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Ir à Sé do Porto, é uma aventura no tempo. Aí, onde ela foi construída é a Pena Ventosa. O cimo do morro ventoso, mas suficientemente defendido pela encosta íngreme, e pelo vale do rio da vila. Foram as condições encontradas para aí se instalar a povoação castreja. Depois os romanos, os visigodos aqui formaram um reino cristão que cunhou uma moeda com o nome de portugal. Os mouros destruíram a cidade, deixaram-na ao abandono até o Galego Vímara Peres a dizer sua. D. Teresa doou-a ao Bispo Francês D. Hugo. No lugar onde havia uma capela, foi erguida a Catedral. Bem podia ser uma fortaleza com as duas torres que lhe servem de fachada. E a aventura continua quando se lhe reconhecem os traços românicos, e os góticos, e os barrocos. E se o seu interior é de força e nos esmaga, o claustro protege-nos. Aí sentimos conforto e segurança. Arredados do Mundo, o que de fora fica não nos atormenta. Estamos na interioridade, voltados para nós mesmos, para a reflexão. A aventura continua quando subimos ao piso que fica por cima do claustro. Avistamos o Porto, o Rio, a cidade de Gaia. Vemos o mundo de cima. Por baixo de nós ficam os que labutam, que se apressam ou deambulam nas ruas estreitas do burgo. Mas a aventura a ainda maior quando entramos na sala do tesouro. Uma das primeiras peças em que a vista atenta pára é um missal, impresso, com gravura na folha de rosto e título a rubro e negro. Outros livros com capas protegidas a placas de prata cinzelada. Alfaias litúrgicas e paramentos bordados a ouro. Várias coroas e muitos outros objectos que brilham de valor, de história, de simbolismo.
A Sé é muito mais que o lugar de culto. É um registo de tempo histórico do Porto que não pode deixar de ser tido em conta.
António Borges Regedor
Já ouvimos falar de Quark em microfisica. O homem que deu nome a esta micro partícula morreu no passado dia 24 de Maio de 2019. Murray Gell-Mann escreveu "O Quark e o Jaguar" para explicar de forma simples o que é o Quark. O Livro em português foi publicado pela Gradiva e já só o encontra em biblioteca. No mercado está indisponível.
António Regedor
O Porto mantém ainda alguns espaços verdes de assinalável dimensão. Para além dos mais conhecidos e abertos ao usufruto lúdico como o Parque da Cidade, S. Roque e Serralves, ou ainda alguns mais pequenos como as Virtudes, Palácio de Cristal ou Covêlo. Mas há ainda quintas que não estando abertas ao público, são significativas do ponto de vista da área de espaço verde. Uma delas é a Quinta da Prelada. Já não tem hoje a utilização como parque de campismo que já foi. Mas para além da arborização que permanece, mantém, quase em segredo as construções à boa maneira de jardim inglês romântico. Um Portão liga o Jardim à mata centenária. Um lago circular com uma ilha onde se ergue uma torre de dois pisos. Há ainda uma gruta e uma fonte.
António Regedor
Investigação é isto. Essencialmente método.
Todo o trabalho começa com um abstract. Que se traduz por Resumo, e não, como alguns erradamente colocam em, sumário. Sumário é a descrição das partes e capítulos que constituem o trabalho indicando os títulos dessas partes. E claro que vem logo no início do trabalho, para que se saiba em que paginas começa. Já os índices, que são documentos secundários, são colocados no final do texto. Ainda do ponto de vista formal, logo a seguir ao sumário deve figurar o glossário, colocando a sigla ou acrónimo e entre parêntesis a sua tradução por extenso.
Mas vamos ao importante na elaboração de um artigo de investigação.
O Abstact ou resumo começa por colocar o problema, indica a metodologia, apresenta as principais descobertas e a conclusão principal.
O corpo do trabalho, propriamente dito, tem uma introdução. Estabelece o território de investigação. Delimita a sua centralidade, faz generalizações dos diversos tópicos, e refere pontos já estudados em anteriores investigações. Estabelece o seu território de investigação, indicando lacunas, questionando o já dado como adquirido e continuando e estendendo a linha de investigação. Revê a literatura. Indica a metodologia do processo de recolha, tratamento e análise dos dados. Apresenta resultados.
A discussão dos resultados implica uma introdução que os apresente, discuta os reivindique. A avaliação dos resultados implica analisar, dar explicações, referir a literatura que os suporta e as implicações que promovem. A conclusão tem de referir igualmente as limitações à investigação efectuada, bem como perspectivas de desenvolvimento do estudo e recomendações.
Há lugar finalmente à conclusão.
A terminar é dada indicação das referências bibliográficas.
Do ponto de vista formal antes das referências é colocado o índice ou índices se os houver.
António Regedor
A preocupação da indexação das revistas em bases de dados de grande impacto continua a ser uma realidade, apesar do enorme crescimento da publicação em repositórios institucionais em open acces. A necessidade de mostrar publicações indexadas com maiores factores de impacto e em revistas que são promovidas por acção de marketing e figuram em packs de empresas fornecedoras de conteúdos científicos ainda pesa muito nas preocupações e práticas dos investigadores. A cienciometria ainda está longe de encontrar uma boa solução para a necessária publicação da produção científica e para o seu financiamento adequado.
Como podemos depreender do texto de Rubén Urbizagástegui
“En el campo de la Bibliotecología y Ciencia de la Información Latinoamericana, se habla con abundancia de "revistas internacionales" y también de la "internalización de las revistas". Se habla de la necesidad de que esas revistas (académicas o científicas) sean indexadas por "bases de datos internacionales", aun cuando los países locales no tienen un control adecuado de sus revistas nacionales y menos poseen bases de datos bibliográficas nacionales, donde estas revistas académicas o científicas deberían ser prioritariamente indexadas. No invierten en bases de datos nacionales pero si exigen que sus investigadores publiquen en revistas que estén indexadas en bases de datos internacionales y mejor si estas son Web of Science o Scopus. Las autoridades culturales de los países latinoamericanos con certeza no saben ni cuantas revistas son publicadas en sus territorios nacionales. Traigo a colación esta afirmación porque me he dado el trabajo de leer con atención el libro "Revistas académicas colombianas: trayectorias y orígenes" de autoría de la Dra. Cristina Restrepo Arango. Este libro analiza las revistas editadas por universidades e instituciones académicas públicas o privadas en Colombia. Por ejemplo, de las 855 revistas identificadas, el Web of Science no indexa ninguna, solo su Emerging Sources Citation Index lista 220 revistas y Scopus solo indexa 83 revistas. Y Para que necesitamos que estas dos bases extranjeras indexen las revistas Latinoamericanas? No sería mejor construir bases de datos nacionales que indexen las revistas académicas locales?
Los que se interesen por estos asuntos pueden bajar el libro del siguiente sitio e incorporarlo a sus bibliotecas o colecciones personales:”
https://www.academia.edu/37200329/Revistas_acad%C3%A9micas_colombianas_trayectorias_y_or%C3%ADgenes
Cordialmente
Rubén Urbizagástegui
Os temas em estudo pelos académicos e técnicos de bibliotecas especializadas no Chile.
6° CONGRESO DE BIBLIOTECAS | 12 y 13 de noviembre 2019, Santiago - Chile |
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A procura de formas de produção de electricidade e a sua optimização vai continuar e vai generalizar-se. Os consumos de electricidade vão continuar a subir, e os processos e equipamentos terão tendência a ser mais pequenos, descentralizados e cada vez mais domésticos.
Estamos no fim de um modelo de sociedade iniciada com a revolução industrial alimentada a energia fóssil. Para trás ficou o consumo essencialmente de biomassa. A revolução industrial passou pelo carvão e petróleo, verificando a sua finitude. A procura de energias renováveis é o novo paradigma. E o futuro é de alguma forma voltar, agora com novas tecnologias e equipamentos, a produzir energia utilizando os rios e os mares, o vento e o sol.
E já todos se deram conta da mudança de paradigma. A energia elécrtica produzida em Portugal pelos grandes sistemas produtores, são já cerca de 70% de energias renováveis. E as fontes de energia são diversas. No caso da EDP, a empresa com maior mercado em Portugal, das energias renováveis, a que tem maior significado, é a eólica com quase 47%. A hídrica já só é 13%. Há outras renovéveis com 6,3% e a cogeração renovável apenas 3,8%. Ainda se queima carvão na percentagem de 11,9%, a cogeração fóssil quase 8% e o gás natural com 5,8%. Infelizmente o nuclear ainda entra na conta com 2,5%. Mas a valorização energética de resíduos sólidos foi utilizada por esta empresa em 1,7% da sua produção.
O actual modelo ainda é o da produção centralizada, herdeira do monopólio da produção eléctrica, mas o caminho deverá ser cada vez mais a produção á escala da necessidade dos utilizadores.
Não haverá apenas grandes equipamentos produtores de electricidade, mas também já vemos, e veremos cada vez mais pequenas unidade de produção de electricidade.
A instalação desses equipamentos pode ser ou não um problema. Pode precisar de espaços e locais adequados. As coberturas dos edifícios são um dos espaços naturais. São já usados para painéis solares de aquecimento de água e fotovoltaico. Mas também o poderão ser para aerogeradores de dimensão doméstica. Já os há em telhados de hotéis. Como também já existem microgeradores instalados em parques. E não nos espantemos quando virmos pequenos aerogeradores helicoidais, muito parecidos com os extractores que nos são já muito familiares nos topos dos prédios.
O desejável será a diminuição dos equipamentos de produção eléctrica que se aproximem das necessidades dos consumidores. Que cada um possa aproximar a sua produção ao seu consumo e ao seu armazenamento. Do tipo de um gerador solar que durante a noite armazena no carro que se utilizará durante o dia e esse mesmo equipamento possa contribuir para a minimização dos consumos domésticos e industriais no pico de consumo que é durante o dia.
Actualmente, se houvesse produção doméstica a cerca de 30%, os grandes sistemas produtores, prescindiriam de consumo de combustiveis fósseis e nuclear, e geraraiam electricidade apenas com energias renováveis. Era a total descarbonização na produção de energia eléctrica.
Fonte dos dados: EDP
António Regedor
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