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A dança pode ser entendida em várias dimensões. É expressão artística de enorme beleza e complexidade na sua forma mais elaborada. É expressão popular na forma mais simples de sentir. É social permitindo o convívio, a partilha de expressões musicais, o encontro de amigos. Mas é também a actividade física, o exercício do conhecimento do corpo, a forma e postura corporal. No caso caso homens que têm a responsabilidade de liderar e conduzir as coreografias pretendidas, é o exercício da memória que mais se exercita. Enquanto que ás mulheres se impõe a rapidez da percepção dos movimentos a fazer e a execução dos adornos que torna a dança bela.
Um amigo ofereceu-me o “Burning The Books: a History on Knowledge Under Attack” de Richard Ovenden. Editado em Londres por John Murrray em 2020. O autor estudou na University of Durham e na University College London e foi bibliotecário. Começa com os acontecimentos do 10 de Maio de 1933 em Berlim. Vai às origens dos arquivos e posteriormente bibliotecas. Tem capítulos sobre as bibliotecas incendiadas e as bibliotecas medievais. O capítulo 10 é sobre Sarajevo. Dá grande importância aos arquivos e aborda o digital.
O outro que tenho em mãos é “O infinito num junco: A invenção do livro na Antiguidade e o nascer da sede de leitura” da Irene Vallejo. Editado pela Bertrand em 2020 traduzindo o original de 2019. É também uma história sobre os livros com anotações de histórias pessoais da autora e da sua relação com os livros. Tem recomendações de Mario Vargas Llosa, de Juan José Milás e de Alberto Menguel.
E ainda estou a reler do meu professor e amigo Henrique Barreto Nunes um conjunto de textos autografados que me ofereceu. Entre eles está o texto que o Henrique em co-autoria com o Joaquim Portilheiro e o Luís Cabral apresentaram ao 1º Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas em 1985 cujas actas foram editadas em 1986. Este texto que agora possuo com o autógrafo do Henrique tinha-o já citado na minha Tese de Doutoramento.
Como se sabe já quase só guardo livros autografados, sendo que os restantes os ofereço aos amigos pelo estima que deposito nos livros e naqueles a quem proponho a leitura.
António Borges Regedor
Esta prática desportiva é envolvida de cordialidade própria. Os jogadores previamente conhecidos ou não, saúdam-se desejando “bom jogo” reciprocamente. Marcam a bola e indicam com que bola vão jogar. Têm um cartão onde marcam as suas pancadas e a dos adversários que no final conferem e assinam. Esse cartão regista o seu nível de jogo. É normal fazerem elogio quando alguém do grupo executa uma pancada de assinalável qualidade. Ajudam-se mutuamente a procurar uma bola perdida. Literalmente não deixam ninguém para trás. Quem for mais atrasado joga primeiro.
O Golfe tem respeito pela natureza e pelo campo. Devem deixar o campo como o encontraram. Os jogadores reparam os pedaços de relva que levantam ao bater uma bola. Quando no “green” (zona do campo mais suave e onde a relva é cortada muito curta) a bola causa maior impacto, há uma peça (pitch repair) que cada um dos jogadores possui para reparar o green.
E finalmente leva a regras de indumentária simples mas de consideração para com o outro. Habitualmente usa-se polo que pode ser acompanhado de pullover. Tapa vento ou impermeável. A calça de fazenda e sapato de golfe ou sapatilha.
O gurda-chuva é admitido. O que não é aceitável é a tshirt e as calaças de ganga.
António Borges Regedor
Fiquei a saber pela revista sábado de 15 de Abril de 2021, num artigo assinado por Maria Henrique Espada como se anda à boleia de avião. Miguel Relvas foi ministro no governo do Passos Coelho. Estes e outros que tais deram, a Alfredo Casimiro dono da “Urbanos”, a privatização da “Groundforce”. Deram. Casimiro não pagou. Apenas entregou uma garantia bancária. Deram, e ainda deram, mais 7,6 Milhões de comissões entre 2012 e 2018. E só depois é que o Casimiro pagou a maioria da “Groundforce” por apenas 3,7 Milhões. O Casimiro é dono da Gesapa que tem arrendado uns escritórios de luxo na Estação do Rossio em Lisboa. Só que desde 2019 não tem pago a renda. E é nestes escritórios do caloteiro que o Relvas também usa como escritório. Mas também o Relvas não paga nada porque diz que é por amizade do Casimiro. Grandes amizades se fazem ao dar boleias em aviões.
António Borges Regedor
O Golfe pode ser encarado como desporto, é jogado em torneios com formações de quatro jogadores por cada buraco de campo. E é conhecido pelas grande competições televisionadas da PGA (Profissional Golfers´ Association)
Mas é muito mais uma prática desportiva. É um exercício físico individual que pode ser feito com outros, mas onde não há contacto físico nem partilha de qualquer objecto de jogo.
Quando é jogado em conjunto as “formações” são constituídas no máximo com quatro jogadores. Podem ser todos membros da mesma família. O afastamento físico é essencial até pelas característica do jogo. Como se joga com um ferro que tem cerce de um a dois metros de comprimento. E como o batimento implica movimento que em vários casos desenvolve um arco de mais de 360º, bem se vê que o afastamento facilmente passa os cinco metros.
Cada jogador é obrigado a escolher o seu “set” de jogo o que pode variar de jogador para jogador. Nada que se utiliza no jogo é partilhado. Nem ferros, nem bolas que habitualmente estão marcadas com identificadores de cada jogador, nem “tee de saída” (pequenos pinos utilizados para elevar a bola da posição de saída), e muito menos os sacos com que cada jogador transporta tudo isso.
O jogo desenvolve-se por um percurso normalmente arborizado, com zonas relvadas e que pode ir aos dezoito buracos afastados entre si entre cerca de cem a quinhentos metros, isto numa extensão à volta dos sete kilómetros. Só por si o jogo é um passeio em natureza percorrendo espaços arborizados tendo mais ou menos obstáculos como sejam lagos.
Desta forma é incompreensível que o golfe não tenha sido excepção em tempo de pandemia. Há poucas práticas tão seguras e saudáveis como o golfe. Apenas me lembro da equitação e das caminhadas individuais. Confundir o golfe com desportos colectivos ou práticas em ambientes fechados é desonesto. A não ser que haja outros interesses.
António Borges Regedor
Em casa não tinha livros. Mas na casa da minha madrinha havia sempre “O Falcão” quer a publicação em série, quer a monográfica. Da série não me recordo. O modelo de contar histórias em fascículos não parece favorecer fixar enredos, lembrar heróis, ligar contextos e cenários. Já de “O Falcão” monográfico recordo as aventuras do “major Alvega” herói da propaganda inglesa contra os nazis. O major Alvega era um piloto da RAF que ganhava todas as batalhas aéreas em que participava. Mas havia também heróis do western tipo Texas Kid que faziam a apologia do europeu contra os índios. Os colonos atravessavas as pradarias a caminho das terras do oeste na busca de ouro ou apenas terra fértil. O General Custer e o 7º de cavalaria vingavam os ataques dos índios e empurravam-nos para reservas. Assim se faziam as histórias da minha infância. Antes tinha havido “O Mosquito”, mas já não sou desse tempo. Depois foi tempo de ler os livros de Enid Blyton. Os cinco e os sete. Mas também as biografias muito difundidas no final dos anos 60. David Crockett, Marie Curie, Robinson Crusoe e muitos outros em voga.
A primeira diversidade de livros chegou-me através da carrinha da biblioteca itinerante da Fundação Calouste Gulbenkian. No primeiro momento foi o deslumbramento. E nenhum dos miúdos queria deixar de escolher e de ter livros da carrinha. Corriam para os livros como uma brincadeira. Como corriam para a bola ou rebuçados.
A literatura só chegou com as leituras escolares obrigatórias. Mas aí já não era literatura para a infância.
António Borges regedor
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