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Ao fazer expurgo dos meus arquivos recuperei a fotografia que agora legendo. Ela resulta da actividade de um grupo de bibliotecários que desde 2001 a 2002 desenvolveram um programa de método de avaliação de desempenho por iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundación Bertelsmann.
Na foto e da direita para a esquerda estão: António Borges Regedor, Carla Valente, Ana Paula Barros, António do Nascimento Pinto, Graça Cunha, Maria Cristina Prates, Teresa Cristina Matos. Fora da Foto, provavelmente a fazer o registo (já não recordo) Maria Helena Melim Borges, a mentora portuguesa do projecto. Eulàlia Espinàs era a directora da Bertelsmann.
Grande equipa.
António Borges Regedor
Espinho vive esta semana o “Fest 2022 New Directors, New films Festival”. A cidade assume-se como cidade de cinema. Espinho na sua relação com o cinema tem o Cinanima, o mais antigo festival de cinema de animação. O FEST mais recente, impôs-se como um marco incontornável dos festivais de cinema. Tive a oportunidade de dizer ao Director do festival que mesmo em situação de pandemia tinham conseguido, com o festival em modelo “drive in”, ultrapassar os constrangimentos da situação. E Hoje mais fortes ainda têm a criatividade de, em pleno espaço público à beira mar, criar o “FESTival Village, um espaço de forte interacção com a população. O cinema ao ar livre como no principio foi o cinema na sua fase de divulgação, de novidade e ainda de muita simplicidade.
Espinho afirma-se com os seus festivais, uma referência importante no panorama do cinema.
Está de parabéns o Fest que decorre até ao dia 27 deste mês.
António Borges Regedor
A autora Maria Dueñas foi-me dada a conhecer pelo romance “O tempo entre costuras”. Um livro magnífico que me vinculou à autora de modo a esperar ler mais dela. A oportunidade chegou com a continuação da história iniciada em “O tempo entre costuras”. É a recente edição de finais de 2021. Tem o título “Sira” e continua numa narrativa de primeira pessoa aventuras pela Palestina, Inglaterra, Espanha e de novo o regresso a Marrocos numa revisitação de lugares e atmosferas já experimentadas em “O tempo entre costuras”, mas agora em contextos diferentes da protagonista.
Não somos nós que seguramos o livro. É ele que se prende ás nossas mãos, enquanto as linhas não nos abandonam os olhos e as imagens se tornam realidade. Não se consegue parar de ler. E é daqueles livros que nos arrasta a ler no comboio, na esplanada, na praia, e até nos retira ao tempo das notícias, o que nesta altura é o melhor remédio ara a nossa sanidade psíquica.
Dueñas, Maria – Sira. Porto: Porto Editora, 2021.
António Borges Regedor
Portugal tem, nesta data, electrificada toda a extensão ferroviária de Faro a Valença. Por sua vez, a Espanha tem electrificada a linha que vai da Corunha a Ourense a 25 Mil volts. Mas de Ourense a Vigo a electrificação é apenas de 3 Mil volts. Do lado Português a tensão é igualmente de 25Mil volts.
Seria suposto que electrificada a linha, fosse possível fazer a ligação litoral entre a Corunha e Faro. E naturalmente ligar a todas as outras derivações. Mas não pode acontecer tão simplesmente porque os Espanhóis a Vigo e a Tui, na fronteira portuguesa fizeram uma electrificação com uma tensão diferente.
Essa diferença coloca um problema técnico só resolvido pela utilização de comboios com bi-tensão. Os comboios que podem fazer a transição de tensão. São comboios que obviamente são mais caros e que só a Espanha tem.
Assim por poucos kilómetros a Espanha acaba por inviabilizar o mesmo comboio fazer a ligação Internacional. Os comboios electricos portugueses apenas podem circular até Valença. Doutra forma terão de ser usados os antigos comboios a diesel.
António Boeges Regedor
Há um enorme potencial no Aeroporto de Beja a que importa estar atento.
Pode potenciar o turismo e a actividade económica do Alentejo e nomeadamente a ligada ao Alqueva.
Pode constituir uma porta para o Algarve.
Pode reduzir a pressão sobre o Aeroporto de Lisboa e de Faro.
Seria um factor de desenvolvimento económico e demográfico do Alentejo.
Pode tornar-se num cluster de aviação com indústria aeronáutica, manutenção, ensino e outras actividades ligadas à aviação ligeira e turística.
Seria bom pensar nisso e ter um projecto estratégico para esta importante infraestrutura.
António Borges Regedor
Hoje tudo corre muito depressa. Mas a evolução do Homem é construção de milhões de anos. Temos no sosso horizonte cronológico a proximidade que nos dá a contagem de dois mil anos de curta história. Mas a evolução de civilizações é muito mais antiga.
O Crescente fértil é o berço de várias civilizações que enformam a nossa cultura, a nossa visão do mundo e até a nossa forma de organização social.
O crescente fértil é um enorme território que corresponde aos territórios actuais do Delta do Egipto, Israel, Líbano, Síria, Iraque. Podemos ainda considerar que apanha ainda pequenas faixas da Jordânia e Irão. Banhado pelos grandes rios Nilo, Eufrates e Tigre. Nesta região desenvolveram-se as civilizações Egípcia, Fenícia, Suméria, Hitita, Caldeia, Acádia, Babilónica, Assíria, Persa.
António Borges Regedor
Vila Real comemora o Dia Internacional dos Arquivos com um programa de visitas ao arquivo Municipal e uma Mostra Documental, e a que se associa o Presidente da Câmara Eng. Rui Santos numa sessão onde também será apresentado o filme do restauro do Foral de 1515.
Aproveito para felicitar a Mestre Carla Eiriz, arquivista. Só pessoas competentes científica e profissionalmente fazer bons programas como o que será realizado em Vila Real.
Devo referir a importância e utilidade que um Arquivo Municipal e a Lei do Acesso aos Documentos Administrativos (LADA). tem nas vidas dos munícipes. É no Arquivo Municipal que se depositam os documentos relativos aos pedidos de licenciamento de construção das suas casas e das obras de que necessitam. Para este arquivos vão as deliberações dos orgãos autárquicos e são depositados os documentos produzidos por toda a actividade municipal. Toda a História da Concelho aí está. É a grande memória colectiva da comunidade. Por isso se lhe deve dar a importância que merecem todos os Vila-realenses.
António Borges Regedor
É cada vez mais necessário chamar a atenção para a necessidade de medidas de redução dos impactos ambientais . Andreas Noe percorre o país nesse espírito de sensibilização e esteve em Espinho no domingo dia 5 de Junho, Dia Mundial do Ambiente. Desloca-se em bicicleta e com as populações locais por onde passa recolhe materiais recicláveis, especialmente plásticos de embalagem. São dois aspectos importantes para a redução da pegada ecológica. A mobilidade sobre a qual recai hoje a necessidade de alteração do paradigma. Colocam-se as questões dos transportes colectivos tendencialmente gratuitos, a redução do uso do automóvel individual, a alteração urbana no sentido da pedonalidade, o incremento dos modos suaves de locomoção, nomeadamente bicicletas e trotinetas eléctricas. A mudança de motorização automóvel para o eléctrico ou hidrogénio. A produção descentralizada de energia (painéis ou eólicas domésticas ou de núcleos agregados). E também, e obviamente, a reciclagem. O planeta não é ilimitado em matérias primas e isso obriga a aumentar cada vez mais a reciclagem para uma economia circular.
António Borges Regedor
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