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Quarta-feira, 31 de Outubro de 2018

TRÊS MOMENTOS DA HISTÓRIAS DO PORTO

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A Muralha Fernandina, ou Cerca Nova. A primeira cerca do Porto foi construída no morro da Pena Ventosa e corresponde sensivelmente ao que é hoje a Rua de D. Hugo.
O crescimento da cidade no século XIV ditou a sua construção. Apesar do nome, foi iniciada ainda no tempo de D. Afonso IV e concluída em 1370, reinava D. Fernando.
Ponte pênsil D. Maria II que substituiu a ponte das barcas. Na imagem um dos pilares que amarrava os cabos que sustentavam o tabuleiro. Foi construída em cerca de dois anos. Iniciada em 1841 e terminada em 1842. Funcionou durante quarenta e cinco anos. Foi desmontada após a construção da Ponte Luiz I.
Ponte Luíz I. Na imagem pilar e parte do tabuleiro superior. O arco de ferro suporta o tabuleiro superior e suspende o tabuleiro inferior. Iniciada em 1881, terminou a construção em 1888. A sua construção corresponde ao grande crescimento do comércio e indústria da cidade e à necessidade de ligação a Gaia.
 
António Regedor
 
publicado por antonio.regedor às 16:28
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Terça-feira, 30 de Outubro de 2018

Impostos, para que te quero

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Os impostos são, antes de mais, a quota parte de rendimento de cada um para a despesa total da necessidade sociais. Mas não só. Os impostos podem ser utilizados para orientar políticas de promoção ou de restrição. De promoção por exemplo com as deduções fiscais para determinadas actividades consideradas necessárias ou úteis como as de educação ou habitação, para dar apenas dois dos exemplos mais conhecidos. Ou de modo contrário penalizando nos impostos em situações também consideradas necessárias ou de maior justiça social. O imposto sobre a gasolina ou o de portagens como aconteceu em Londres, pretendem conduzir políticas consideradas essenciais para o equilíbrio e desenvolvimento social.
Reduzir os impostos sobre a gasolina, promovem o transporte individual e falta o dinheiro para a promoção do transporte colectivo (comboios, metro, autocarros eléctricos) em quantidade e qualidade.
Os impostos podem igualmente ser instrumento de promoção de mobilidades suaves, como as que existem no norte da Europa, desde os anos 80.
 
António Regedor
 
publicado por antonio.regedor às 17:05
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Segunda-feira, 29 de Outubro de 2018

Perigos na Ciência

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Não é minha intenção lançar algum tipo de descrédito na Ciência.
A ciência, é ainda a forma de melhor observar, interpretar, explicar e organizar o mundo e as relações entre os humanos.
Mas a ciência, nestes tempos de pouca ou nenhuma regulação ética, corre também alguns riscos.
A quantificação da produção científica como único critério de financiamento, sob o paradigma neoliberal, leva ao risco de sobrevalorizar a quantidade à qualidade. Ao risco da redundância e subestimação da inovação. Ao risco da replicação em desfavor da reflexão e ponderação.
O fenómeno da mercantilizar da produção cientifica está intimamente ligado à proletarização da actividade investigadora.
O financiamento não é apenas a forma de influenciar o que investigar, é muito mais perigoso quando influencia o que se investiga. A entidade financiadora da investigação facilita a produção de artigos encomendados pela indústria, que de forma isenta não seriam produzidos. Isto configura uma forma de manipulação económico-social da produção científica. . Daí até à falsificação da produção científica é um passo, um pequeno passo.
E é a consciência destes riscos que se deve ter em conta e que deve orientar para as correcções necessárias ao modo de financiamento, ao modo de avaliação da produção científica, ao modo de publicação, e de acesso ao editado e aos dados .
Passos importantes têm sido dados com as políticas de repositórios de acesso livre e de acesso livre aos dados de investigação. Mas pode não ser suficiente. A montante estão as políticas de orientação da investigação, da avaliação e financiamento.
 
António Regedor
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publicado por antonio.regedor às 13:33
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Quarta-feira, 24 de Outubro de 2018

Notícias Falsas

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Os órgãos de comunicação social, foram-se deixando matar, não apenas, mas também pela degradação da qualidade, e pelo resvalar para a manipulação da opinião pública para onde os seus donos os orientaram. A machadada final na sua credibilidade foi quando confrontados com o fenómeno da partilha de notícias nas redes sociais, as quiseram imitar, em vez de ponderadamente tratarem os assuntos com o método, deontologia e tempo de produção da notícia com verdade e relação de confiança com o leitor. Hoje é corrente a ideia de que o que está na net é verdadeiro e o que os jornais dizem é mentira. E a culpa é dos jornais que optaram por andar a reboque e usar o método das redes sociais, em vez de assumir a responsabilidade da verdade da notícia. Alimentam-se campanhas políticas tradicionais de manipulação da opinião pública através dos tradicionais órgãos de comunicação social como aconteceu com o Iraque, a Líbia, a Síria.

A principal fonte de notícias influenciadoras da opinião pública deslocou-se dos órgãos de comunicação social para o campo das redes sociais. Daí que o efeito das fake news ou notícias falsas seja tão perverso e tenha neste momento industriais de nenhum sentido ético a aproveitar o nicho de negócio. A escravatura, o proxenetismo, a droga, os diversos tráficos também são negócios sem ética mas que igualmente rendem muito.

E neste clima de desconfiança dos órgãos de comunicação social lá se vão formando, por todo o mundo, empresas de notícias falsas. Portugal incluído. Já muito se falou de notícias falsas terem influenciado as eleições norte americanas. Actualmente a maior fonte de campanha no Brasil, é a difusão de notícias falsas nas redes sociais. E Portugal não está fora do fenómeno.

Há diversos sites de fake news propriedade de portugueses e que se torna acto cívico divulgar repudiar e combater. A empresa Forsaken e o seu dono João Pedro Rosas Fernandes é responsável por vários sites de notícias falsas. São o “Direita Política”, “A voz da razão”, “Não queremos um governo de esquerda em portugal”, “vídeo divertido”, “Aceleras”. São apoiantes de Trump e Bolsonaro. Dedicam-se a fazer notícias falsas para denegrir, insultar, e enxovalhar políticos, instituições e políticas nacionais.

Objectivamente criam um lima de mentira, desconfiança, desanimo e descrença na democracia, nas instituições democráticas e de forma generalizada favorecem o populismo, o autoritarismo, constituindo uma forma de terrorismo social.

 

António Regedor

publicado por antonio.regedor às 18:01
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Terça-feira, 23 de Outubro de 2018

Bibliotecas e Recursos Humanos

 

 

ESPINHO BIBLIOTECA.jpg

 


Como em tantos outros Concelhos do País, Espinho só começou a despertar para a responsabilidade municipal de promover o livro e a leitura depois da revolução social de 25 de Abril de 1974. No dealbar dos anos sessenta do século XX, o panorama dos consumos culturais, altura em que arranca a Rede de Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), é particularmente escasso,haja em vista que a taxa de analfabetismo era de 40,3%, com um total de apenas oitenta e nove (89) bibliotecas no país (Barreto, 2000 in Regedor, 2014: 94).

Mesmo muito depois do 25 de Abril, aquando da publicação do Guia das Bibliotecas Municipais (1986), São claramente bibliotecas de reduzida dimensão e só existem em um quarto do número de Concelhos. Apenas dezassete (17) bibliotecas possuíam bibliotecário diplomado. Vinte e duas (22) bibliotecas existiam apenas com pessoal indiferenciado, e quarenta e quatro (44) bibliotecas funcionavam sem qualquer elemento com formação. (Regedor, 2014:141-142)

Até aos anos oitenta Espinho não foi excepção. A gradual preocupação com a cultura, foi lenta e deveu-se a acções de alguns autarcas. O Presidente de Câmara Sr. Bártolo adquiriu em bloco, a uma editora, um conjunto de bibliografia dos anos setenta. O Dr. Azevedo Brandão quando foi vereador da cultura encontrou um pequeno espaço para abrir uma biblioteca ao público. Foi o primeiro andar da escola nº3 de Espinho. Encontrou com disposição de aí trabalhar o Fernando Maia, que teve de ir fazer um curso de técnico de biblioteca. Foi posteriormente reforçada com a vinda da Alexandra Rodrigues que entrou já com formação técnica. A D. Elsa, que se seguiu ao Dr. Brandão na vereação da cultura, teve o meu contributo para organizar a equipa da biblioteca e para concorrer aos apoios que na altura a Secretaria de Estado disponibilizava para a construção de edifício para biblioteca. Por proposta da D. Elsa, ao Presidente de Câmara Dr. Lito de Almeida celebrou comigo um contrato de prestação de serviços para desenvolver os serviços culturais e concorrer aos apoios para a construção de uma nova biblioteca. A primeira equipa foi recrutada de forma muito heterogénea e com gente muito nova que se mostrou muito interessada e se entusiasmou com o desafio. A Fernanda que vinha da ocupação de tempos livres. A Josefina Resende do desemprego de longa duração. O Rui também dos tempos livres, e a Teresa que já tinha frequentado o ensino superior,mas preferiu trabalhar na biblioteca. Tínhamos assim dois técnicos, o Fernando Maia e a Alexandra Rodriques. Aos novos recrutados, eu e a D. Elsa quase os obrigamos a ir para Coimbra frequentar um curso de técnico de biblioteca. O Rui, a Fernanda Godinho, e a Josefina Resende, fizeram-no com esforço, mas entusiasmo e bom resultado. Mais tarde a Isabel Catarino veio integrar o grupo. A competência da Biblioteca de Espinho aumentou de forma notória até mesmo na Biblioteca Nacional de Lisboa que nos forneceu de forma pioneira o programa de informatização. Não havia ainda um novo edifício, mas a capacidade técnica era excelente apesar das instalações provisórias e exíguas. A aprovação do projecto para a construção de novo edifício para a biblioteca foi conseguido ainda no tempo da D. Elsa Tavares e do Presidente Sr. Romeu Vitó. Na realidade foram dois projectos muito discutidos e analisados, nos mais variados pormenores, que tive com o saudoso Arquitecto Rui Lacerda e a que mais tarde se juntou o Arquitecto Castelo. Foram muitos dias passados à frente do estirador a discutir com o Arquitecto Rui e com o Arquitecto Castelo a melhor forma de concretizar o programa de biblioteca de leitura pública. Até ao dia em que fomos a Lisboa discutir com os arquitectos e técnicos do então IPLB a aprovação do projecto.  Dos iniciais técnicos, O Fernando Maia que desde cedo se interessou por computadores, veio depois a Licenciar-se em Engenharia Informática. A Alexandra Rodrigues veio mais tarde a frequentar Ciência da Informação. Refiro isto, para que se tenha a noção de que na administração pública há pessoas com valor, que adquirem competências ao longo da vida, e que quando incentivadas e reconhecidas trabalham com gosto e eficiência. E é normal que recordem com orgulho os seus percursos pessoais e profissionais dedicados ao serviço público e à cultura.

Este ambiente de criação de equipas e formação técnica senti-o igualmente em muitas outras bibliotecas, do Norte e Centro do país, por onde fiz formação a técnicos de biblioteca. A qualificação dos recursos humanos das bibliotecas quase que partia do seu interior, e hoje infelizmente não tem qualquer incentivo dos responsáveis políticos. As actuais debilidades das bibliotecas públicas estão em parte nesta falta de sensibilidade dos autarcas para a necessidade da melhor qualidade dos recursos humanos. E que estes só se conseguem com incentivo e reconhecimento.

A reposição da carreira específica de Biblioteca e Arquivo é crucial para o futuro destes serviços equipamentos.


Nota: As referências pessoais foram citadas de memória. Os referidos terão a liberdade de corrigir qualquer  imprecisão que possa existir.

 

 

António Regedor

 

publicado por antonio.regedor às 13:53
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