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A partir dos anos 80 há duas décadas a reduzir linhas de caminho de ferro. De 3592 Km de ferrovia existente em 1968 ficaram muitos hiatos na lógica de rede existente até então. Os comboios, os equipamentos, os carris foram retirados, mas os canais permaneceram. Felizmente nesses canais abandonados para a ferrovia foi encontrada uma alternativa à sua utilização e que impede tanto quanto possível a sua maior degradação. Há ainda troços abandonados e maltratados, mas em contrapartida há canais que foram alvo de uma atenção cuidada e hoje são excelentes canais de lazer, de promoção de saúda através da actividade física ao ar livre e igualmente promotores das economias locais pelo público consumidor que levam aos locais servidos pelas ecopistas.
Hoje os canais das linhas desactivadas nas décadas de 80 e primeira década deste século foram felizmente transformadas em ecopistas. Em alguns troços estão bem tratadas, com bom piso, silalização, limpeza. Dou o exemplo dos troços da linha do Corgo nas partes que dependem da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, ou do troço da Póvoa a Famalicão no que respeita a estas duas autarquias que cuidaram bem da ecopista.
O lamentável encerramento de linhas que hoje modernizadas teriam a sua rentabilidade no transporte de passageiros, de carga e também muito de turismo. Sendo que o vector do turismo é fortemente beneficiado pelas magnificas paisagens e locais onde esses canais correm. Não será preciso muito para ter noção do enorme potencial turístico e lazer em canais como o do Douro, Corgo, Tua, Tâmega, Vouga, Minho, Póvoa. No caso do Vouga até permite fazer a triangulação Aveiro- Sernada-Espinho e no da Póvoa permite fazer Porto-Famalicão em comboio, daí até à Povoa em ecopista e finalizar com o Metro de regresso ao Porto.
Perderam-se ligações importante por caminho de ferro, mas ao contrário do que é costume a CP e autarquias souberam aproveitar estes espaços para ecovias minimizando assim o impacto dos encerramentos de linhas de caminho de ferro.
António Borges Regedor
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