. A linha do Vouga voltou a...
. Mosteiro de São Salvador ...
. ...
. IFLA e Lei de Bibliotecas...
. Manifesto 2022 para as Bi...
. Boavista
. O Porto ainda a meio do s...
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
O PSD afirmando-se social-democrata não é um partido de direita, mas de esquerda. Isto se quiser fazer corresponder o partido à designação. A social-democracia tem origem na teoria marxista. E mantem-se durante a segunda internacional coexistindo os partidos marxistas que advogam a luta de classes para a revolução proletária tal como a formula Marx e os partidos que propõem reformas no sistema capitalista atingindo dessa forma igualmente o socialismo. A ruptura só se dá depois da revolução russa de 1917 em que os partidos marxistas defensores da revolução formam a terceira internacional e o Comintern.
A social-democracia tem uma matriz marxista. Não deixa de ser de esquerda por pretender atingir por reformas as desigualdades do sistema capitalista. A sua marca de identidade contra os partidos do bloco soviético é o da defesa dos direitos políticos e sociais, dos direitos laborais, da contratação colectiva no trabalho, da concertação social, do salário mínimo, dos rendimentos garantidos de desemprego, doença e rendimento mínimo. Da protecção social e dos impostos progressivos tentando reduzir desigualdades sociais.
O PSD para fazer justiça ao seu nome, não pode misturar-se com a direita contrária a tudo o que é princípio da social-democracia. O PSD teria de mudar o nome se quisesse mudar para a direita. E fica-lhe mal lixiviar a direita.
António Borges Regedor
Vidago significa necessariamente a visita ao parque do Vidago Palace Hotel. Os jardins do Lago e a alameda que acompanha paralelamente o fairway do buraco um do campo de golfe. O trilho começa no jardim do Hotel com percurso circular terminando no mesmo local. Desenvolve-se subindo a encosta. Tem alguma dificuldade pela pendente, mas é curto (cerca de dois kilómetros) e muito bem sinalizado. A mata plantada em 1910 é obviamente o grande motivo e é de enorme impacto estético. O mesmo trilho confina com outro mais longo chamado do Gerêz, apesar do miradouro não permitir avistar tal região. É designado trilho das colinas.
António Borges Regedor
Tive oportunidade de fazer vários percursos pedestres. É uma forma de levar os visitantes ao conhecimento de aspectos interessantes das localidades que querem valorizar os seus territórios e com isso promover a economia local. Mas não basta criar uns percursos, fazer uns folhetos e colocar uns sinais. A permanente monitorização, conservação e melhoria é fundamental. Se assim não for, o investimento passa rapidamente a dinheiro gasto sem critério. Falta de sinalização ou má conservação da mesma, falta de informação. Se é para ter passadiços não conservados o melhor é não os fazer. Falta de limpeza e corte de infestantes. Passagem por locais de nenhum interesse e até desagradáveis ou grandes segmentos por estradas. Naturalmente os maus exemplos são comunicados, tal como os bons exemplos. E pelo que vejo falta em algumas autarquias e promotores de trilhos e passadiços pouca sensibilidade ambiental e muita gula de financiamentos que acabam sendo mal aplicados.
António Borges Regedor
Os trilhos para caminhadas em percursos de natureza para observação de ambiente natural, histórico, construído ou fauna e flora são uma prática antiga e inicialmente mais procurada em espaços classificados. Exemplo é o do Parque Nacional da Peneda-Gerêz onde desde jovem me iniciei nesta prática. Lembro os trilhos sobejamente conhecidos da Pedra Bela para os prados coveiros ou Teixeira, a Calcedónia, o trilho aos carris, no Lindoso ou do outro lado o de Pitões da Júnias ( mosteiro e cascata).
Muitos outros itinerários têm sido criados em formato de trilhos, ecovias ou passadiços. Alguns bem pensados, outros nem tanto e resultando mais de financiamentos externos que de genuíno interesse e conhecimento das autarquias ou instituições que os promovem.
Naturalmente se reconhece o valor que tal prática tem para a economia local. E a marcação de trilhos, ecovias e passadiços em locais bem determinados e ambientalmente integrados valoriza os locais e pode constituir o factor de desenvolvimento e viabilidade de uma comunidade .
Uma região de enorme potencial é o eixo Vila Real – Chaves que se estende até Verin. Entre outras razões por se tratar do eixo N2. A Estrada Nacional que liga pelo meio os extremos norte e sul do país. Por ser o eixo da “rota termal e da água” de Pedras Salgadas a Verin (Galiza). E ainda a ecopista do Corgo e Tâmega. Vila Real – Chaves - Verin. Com potencial de ligar desde a Régua. Está boa nalguns troços, mas noutros a precisar de manutenção e sinalização.
Os percursos pedestres são obviamente outro potencial a acrescentar a estas formas de turismo quer de passagem ou de permanência. E não basta aproveitar os financiamentos e fazer folhetos de percursos pedestres. Antes de mais é necessário que sejam objecto de forte interesse do património ambiental, histórico ou cultural.
António Borges Regedor
A minha amiga Daniela Fernandes escreveu um livro com o título “ Na tua ausência”. É um livro em poesia. Muito pessoal. Para a tarefa de ilustração foi acompanhada por Sandra Abafa.
A Daniela tem formação base de geografia, mas fez pós-graduação em ciências documentais e é arquivista na Casa do Infante. Foi durante vários anos minha colega como docente do curso de ciências da informação e documentação na Universidade Fernando Pessoa. Teve um papel importante no processo de desmaterialização do arquivo da Câmara Municipal do Porto.
O livro é já de 2021 (Abril) das edições 100Título.
É um livro feito como coração e para melhor apresentar o livro escolhi o poema “ao teu olhar”
Mantenho num suspiro o meu pensamento,
Sei de cor as voltas que o teu coração dá.
Espero por ti, o tempo que for preciso.
Com o meu sorriso, ao teu olhar…
. Livros que falam de livro...
. Dança
. Rebooting Public Librarie...