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É recorrente falar-se da água, da poluição, da sua escassez como água potável. Até mesmo de conflitos pela água e sua qualidade.
Aparentemente, parece haver muita água no planeta. E, na realidade, cerca de 97% do planeta é água. E, no entanto, cerca de 2% está em estado sólido, essencialmente nos pólos, e apenas 0,7 a 0,8 são rios e lagos. E, sendo essencialmente daqui que obtemos a água para consumo, e sabendo como são tão mal tratados os rios e os lagos, percebemos o enorme risco de qualidade e escassez de água potável, absolutamente necessária à vida e ao consumo humano.
O corpo humano, que é constituído, entre 60% a 80%, de água e que nos indivíduos adultos é cerca de 65%. Significativamente, o cérebro é constituído por cerca de 75% de água.
Mas não é apenas a água para consumo doméstico que deve ser alvo da nossa atenção. Algumas espécies de algas produzem muito mais oxigénio do que o que necessitam. E assim, a maior superfície do globo, é simultaneamente a maior produtora de oxigénio do globo. O que também é significativo para as alterações climáticas. O Oceano é o meio onde se realiza o maior sequestro de carbono. O que é relevante na redução do CO2. Assim, reduz um gás de efeito de estufa e reduz os efeitos de aquecimento global da temperatura média do planeta e o que isso representa nas alterações climáticas que já sentimos, e mesmo na capacidade de sobrevivência da espécie humana.
Parecendo que se trata apenas de um assunto da macro escala, em que a intervenção humana pode parecer diminuta, é uma questão muito mais da acção pessoal do que aparenta. É essencialmente ao nível dos pequenos actos pessoais e dos habitats mais próximos da nossa escala humana que se podem produzir as grandes diferenças, com vista à preservação da qualidade da água.
Dando um pequeno exemplo, como o das ribeiras que alimentam a lagoa de Paramos, percebemos as grandes implicações da poluição por mais pequena que pareça. A água contaminada nos rios e lagos deixa de poder ser captada para consumo doméstico. Mesmo para uso sanitário, vários tipos de poluentes não permitem o seu uso. Quando usada na agricultura, os terrenos e as colheitas vão ser contaminados por vários tipos de poluentes orgânicos, químicos, nalguns casos, por metais pesados que se acumulam no nosso organismo. Temos agora a notícia mais recente da contaminação por glifosatos, na agricultura, pelo seu uso indevido. Há mesmo autarquias, como a de Espinho, que não têm política expressa para o seu não uso.
Mas não só. Os estuários e lagoas são meios que funcionam como maternidade de muitas espécies de peixes. Uma ribeira que debite para uma lagoa, como a de Paramos, por exemplo, coloca esse meio impróprio para a sua função de gestação e protecção de espécies piscícolas, nos seus primeiros tempos de vida, e daí a redução de peixe na costa. Mas também a redução das espécies de aves aquáticas que em muitos casos são limitadoras de pragas. Por exemplo, as cegonhas que limitam as pragas de lagostim de água doce que destrói os arrozais. São pequenos exemplos de como no ambiente tudo actua em cadeia. E a alteração em um dos pontos provoca alterações prejudiciais e pode levar à ruptura total do ambiente e das condições de vida.
Não são casos menores estes exemplos que se dão. É no cuidado que colocamos nestes pequenos pormenores de protecção do ambiente que preservamos a nossa qualidade de vida e asseguramos um planeta habitável. A começar pela água, como bem escasso, mas de que o nosso organismo depende e que o constitui a cerca de 75%.
António Regedor
A citação de documento online, obedece à mesma lógica do documento papel, mas com a indicação a seguir ao título do documento do tipo de suporte entre parênteses rectos [em linha], podendo também precisar o tipo de documento [base de dados em linha, jornal em linha, mensagem em linha] Não é explícito na norma internacional ISO 690-2 nem na sua tradução portuguesa NP 405-4, mas na mesma lógica digo que será possível e útil indicar se é documento em pdf, blog, mensagem em rede social, etc.. Local de Edição:Editor, data, data de actualização ou revisão. [data da consulta]e acesso url:http://....
Os exemplos seriam então assim:
Monografia online
Regedor, António Borges - Bibliotecas, Informação, Cidadania. Políticas Bibliotecárias em Portugal. Séculos XIX-XX. 2014. [em linha]. Porto: Universidade Fernando Pessoa, Repositório Institucional, 2014. [consultado em 19 Mar. 2019]. Pode ser pesquisado nos Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP). Disponível em: https://bdigital.ufp.pt/handle/10284/4291
Publicação em Série
Jornal ou Revista online
Sociological Research Online [Em linha]. Manchester: SRO, 1996- . [consult. 19 Mar. 1997]. Disponível em WWW: URL:http://www.socresonline.org.uk/socresonline .
Artigo online
JORGE, V.O.; ALMEIDA, C.A.F.; SANCHES,M.J. – Gravuras rupestres de Mazouco. Arqueologia [em linha]. 3. (1981) 3-12, actual. 1Jul.1996. [consult. 6 Jul. 1996]. Disponível em WWW: «URL: http//www.uc.p/foz-coa/arqugrav.html»
Do mesmo modo, arrisco a dar um exemplo para blog, apesar de não estar exemplificado nas normas ISO e NP.
REGEDOR, António – Citação. In Bibvirtual [Blog em linha] Porto, 15 Mar. 2019. [Consultado em 19 Mar.2019]. Disponível em https://bibvirtual.blogs.sapo.pt/citacao-213228
Uma citação dá nota de um livro, revista, artigo, página na internet, ou outro documento para poder identificar o seu autor.
Devo citar para
Dar mais valor e credibilidade ao que escrevo.
Demonstrar a originalidade, qualidade e actualidade do meu trabalho
Dar nota do desenvolvimento da ideia que apresento.
Dar a possibilidade ao meu leitor de fazer leituras e estudos mais tarde.
Ter testemunhas do que afirmo.
Não cometer o crime de plágio.
Devo citar, indicando no meu texto, o apelido (último nome) do autor, e a data da fonte que estou a citar. Se for uma citação textual, devo colocar as palavras do autor citado entre comas “ “ e indicar a página onde essa citação literal se encontra.
Em pé de página, ou em bibliografia no final do meu trabalho, devo indicar para referência bibliográfica os seguintes elementos na ordem e pontuação que se segue:
Apelido (último nome do autor) e nome (primeiro nome do autor. Título do trabalho. Local onde foi editado: Editor, data da edição. O número ISBN identifica o documento. É uma grande ajuda para editores e livreiros no caso de o querer comprar.
Lembre-se que as citações dão mais credibilidade e mais suporte científico ao que escreve.
António Regedor
José Maria Eça de Queirós, o autor da Ilustre Casa de Ramires , nasceu em 1845 na Póvoa de Varzim. É já fruto da revolução liberal e de todas as suas consequências, políticas, sociais, religiosas, económicas. O Fontismo estava já em abrandamento e a degradação política era evidente com o rotativismo político do período liberal, contraposto à ascenção do movimento republicano que tem data marcante na revolta de 31 de Janeiro de 1891 que tenta a implantação da República.
Passou a infância em Aveiro e estudou num colégio dirigido pelo pai de Ramalho Ortigão. Na Universidade, em Coimbra onde estudou Direito, conheceu Antero de Quental, Teófilo Braga, Alberto Sampaio.
Uma visão aberta do mundo foi-lhe proporcionada pela visita ao Egipto e Palestina, por altura da inauguração do Canal de Suez e na companhia do Conde de Resende.
No ano da inauguração do canal de Suez,visitou o Egipto e a Palestina acompanhado com o Conde de Resende, vindo a casar com a filha deste em 1900.
Fez carreira diplomática, sendo embaixador em Cuba, Newcastle, Bristol e Paris.
Durante a sua vida assistiu à instabilidade nos Balcãs, à ameaça ao Império Otomano. Aos jogos de poder motivados pelas ambições coloniais e obviamente ao desenvolvimento científico, técnico e dos transportes. Esse tempo era influenciado por Baudelaire, Flaubert, Zola, Hegel, Marx, Proudhon, Conte.
Como era habitual à época, começou a escrever nos jornais, no caso, a “Gazeta de Portugal”, para depois reunir as crónicas em livro. O que faz com a edição em livro, “Prosas Bárbaras”. Passa pela direcção do “Distrito de Évora”.
Em “A Ilustre Casa de Ramires”, o protagonista, Gonçalo Mendes Ramirez, era conhecido como o Fidalgo da Torre. Vivia no Solar dos Ramires. Residência de uma antiga família cuja origem se conta anterior à nacionalidade de Portugal. A genealogia afirma a sua existência anterior à vinda das famílias francesas que ajudaram na reconquista e deram origem ao Condado e depois Reino de Portugal. Essa mesma genealogia que coloca os Ramires nos momentos e com os protagonistas da história de Portugal. A o lado de D. Afonso Henriques, na reconquista , Nos descobrimentos, nos bons e maus momentos, mas sempre ao lado do poder e no poder.
A Casa da Torre da Lagariça foi o local de visita e inspiração do escritor Eça de Queiroz para o romance, “A Ilustre Casa de Ramires”. é um Imóvel classificado de Interesse Público desde 1977.
A construção da Torre da Lagariça data da primeira metade do Séc. XII , por volta de 1112 e está ligada ao período da "Reconquista Cristã" e à "Fundação da Nacionalidade Portuguesa".
A Torre é um sólido torreão militar de linhas de planta quadrada, que serviu de ponto de vigia e prisão, sendo mais tarde construído o casario em volta da Torre e tornada em casa de habitação dos Fidalgos da Torre da Lagariça.
A Torre teria como objetivo a defesa da linha do Douro na época da reconquista Cristã, servindo de Torre da atalaia, mas a sua função militar perdeu o significado com o estabelecimento das fronteiras mais a norte.
No Séc. XVI foi adquirida pela Brasonada família Pinto, Senhores da Torre da Chá e do Paço de Covelas.
Situa-se na Freguesia de S. Cipriano, no Concelho de Resende - 41°03'37.1"N 7°59'57.3"W
Para além da “Ilustre Casa” a quinta tem campos de cultivo e árvores de fruto e . Uma Eira, e jardins de inspiração romântica.
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