
Trump é descrito por Michael Wolff nos primeiros nove meses de mandato. A descrição é feita no livro “Fogo e Fúria”.
O impreparado, inculto e perigoso presidente dos estados unidos da américa eleito pelo FBI.
Na pagina 25 escreve Michael Wolff: “ O Director do FBI, James Comey, depois de ter estranhamente colocado Hilary em lume brando ao afirmar que iria reabrir a investigação dos seus emails em onze dias antes da eleição, ajudara a evitar uma vitória esmagadora de Clinton”.
Como já se tem visto noutras latitudes do 3º mundo, em caso de derrota eleitoral, o argumento é o roubo. E assim, na mesma página 25 Wolff afirma que Trump “já tinha preparado a sua resposta pública para a derrota nas eleições: Fomos roubados!
Donald Trump e o seu pequeno grupo de guerreiros de campanha estavam preparados para perder com fogo e fúria. O que não estavam era preparados para ganhar.”
Quanto ao financiamento, “O bilionário de extrema-direita Bob Mercer, apoiante de Ted Cruz, mudara o seu apoio para Trump, com uma infusão financeira de 5 milhões de dólares.” p. 26.
Já depois de eleito, a prática das fake news é referida a pag. 68: “...parecia mesmo que a nova administração reclamava o direito de reformular a realidade. ...Muito embora, na perspectiva de Conway, fossem os media a fazer essa reformulação...”
Quanto ao escrutínio dos negócios de Trump, Franklin Foer, ex-director da revista “New Republic”, refere que Trump, o empresário pouco sério, “fanfarrão, com as suas bancarrotas, casinos e concursos de beleza, conseguira evitar um escrutínio sério.” ...”Os negócios imobiliários de Nova Iorque eram sujos, os negócios de Atlantic City eram sujos, a companhia aérea de Trump ra suja, Mar-a-Lago, os campos de golfe e os hotéis era todos sujos. Nenhum candidato razoável teria sobrevivido à descrição de um sequer destes negócios. ... uma dose genial de corrupção fora introduzida na candidatura Trump...” pag 124
Interessante é percebermos como Trump constrói o seu pensamento através da sua fonte de informação. “Trump não lia. Não lia sequer pela rama. Se era texto impresso, era como se não existisse. ... conseguia ler títulos de jornais e artigos sobre si próprio, e a coluna d coscuvilhice da página seis do New York Post. ... Era pós-alfabetizado – televisão total.” Pag 141.
O livro é rico em muitas outras descrições de colaboradores e de familiares. Dá uma imagem muito próxima do tipo ignorante, aldrabão, desonesto, agressivo, perigoso que comanda a política de uma das principais potências mundiais e com capacidade de destruição da política, do ambiente, da vida, do planeta.
António Regedor

Os profissionais de enfermagem são eticamente responsáveis ao juramento que fizeram, e não se confundem com a tropa de choque da Ana Cavaco.
Este é o juramento que os enfermeiros fazem ao entrar na profissão:
“Juro, livre e solenemente, dedicar minha vida profissional a serviço da pessoa humana, exercendo a enfermagem com consciência e dedicação; guardar sem desfalecimento os segredos que me forem confiados, respeitando a vida desde a concepção até a morte; não participar voluntariamente de actos que coloquem em risco a integridade física ou psíquica do ser humano; manter e elevar os ideais de minha profissão, obedecendo aos preceitos da ética e da moral, preservando sua honra, seu prestígio e suas tradições.”
Ana Rita Cavaco, tem no seu currículo as menções a presidente da JSD de Almada, concorrente na lista do PSD à Junta de Freguesia da Graça, em 2009. Candidata com Pedro Rodrigues à distrital de Lisboa do PSD em 2013. Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, em Janeiro de 2016. Ganhou à segunda volta, com uma abstenção de 88% e cerca de
4 500 votos. Formadora no Sindicato dos Enfermeiros do Norte, que dirigido por José Correia Azevedo, tem feito apelos ás greves.
Estiveram calados e consentiram, no tempo em que cortaram salários, subsídios, aumentaram as horas de trabalho e aumentaram a carga fiscal.
Protestam agora que se devolvem rendimentos roubados pelo governa do partido de que Ana Cavaco é conselheira, e de quem recebe ordens.
Agora que se aumentam salários, restituem pensões, reduzem carga fiscal, diminui o horário de trabalho, querem mais e tudo de uma vez.
Os sindicatos que promovem estas greves foram formados há pouco tempo e propositadamente para isto.
A Ordem adultera a sua dignidade para se tornar um banal sindicato a reboque dum partido e de interesses financeiros obscuros.
É muito estranho que apareça tanto dinheiro sem origem determinada para fomentar esta greve. Greve mercenária paga por quem? Os interessados já nós sabemos quem são.
A greve tem o objectivo de obrigar o Estado (com o nosso dinheiro) a desviar os doentes do público para os privados. Dar a esses grupos económicos o trabalho que deve ser feito nos hospitais públicos.
É esse objectivamente o interesse da greve. Financiar o privado. Destruir o Serviço Nacional de Saúde.
António Regedor