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Há muito que o escorpião preparava o ferrão.
O Orçamento do Estado é uma competência do Parlamento. E é o Governo que o executa.
A recusa de um Orçamento do Estado não obriga a dissolução do Parlamento. Implica que o governo deverá reformular o Orçamento nas zonas polémicas de modo a garantir a sua aprovação. Se o tempo necessário entrar pelo novo ano económico, o Orçamento anterior continua aprovado e deverá ser cumprido em duodécimos. Tudo isto está previsto no funcionamento democrático do nosso país. Não há drama, não há ingovernabilidade, as instituições continuam a funcionar regularmente.
O Presidente da República é o garante do regular funcionamento das instituições. Não havendo qualquer dificuldade no regular das instituições, o Presidente não tem à luz da Constituição da República Portuguesa, a este propósito, qualquer legitimidade de intervenção.
O Presidente da República há muito tempo que andava a preparar o descarte do governo. Há muito que interferia na governação com a tolerância do governo. Antecipava as comunicações, comentava abundantemente o curso da governação, criava factos, imiscuía-se.
Entendeu ser este o momento para se constituir em obstáculo à aprovação do Orçamento do Estado. Antecipou-se a criar o cenário. Tinha de ser um Orçamento aprovado pela ex-geringonça. Coagiu as discussões com a dissolução da Assembleia da República caso o Orçamento fosse rejeitado nesta fase. Condicionou a discussão e o seu resultado.
Há muito que o Presidente da república vinha a tecer a teia e minar o terreno para este ataque. A sua agenda pessoal é a substituição do Governo e a criação de um novo ciclo de governação da direita.
E é essa agenda pessoal de interesse que o leva a fazer ingerência nas decisões da assembleia da república, como o leva a intrigar dentro do seu próprio partido, o PSD. Com o PSD em discussão interna, recebe o opositor ao líder do partido e diz-se que com ele discutiu a estratégia das datas da realização de congresso e marcação de eleições. Nódoa de promiscuidade do Presidente do País que mistura as eleições nacionais com as eleições de um partido, o seu, que mistura os opositores destro do PSD. Põe na agenda as questões de liderança do PSD misturadas com as questões de Orçamento do Estado.
O militante número um do PSD, que o conhece bem, apelida-o de escorpião.
Assistimos ao escorpião a ferrar quem o tem levado ao colo.
A "Onda Poética" retomou a actividade depois da pademia, mas ainda com máscara.
Recordei Manuel antónio Pina que há poucos dias se recorda a data do seu falecimento, com o Poema:
Pensar de pernas para o ar
é uma grande maneira de pensar
com toda a gente a pensar como toda a gente
ninguém pensava nada diferente.
Que bom é pensar em outras coisas
e olhar para as coisas noutra posição
as coisas sérias que cómicas que são
com o céu para baixo e para cima o chão
Li tanbém um poema de Daniela Fernandes que recentemente editou um livro na "Edições 100 Título" .
Foi-se o Verão e com ele os dias longos e as noites estreladas.
A sombra doce à hora das Vésperas e as toalhas de quadrados vermelhos.
Comemos mais uma estação, sem sobressaltos para além do da fome, por dias de férias e noites inteiras.
Sabemo-nos um pouco mais, o quanto não nos sabemos.
Da mansidão na urgência fizemos um trilho, por onde a água da chuva pode agora escoar.
Guardamos o rio e a sensação das pedras quentes, para depois a elas voltar em goles pequeninos, embrulhados no aconchego das mantas, nas noites que roubarão horas às tardes.
Gosto do Outono, do cheiro das folhas calcadas e do definhar lento dos dias.
Gosto de pensar que na lentidão, estenderemos a toalha de quadrados vermelhos e, entre palavras e riso, debicaremos pedacinhos de queijo, pão, uvas e frutos secos, trazendo a estas Vésperas o calor doce do Verão.
Seguiremos, agora mais arredondados, sem o perigo das esquinas nem a possibilidade das tocas.
O Outono são as Vésperas do Ano, talvez por isso goste tanto de o ter em mim.
Talvez por isso o roube desta vez assim.
Daniela Fernandes 2021
Mais um torneio de golfe que correu bem. Concorreu para o êxito no torneio, o treino preparatório. E se isto pode servir de recomendação aos amigos, reafirmo que os torneios devem ser preparados para se conseguir melhor desempenho. Comigo este é o método que resulta. Fiz boa saídas, e é uma enorme satisfação ver a bola cair no “green”. Depois com mais uma ou duas pancadas para fazer bom resultado no “buraco”. Também ajuda. Não muito quente e sem vento frio. Pode ter mesmo alguma humidade. O golfe joga-se em grande diversidade de condições de clima. Os jogadores excelentes são antes de tudo, parceiros que partilham a mesma actividade física desportiva. Na maioria são amigos já de longo tempo. As imagens são de um torneio que decorreu no campo de golfe de Paredes. Um campo municipal com um exemplar trabalho de formação de jovens das escolas do Concelho. O campo é pequeno, mas tem características que lhe conferem um interessante rigor técnico e onde o “jogo curto” pode ser muito trabalhado.
No passado sábado, dia 2 de Outubro, realizou-se mais uma regata da Cenário Associação Náutica da Ria de Ovar. Este ano fiz parte da tripulação do veleiro “almejo”.
O vento de sul tornou esta regata das mais trabalhosas em que participei. Foram necessários muitos “bordos” para executar a “bolina” a que o vento nos obrigava. Foi muito fatigante. Saímos da marina do Carregal e foi sempre assim em direcção à ponte da Varela. A chuva acompanhou-nos logo desde a saída, o que dificultou ainda mais as manobras. Vento desfavorável, chuva farta e persistente. Canal estreito e muito assoreado. Só quando voltamos para Norte, em direcção ao Cais do Puxadouro é que passamos a ter vento de “través”. Apesar de levarmos um motor, fizemos questão de velejar a todo o tempo. O reconfortante foi entrar no canal para o cais e depois o habitual convívio de fim de regata que este ano teve a presença do Vereador da Câmara de Ovar e o presidente da Junta de Freguesia de Válega.
António Borges Regedor
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