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A International Hospital Federation (IHF) lançou, aos hospitais e prestadores de saúde, um programa de reconhecimento de resposta à COVID-19 para “além do dever” que implementassem respostas ou acções inovadoras face à pandemia.
O Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga (CHEDV) foi reconhecido através do Projecto "CADCOZ" (Centro de Acolhimento de Doentes em Convalescença OZANAM). Tratou-se de criar uma estrutura que pudesse acolher os doentes que, embora ainda Covid positivos, já tinham critérios de alta hospitalar e a quem faltava estrutura familiar ou social de rectaguarda que os acolhesse.
A iniciativa foi possível pela acção conjunta do Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga (CHEDV), do Município de Santa Maria da Feira e o apoio da Segurança Social.
O Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga (CHEDV) integra os Hospitais localizados em Santa Maria da Feira, São João da Madeira e Oliveira de Azeméis e abrange ainda os territórios de Arouca e Castelo de Paiva para além de ter dado também resposta a Ovar nesta crise de pandemia.
”Um dos principais objectivos na criação deste programa de reconhecimento foi destacar a agilidade e diversidade das organizações de saúde em resposta à pandemia COVID-19” nas palavras do CEO da IHF, Ronald Lavater
O Centro CADCOZ teve como principais objectivos: proporcionar serviços de emergência, com carácter temporário e transitório a doentes portadores da Covid-19, adequados à problemática biopsicossocial dos utentes; assegurar a satisfação das necessidades básicas dos utentes; e prestar cuidados básicos de saúde, com seguimento clínico e acompanhados diariamente por profissionais de saúde.
O Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga (CHEDV) está entre mais de Cem Hospitais de vinte e oito países que participaram neste programa. Sendo também de verificar com enorme orgulho que Portugal teve dezasseis instituições premiadas. Estão entre elas os principais Hospitais do País, Lisboa, Porto e Coimbra, mas também a Direcção Geral de Saúde, o INEM, a Santa Casa da Misericórdia de Riba D’Ave e a associação APDP-Diabetes Portugal.
O nosso país foi o que recebeu mais reconhecimentos, superando mesmo todos os países Europeus e os Estados Unidos da América.
António Borges Regedor
Estudei num tempo em que o “ar e a “água” eram considerados bens livres.
Temos agora a notícia de que a água está a ser negociada, como recurso, em “contratos futuros” na Bolsa de Nova York. E isto é preocupante. E mais preocupante ainda é saber que na operação estão envolvidos os “edge funds”, os fundos abutres como são conhecidos.
Do “ar” já conhecemos negócio. O mercado internacional do carbono e de alguma forma o pagamento do oxigénio consumido pelos Estados. Mas isto é tema de outra conversa.
Também já tínhamos notícia dos interesses manifestados por alguns representantes de interesses na privatização da água. Nessa linha o tratamento e gestão do abastecimento já é negócio privado, e o mesmo para o tratamento dos efluentes.
Também algumas políticas em alguns territórios proíbem a utilização da água da chuva.
Ainda ouviremos muito sobre este tema.Mas o que verdadeiramente deveríamos discutir era a questão do melhor estatuto da água. A consideração de bem essencial à vida. O seu carácter de “bem público” de modo a afastar os conceitos nefastos de “bem livre” e do seu extremo oposto de “bem privado”.
É uma discussão necessária num contexto previsível de escassez de água potável para consumo doméstico bem como de água em geral para diversos usos agrícolas, industriais e energéticos.
De Cartago, naturalmente, já só pude ver as ruínas e através delas imaginar uma cidade construída pelos fragmentos de história que ouvi, dos livros que li, das imagens que vi e do espaço que senti. Nos empedrados que percorri, senti as avenidas dessa cidade.
Uma das Avenidas percorridas junta-se ao mar naquilo que outrora fora um porto de abrigo para os barcos de mercadorias e de passageiros, tendo em conta que na antiguidade os caminhos mais seguros, mais confortáveis e mais rápidos eram os caminhos por mar. Ao longo do empedrado, de um lado e do outro restos de muros e colunas deixando adivinhar as casas e as suas divisões, pátios, claustros, peristilos, fontes. Mas também o que seriam edifícios públicos como balneários com os vários banhos e latrinas. E os espaços de diversão festa e cultura como o anfiteatro. Sentar-me naquelas bancadas do anfiteatro e saber que ali mesmo, séculos antes, outros ali se sentaram para assistir a teatro, poesia, canto e música.
Foi logo a seguir à sua fundação, uma República duradoura, anterior ainda à de Roma e talvez das mais longas da História.
Aristóteles refere-se a Cartago como sendo uma República de povo culto e com numerosas bibliotecas.
António Borges Regedor
Há cerca de um ano atrás, fui convidado pelos meus colegas do ISCAP para integrar a comissão científica de mais um Encontro de Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação. Fui professor na Licenciatura com esta designação ainda na Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão desde o ano da sua criação. Tempo de Encontros, Seminários, sempre presenciais. Este XIV Encontro de CTDI, também o havia de ser. O vírus coronavírus SARS-CoV-2, motivaram a sua suspensão. Dada a imprevisibilidade do tempo de duração da doença Covid 19, entendeu a comissão organizadora, e muito bem, realizar o Encontro em plataforma online. A meu ver com um excelente resultado.
Para além de excelentes comunicações de grande especificidade na Ciência da Informação, vi com muita atenção a intervenção do Magistrado do Ministério Público Nuno Serdoura dos Santos. Colocou a questão da consideração ou não das fake news como crime e que tipo de crime, em que circunstâncias e respondendo a uma questão minha, a consideração de diferente responsabilidade pela intencionalidade dos que produzem a fake news e dos que a replicam por partilha. Abordou-se a questão do algoritmo que junta os mesmos interesses dos diversos grupos de utilizadores. As questões relativas á supressão por alguns Estados das liberdades e concretamente da liberdade de informação. O novo conceito de infodemic. Foi referida a estratégia da União Europeia face à desinformação e considerou-se a necessidade da produção de doutrina por parte dos cientistas e a necessidade de Literacia da Informação.
Na perspectiva do Jornalismo, o Professor Fernando Zamith abordou a questão da Pós-Verdade ou até do Pós-Jornalismo. O Ciberjornalismo foi também referido. Colocou uma interrogação sobre a consideração de fake news. E claro, abordou a crise do jornalismo nos seus vários aspectos. Aludiu nomeadamente às publicações descontextualizadas, ao copy/paste, à reprodução de press release, aos conteúdos patrocinados.
O Filósofo Pacheco Pereira recorre ao Helenismo para promover a compreensão do fenómeno comunicacional actual. Remete nomeadamente para a condição da democracia no espaço público grego. Refere o Logos (razão), o Ethos (virtude ou excelência) e o Pathos ( emoção). E actualmente lembra que a demagogia emergiu nomeadamente na política e que forma a base do populismo. Ao referir-se à literacia informacional, aponta o aumento da desigualdade no saber procurar na internet. Lembra que a democracia tem de resultar da nossa escolha racional. Ela não se impões de forma natural. É nossa opção. Daí ser tão importante a nossa escolha consciente, racional e ética. Não emocional.
António Borges Regedor
Perante uma doença nova, a ciência vai construindo a resposta à medida que a doença se vai manifestando. Construindo conhecimento e aferindo, ajustando e reformulando as hipóteses, as metodologias, os procedimentos. Por isso já foram dadas várias orientações diferentes para o nosso comportamento social. As mudanças correspondem ao aumento do conhecimento adquirido.
A primeira vaga desta doença nova e desconhecida foi contida de forma robusta, mas com grandes reflexos negativos na economia, no ensino, nos comportamentos sociais e principalmente na exaustão dos profissionais de saúde. Sabia-se que o desconfinamento, a retoma da economia, uma certa regularização da vida social iria aumentar os contágios. Mas isso seria suportado pela adaptação dos serviços de saúde, pelo conhecimento da doença que vai aumentando á medida que ela se vai desenvolvendo.
A retoma da normalidade social, as férias, os contactos com pessoas de outros países, ou de outros pontos do país, e o início das aulas, o aumento da actividade económica elevou os números de contágio.
É a economia que gera as receitas necessárias para aplicar na saúde. E é a saúde que assegura a economia. Talvez nunca se tenha percebido tão claramente como a saúde e economia são tão importantes e intimamente ligados. Há outras implicação igualmente importantes, mas em tempos de pandemia a falha de uma desta é o colapso de todas as outras, e do todo social.
O confinamento, por si só, não é a solução. Só confinamento trava a economia. É necessário mais. Os recursos gerados na economia terão de ser prioritariamente encaminhados para a saúde. Sendo que esta tem apenas uma pequena margem de crescimento por muitos recursos que a economia lhe forneça. O seu limite de crescimento é desde logo a especificidade e especialização dos seus recursos humanos e o longo tempo necessário à sua formação. E em segundo o seu esgotamento físico.
Resta-nos um terceiro elemento para estabelecer o necessário equilíbrio. O comportamento social é fundamental. Deve ser um comportamento informado. E há muito défice de informação científica, fidedigna e esclarecedora. Faltam programas pedagógicos na comunicação de massas e também para circulação em redes sociais. Programas que deviam ser feitos pela televisão pública ouvindo as entidades de saúde, os especialistas, os cientistas. Em segundo, o comportamento social deve ser responsável, ético, cívico. A retracção a actividades que aumentem o risco, deve ser da iniciativa pessoal sem precisar de ordem de proibição. Cada um por si deve calcular o risco e actuar pela minimização do mesmo. Não adianta estar um fim de semana em casa, se até ás 13 horas se sujeitou a ser contaminado no meio da multidão. Um baptizado, casamento ou comunhão não justifica a contaminação de famílias inteiras. A empresa e os amigos não acabam por não se realizar o jantar de natal.
O principio da defesa da vida futura deve prevalecer aos costumes e hábitos das efemérides presentes.
Os incómodos presentes são o bem-estar futuro.
António Borges Regedor
O XIV Encontro CTDI ( Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação) realiza-se hoje dia 3 de dezembro de forma virtual.
Apresenta-se como um fórum de reflexão sobre a Informação na era da desinformação.
Se as novas TIC vêm facilitar o acesso e produção mais generalizado e democratizado à informação também podem ser veículos facilitadores da propagação de qualquer tipo de informação, sem filtros de veracidade ou qualidade.
O Encontro Académico aborda uma temática sobre a qual tenho dedicado bastante interesse. A desinformação, associada às fake news, com o propósito de enganar deliberadamente os utilizadores e que representa uma ameaça aos direitos fundamentais dos cidadãos.
Estarão no centro da atenção os profissionais da informação cujo papel é crucial no combate à desinformação
São subtemas do XIV Encontro de CTDI:
Oradores Confirmados:
Nuno Serdoura dos Santos
Magistrado do Ministério Público
Fernando Zamith
Docente de Jornalismo
na Universidade do Porto
José Pacheco Pereira
Presidente da Associação Cultural Ephemera
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