Verdes. 

A Linha do Tâmega era ainda maior. Ligava a estação de Livração da Linha do Norte no Concelho de Marco de Canavezes a Cabeceiras de Basto na extensão de 51,733 Km.

De Arco de Baúlhe são 39, 102 kilómetros a percorrer até Amarante.

 

Seria desejável que de Amarante continuasse até à estação de Livração na Linha do Douro. Dessa forma o acesso a esta ecopista poderia fazer-se usando o comboio. Seria bom para a actividade comercial da CP, não era necessário chegar de automóvel até à ecopista, promovia a descarbonização, contribuía para o ambiente e permitia fazer dias ou fins de semana comutando a bicicleta com o comboio como transporte público.

No caso de iniciar o percurso na estação de Arco de Baúlhe, todo esse  espaço da estação constitui um núcleo de Museu Ferroviário.

A pista esta renovada há relativamente pouco tempo. Tem bom piso, não exige muito esforço e a paisagem  é muito agradável. É excelente ver as estações reabilitadas. Será ainda melhor quando forem pontos de apoio, descanso, de refeições a até de alojamento.  Percorridos pouco mais de 11 kilómetros a pista atravessa grandes vales que são vencidos por altas pontes. A de Caniço e a de Matamá que é uma das maiores pontes em granito que serve o caminho de ferro. Tem 47 metros de altura com uma extensão de 194 metros. Aí sentimos a grandeza da Serra, sentimo-nos no alto. Com majestosas paisagem sobre os vales. Grandes horizontes. A beleza da natureza que combina as zonas florestadas nos altos e pontos agrícolas nas veigas mais cerca das linhas de água. Chegados a Celorico de Basto é de aproveitar o descanso, alguma visita ainda que rápida à Vila. Perto da Estação há onde almoçar, um parque urbano e na continuidade  uma praia fluvial que merece ser aproveitada.  Continuando vamos atravessar ainda mais três grandes pontes agora já em paisagem de grandes vales, cada vez mais composta terrenos agrícolas para o milho, prados e  vinhedos do característico  vinho verde desta região. Até atingir a estação de Gatão são 17 Km depois de Cabeceiras de Basto.  E há boas razões para parar em Gatão. Desde logo a estação de caminho de ferro recuperada. A Igreja Românica dos séculos XIII – XIV com renovação a acrescentos já no século XX. Caso da Galilé e da Torre Sineira. Ao lado o cemitério onde foi sepultado Teixeira de Pascoaes (1877-1952).  O icónico  túnel  ferroviário de Gatão. E ainda e finalmente a Tasca da Estação. Local obrigatório de paragem e de refeição. De gente simpática que confecciona excelentes pratos por encomenda e que nunca devem ser pedidos com menos de três quatro dias de antecedência. Um vinho fabuloso. Um ambiente doméstico em casa rústica de mesas de madeira e mochos para sentar. Decorada com louceiros e taças de fruta, pratos e calendários nas paredes,  garrafas e Zé-Povinho a encimar armários, flores, bandeiras, medidas e canecas empregos nas paredes, casa acolhedora.  

António Borges Regedor

publicado por antonio.regedor às 14:19
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Quarta-feira, 7 de Setembro de 2022

Centro Ambiental em Cabeceiras de Basto

 

Mas não é só paisagem que atrai a atenção de Cabeceiras de Basto, um Concelho do Interior Norte charneira entre o Minho verde e húmido e a terra fria do Barroso. Uma boa expressão da riqueza faunística da região pode  ser apercebida num centro ambiental que é como um museu vido das espécies animais deste habitat. Num parque cercado, há delimitações para diversas espécies como  veados,  javalis, muflões, corços, perdizes, codornizes entre outras. É muito interessante ver o comportamento das várias espécies, ainda que estando em cativeiro e isso seja condicionante da observação e do próprio comportamento. Fica no entanto a imagem a poucos metros e a observação a pormenores dos animais em cativeiro que de outra forma seria muito difícil observar. Corços e veados que se afastam quando observados. O mesmo já não acontece tanto com os muflões que agem como habitualmente os carneiros. Em todo o caso todos eles já algo indiferentes à presença humana. Naturalmente resultado do seu confinamento e dependência alimentar. Curioso o comportamento dos javalis que em natureza são esquivos, fugidios ou agressivos quando ameaçados. Aqui mostram-se claramente dependentes e aproximam-se a troco de arremesso de algumas bolotas. Um comportamento já claramente próximo do animal doméstico. Muito interessante a oportunidade de observação deste espaço em Cabeceiras de Basto.  

António Borges Regedor

publicado por antonio.regedor às 13:25
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Segunda-feira, 5 de Setembro de 2022

O Poço do Frade

Poço do Frade.jpg  

Fácil é perceber que o local indica água. E se o frade o escolheu, alguma virtude lhe encontrou. Não é poço, mas no tempo dos frades beneditinos de S. Miguel de Refojos podia bem ser a poça onde estes se banhavam nos cálidos dias destas terras onde o clima é tão duto no inverno como no verão. O poço do frade resulta de um meandro do rio ladeado por arvoredo que lhe dá frescura, sombra, cor e abrigo à fauna que lha dá diversos sons que são contraponto ao da água corrente.  O lugar é a melhor praia do Concelho de Cabeceiras de Basto.  E com a vantagem de ficar dentro da vila. Uma represa de enrocamento aproveita bem o meandro do rio. Arborizado como necessário ao bem estar nos dias de intenso calor de Verão. O rio permite num troço de quase 500 metros a prática de canoagem.  Tem uma entrada em degraus facilitadora da entrada e saída para a zona de banhos. O fundo é regular em areão numa grande extensão, o que lhe confere excelente característica para a natação e banhos estivais. O espaço comporta ainda zona de areal que é usada para campo de voleibol. Há um bar de apoio onde se podem fazer refeições ligeiras. Há mesas na esplanada do bar e em zona de sombra do parque. Há ainda a possibilidade de alugar espreguiçadeiras.  O ambiente é agradavelmente  calmo combinando pacificamente com a diversidade de actividades,  confortavelmente respeitoso no convívio dos grupos que notoriamente se reconhecem de outros gregarismos , suficientemente reservado no seio dos vários grupos. Enfim, bom ambiente onde se pode conversar, ler, jogar à bola, nadar, remar.  O possível frade que dá nome ao lugar sabia escolher.

antónio Borges Regedor

publicado por antonio.regedor às 16:52
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Domingo, 4 de Setembro de 2022

"Feira do Livro" Porto 2022

feira-do-livro-do-porto.jpg 

Fui à feira do livro do Porto, como é meu hábito. Não falto.

Mas não vi qualquer promoção institucional da feira. Não fosse estar atento, mais pelo que acontece na feira do livro de Lisboa, e a do Porto passava-me clandestinamente. Reparei também, ou não reparei em actividades de promoção do livro. Exposições, debates, conversas com escritores, apresentação de livros. Pouco ou nada se reparava nos tradicionais “livros do dia”. Também sei que os “livros do dia” são normalmente os destinados à guilhotina. Quanto aos descontos, tratando-se de editores, tudo o que não seja os 30% é caro. E os descontos não se sentem na “Feira”. Constatei que editoras não estavam presentes na “Feira”. Mas fiquei satisfeito por ter muitos alfarrabistas. E ainda bem, porque foi aí que comprei um livro que procurava há algum tempo. Talvez seja uma mudança no perfil da “Feira do Livro”. Cada vez mais feira de alfarrabistas. Nada contra.

Da “Feira” de Lisboa já a impressão com que fico é mais positiva. Tenho notícia de várias apresentações de livros. Sessões de autógrafos. Enfim, mais vida, mais livro. Tanto melhor. Pena é a “Feira do Livro” ser em Lisboa e não ter ainda o comboio que me leve em hora e meia para poder voltar a casa no mesmo dia.

 

António Borges Regedor

publicado por antonio.regedor às 14:32
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Quinta-feira, 1 de Setembro de 2022

Ramiro

ramiro.jfif 

Sei pouco de alfarrabistas. No contacto com esta actividade comercial detecto mais que um perfil de alfarrabista. Conheço alfarrabistas  que deixam perceber conhecimento, método e especialização. Uns com especializações temáticas, outros fortes em primeiras edições, em arte ou literatura e outras áreas específicas. Mas também conheci alguns lugares de venda de livros que mais pareciam  fracos adeleiros. Tenho  a impressão da extinção de tais espécimes. Vejo ainda em feiras aparecer a venda de livros como se tremoços de tratasse. Mas também esse tipo de venda desaparecerá porque de livro antigo nada ou quase nada tem.

Mas vem isto a propósito de um agradável filme que vi na RTP que tem por título “Ramiro”.   O protagonista é um alfarrabista, poeta, encarregado de educação, amigo dos livros e das pessoas.  Um filme que gostei de ver. Se forem tocados pela curiosidade poderão aceder em  Ramiro de 28 Ago 2022 - RTP Play - RTP

António Borges Regedor

publicado por antonio.regedor às 12:58
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