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Conheci-o professor que nas suas aulas de português levava as suas turmas à Biblioteca Municipal. A aula em Biblioteca era da maior liberdade. Cada aluno fazias as suas próprias escolhas. Tinham acesso a tudo sem qualquer impedimento. Obras de referência como enciclopédias ou dicionários de diversas especialidades. Jornais ou revistas. Ficção ou ensaio sobre qualquer matéria. Religião ou Filosofia, Matemática ou Geografia, Medicina ou Desporto. Fotografia ou Banda Desenhada. Um Professor que me espantou pelo seu saber, qualidade e ousadia da didáctica e pedagogia.
Gente assim faz amizade. E partilhamos o mesmo espaço da Livraria do Sr. Miguel onde o Antero começou a Onda Poética. Quando a livraria encerrou e se tornou urgente encontrar outro espaço para a “Onda”, abri as portas da sala onde tinha sido a Biblioteca Gulbenkian para as sessões de poesia até se encontrar espaço de maior visibilidade. O amigo e poeta Antero não desistiu, não esmoreceu, procurou novo espaço para a poesia em Espinho.
Abriu-se a porta do Casino Solverde à poesia. A “Onda Poética” realizou-se durante largo tempo no bar do Casino. E quando finalmente Espinho teve uma casa digna para Biblioteca Municipal, o Antero Monteiro fez questão de levar o poema à companhia das outras letras, na sua própria casa.
O Antero juntou muitos amigos à sua volta, e como ele o sabia fazer tão bem. Levou-nos a dizer poesia a bibliotecas e bares. Com o Antero Monteiro entravamos pela noite a ler poesia. Podia ser no espaço mais formal do centro literário, como podia ser na madrugada no “púcaros”. Com o Antero descobríamos autores e poemas e com ele tentamos ler poesia.
A “Onda Poética” era a sua assinatura. Sem ele ficamos órfãos de poesia.
António Regedor
No passado fim de semana vi no Campo Municipal de Golfe de Paredes, com entusiasmo recíproco, um torneio de pais e filhos. Era ver os pais e mães a carregar os sacos de golfe dos miúdos. Chamamos a esta tarefa fazer de Caddie. Alguns dos miúdos não teriam ainda idade do 1º ciclo de escolaridade. Mas era vê-los com alegria e desportivismo.
O Golfe pode ser divertido, é seguramente um jogo de companheirismo. Um jogo de família. Onde todos os elementos da família podem jogar em conjunto, sem barreiras de idade. Como se trata também de um jogo de ética, de cordialidade, de parceria, é também uma ferramenta de educação familiar, de formação cívica e social.
Um jogo que não se joga CONTRA ninguém, mas que se joga COM os parceiros.
António Regedor
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