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Imagem: onomastikos. Do Grego. Acto de nomear, dar nome, estudo dos nomes próprios, ciência dos nomes. Onomástico é também em biblioteconomia o catálogo pincipal, catálogo de autores e obras anónimas.
Sabemos da existência de normas ISO para oa mais diversos produtos.
Também para as referências bibliográficas há normas ISO. Estão traduzidas para utilização nos vários países, e também para Portugal nas Norma Portuguesas. A NP 405-1 para documentos impressos ; NP 405-2 para material não livro; NP 405-3 para documentos não publicados; e NP 405-4 para documentos electrónicos.
De acordo com a NP 405-1 e de modo muito simples, as referências bibliográficas devem ter: APELIDO, Nome – Título. Local de Edição: Editor, data de edição. ISBN.
Sim, desta forma, e com a pontuação indicada.
Há outra forma de referência, prevista também na NP-405, para corresponder aos textos científicos com citação denominada Autor (data) ou Autor (data: pag.). Neste caso a referência será:
APELIDO, Nome (data) Título. Local de edição: Editor. ISBN . Apesar deste último elemento (ISBN), por ser mais recente na tradição da referência, quase nunca aparecer.
No caso de ser uma contribuição numa outra publicação apresenta-se da seguinte forma: APELIDO, Nome – Título. In APELIDO, Nome – Título. Local de Edição: Editor, data de edição. ISBN.
Um artigo numa revista: Autor – Título. Revista. Local. ISSN. Vol. : nº (data) p. páginas.
No caso de artigos de jornais assinados: Autor - título. Jornal (data)
Artigo de jornal não assinado: Título. Título do periódico, data. Pagina.
Tese, dissertações, trabalhos académicos: Autor – Título. Local de edição: Editor, data. Tese, disertação, ou outra.
A NP 405-2 é destinada a material icónico (cartazes, gravuras, postais) filmes, microfilmes e microfichas multimédia, discos e cassetes, diapositivos, transparências, brinquedos e modelos. Segue o mesmo princípio e acrescenta a descrição física do documento referido. Autors – Título [tipo de documento]. Local:Editor, ano, Descrição física.
Alguns Exemplos:
Gravura
GUIMARÃES, José de - La tentation. [Documento icónico]. [Balaia: Club Méditerranée], 1987. 1 gravura: serigrafia, color. ; 70x100cm. Assin. E data a lápis preto no canto inf. Direito. Prova não comercial de uma tiragem de 99.
Postal
“Lord Byron”[Documento icónico]: “1788-1824”. Litografiade LopesJúnior. [Lisboa]: Biblioteca Nacional, 1989. 1 postal: p&b; 15x10 cm.
Filme
As pinturas do meu irmão Júlio [Filme]. Realização, fotografia, montagem e produção Manoelde Oliveira; poemas e comentários José Régio. Lisboa: ICALP, 1965. 1 filme em bobona (15 min): color., son. ; 16 mm. Som: Abreu de Oliveira. Música: Carlos Paredes.
CD
DEBUSSY, Claud – Prélude à l’après-midi d’un faune; Nocturne; La mer. Orchestre de la Suisse Romande; Armin Jordan, dir. [S.l.]: Erato, f. 1991. 1 disco (CD).
Objecto
“Bébé Eunuco”. [Objecto]. Alicante: Famosa, [1988]. 1 boneca (pijama, babete, vestido, touca e biberão): borracha e tecido, color. ; 30x12x9 cm. Famosa: 81591
Para os documentos não publicados é indicada a NP 405-3 e aplica-se a cartas, ofícios, circulares, manuscritos, música manuscrita. Deve aplicar-se as normas gerais das NP 405-1 e NP 405-2 e ainda dar nota de que tipo de documento se trata e qual a sua acessibilidade (onde se encontra).
Alguns Exemplos:
Cartas
VISEU. Câmara Municipal. Ofício nº 2362. 1988-02-22. Acessívelna AssociaçãoPortuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, Coimbra, Portugal
Manuscrito
PIMENTA, Belisário – Os Batalhões Académicos de Coimbra[manuscrito]. [1925]. Acessível na Biblioteca Geral da universidade, Coimbra, Portugal. Ms. 3058.
Material Cartográfico
PLANTA Geral do Hospital de Lamego. Escala 1:2000. [1892?]. 1 planta. Acessível na Biblioteca Central da Fauldade de Medicina. Coimbra. Portugal. APH-3-1.
Finalmente a NP 405-4 trata da referência para documentos electrónicos. Aplica-se a livros electrónicos, bases de dados, programas, revistas, artigos e outras publicações electrónicas, a news groups, lists de discussão e mensagens. O formato é idêntico ao usado para os documentos impressos, acrencentando a seguir ao título a menção [em linha]. A seguir aos elementos de publicação é colocada a data de actualização quando ela se verificar. Sege-se a data de consulta e no final a disponibilidade e acesso. Para um livro em linha a referência pode ser:
Autor – título [em linha] Local de publicação: Editor, data. [daat da consulta] a disponibilidade com a menção: disponível em WWW: URL: http://www................
António Borges Regedor
National School Library Standards for Learners, School Librarians and School Libraries. American Association of School Librarians (AASL) 2017
ISBN-13: 9780838915790
A Associação Americana de Bibliotecários Escolares (AASL) publicou um novo conjunto de normas para bibliotecas escolares em 2017.
Aí são estebelecidos critérios paramedir o desempenho dos bibliotecários escolares.
São indicadas cinco funções para o bibliotecário escolar: Lider, Companheiro de instrução, especialista em informação, professor e administrador de programa.
Table of Contents Part I: Introduction and Overview
Chapter 2: Introduction to the Learner Standards
Chapter 3: Introduction to the School Librarian Standards
Chapter 4: Introduction to the School Library Standards
Part II: Standards Integrated Frameworks
Chapter 6: Include
Chapter 7: Collaborate
Chapter 8: Curate
Chapter 9: Explore
Chapter 10: Engage
Part III: Assessment and Evaluation
Chapter 12: Measuring Learner Growth
Chapter 13: Measuring School Librarian Growth
Chapter 14: Evaluating School Libraries
Part IV: Scenarios for Professional Learning
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REDIB
Rede Ibero Americana de Inovação e Conhecimento Científico
Universidade do Porto realizou no passado dia 21 um seminário da REDIB, a Rede Ibero Americana de Inovação e Conhecimento Científico (http://redib.org). O objectivo foi apresentar as oportunidades que a REDIB oferece no sentido de promover a qualidade editorial das publicações científicas portuguesas e de gerar indicadores que ajudem a avaliar a sua qualidade e impacto.
Recentemente foi efectuado um acordo com a Clarivate (ex ISI e ex Thomson Reuters) que permite à REBID proporcionar indicadores de impacto baseados em citações tanto ao nível do Artigo como da Revista, e gerar um Ranking de Publicações REDIB. A Clarivate tem a responsabilidade de elaborar a metodologia deste ranking.
As intervenções foram de Eloy Rodrigues da Universidade do Minho e Presidente da Confederation of Open Access Repositories(COAR). Referiu que actualmente o serviço RCAAP centraliza 51 repositórios institucionais, 74 revistas, um repositório de dados e ainda um portal brasileiro. Isto totaliza 127 recursos e 1 465 517 documentos indexados até à data de 21 de Novembro de 2017.
O Acesso Aberto vem ganhando terreno com 41 títulos de revistas activas na SCIelo portugal, e 88 revistas na Directory of Open Access Journals (DOAJ). Eloy referiu ainda o muito que se terá de discutir e encontrar caminho para as métricas do futuro. Ou seja, passar “das métricas dos contentores às métricas de conteúdo”, Como ele próprio refere. Parece-me ser um trabalho paralelo, mas ainda mais atrasado que os grandes passos dados no Open Access.
Em contraste com esta vontade de encontrar novas métricas, esteve a intervenção de Miguel Garcia da Clarivate Analytics que incidiu sobre o actual paradigma bibliométrico. A contagem de citações, quer para avaliar o factor de impacto da revista, quer para avaliar o factor de impacto do investigador. (h-index que combina a produtividade com as citações do autor. Mesmo com todas as limitações que este modelo implica.)
Finalmente a REDIB é uma plataforma para o desenvolvimento do espaço Ibero Americano de conhecimento. Remonta a 2005. No seu plano estratégico esteve o incentivo à edição de publicações científicas e à criação de um repositório de publicações electrónicas, associado a um sistema de índices indicadores de impacto dos artigos publicados. Nos seus objectivos está a criação de um sistema aberto com ênfase nas Humanidades e nas Ciências Sociais. Contribuindo dessa forma para a criação de um grande repositório Ibero Americano de publicações de investigação. Neste projecto estão já reunidas 817 instituições, 2059 revistas e 655 072 documentos.
António Regedor
Avaliação de Instituições de Ensino Superior no ranking “SIR IBER 2017”
A Revista Internacional de Información y comunicación publica um “Ranking Iberoamericano de Instituciones de Educación Superior 2017”. É o “SIR IBER 2017 SCImago Institutions Rankings”. O “El SCImago Institutions Rankings de Iberoamérica (SIR IBER)” é uma classificação, entre outras, das Instituições de Ensino Superior, baseada na sua produção científica durante os cinco anos anteriores.
Dados da Unesco de 2015 referem que o conhecimento científico mundial produz cerca de dois milhões de trabalhos científicos.
A avaliação da actividade científica apoiada em métodos bibliométricos tem sido considerada e aceite até ao momento pela comunidade científica.
Tem sido este modelo de avaliação da produção científica a base para a tomada de decisões e de financiamento.
A detecção de algumas limitações a este paradigma, fruto da transferência da visibilidade também da actividade científica para o espaço da WEB, tem originado a sua ruptura no sentido de se terem vindo a adicionar outros tipos de medições. Não se produziu ainda uma ruptura Popperiana , mas não se tendo abandonado ainda o anterior paradigma estamos em nítida mudança. O paradigma anterior não comporta todas as alterações que a WEB pressiona.
As próprias bases de dados dão-se conta disso, e simultâneamente são agentes de mudança.
No caso da SCImago Research Group, desde 2009 desenvolve a SCImago Institutions Rankings (SIR) como ferramenta de análise da avaliação de instituições de produção científica. Este Ranking SIR publica dois grupos. O SIR World para a actividade científicamundial, e o SIR IBER para a actividade científica de Espanha, Portugal e países da América latina. Este ranking classifica as instituições de ensino superior do mundo iberoamericano que tenham publicado pelo menos um trabalho em revistas científicas indexadas na Scopus durante os cinco anos anteriores.
Factores de medição:
Investigación – indicador obtido a partir das publicações na Scopus. Constitui 50% para o indicador do ranking.
Innovación – capacidade da instituição desenvolver patentesa fonte deste indicdor é Patstat3. Constitui 30% para o indicador do ranking.
Impacto Social - Examina os esquemas de publicação na WEB. As fontes são o Google e a Ahrefs4. Constitui 20% para o cálculo do ranking.
Em 2017 havia um total de 1 607 organizações quepublicaram em revistas indexadas na Scopus. O mundo iberoamericano representa 21,7% deste universo.
Enquanto que 65% das instituições se concentram em cinco países, : Brasil (28%), México (18%); Colombia (9%), Argentina (6%) y Perú (4%), a produção científica concentra-se em Espanha(37%) e no Brasil (27%).
Bibliografia
Bornmann, Lutz (2017). Measuring impact in research evaluations: a thorough discussion of methods for, effects of and problems with impact measurements.
Moed, Henk F. (2009). New developments in the use of citation analysis in research evaluation. Archivum Immunologiae et Therapiae Experimentalis, 57, 13. https://doi.org/10.1007/s00005-009-0001-5
UNESCO. (2015). Research Evaluation Metrics. http://unesdoc.unesco.org/Ulis/cgibin/ulis.pl?catno=232210&set=00580A04D3_0_61&gp=0&lin=1&ll=1 Van Raan, Anthony F. (2004). Measuring Science.
Waltman, Ludo (2016). A review of the literature on citation impact indicators. Journal of Informetrics, 10(2), 365-391.
Wilsdon, James; Allen, Liz; Belfiore, Eleonora; Campbell, Philip; Curry, Stephen; Hill, Steven; Johnson, Ben (July, 8th 2015). Metric Tide - Higher Education Funding Council for England. The Metric Tide: Report of the Independent Review of the Role of Metrics in Research Assessment and Management: https://doi.org/10.13140/RG.2.1.4929.1363 http://www.hefce.ac.uk/pubs/rereports/year/2015/metrictide
http://www.elprofesionaldelainformacion.com/index.html
Lista das Instituições de ensino superior portuguesas do ranking SIR IBER 2017
1 Universidade de Sao Paulo
2 Em Portugal 1 Universidade de Lisboa
6 Em Portugal 2 Universidade do Porto
23 Em Portugal 3 Universidade de Coimbra
26 Em Portugal 4 Universidade de Aveiro
27 Em Portugal 5 Universidade do Minho
30 Em Portugal 6 Universidade Nova de Lisboa
99 Em Portugal 7 Universidade de Tras-os-Montes e Alto Douro
101 Em Portugal 8 Universidade da Beira Interior
103 Em Portugal 9 Universidade do Algarve
116 Em Portugal 10 Instituto Politecnico do Porto
128 Em Portugal 11 Universidade de Evora
131 Em Portugal 12 ISCTE Instituto Universitario de Lisboa
155 Em Portugal 13 Instituto Politecnico de Lisboa
165 Em Portugal 14 Universidade Catolica Portuguesa
177 Em Portugal 15 Instituto Politecnico de Coimbra
193 Em Portugal 16 Instituto Politecnico de Braganca
197 Em Portugal 17 Universidade dos Acores
204 Em Portugal 18 Instituto Politecnico de Leiria
212 Em Portugal 19 Universidade da Madeira
232 Em Portugal 20 Instituto Politecnico de Setubal
233 Em Portugal 21 Universidade Lusofona de Humanidades e Tecnologias
247 Em Portugal 22 Universidade Fernando Pessoa
272 Em Portugal 23 Cooperativa de Ensino Superior, Politecnico e Universitario
277 Em Portugal 24 Instituto Politecnico de Viseu
288 Em Portugal 25 Instituto Superior de Psicologia Aplicada
289 Em Portugal 26 Universidade Aberta
321 Em Portugal 27 Instituto Politecnico de Viana do Castelo
328 Em Portugal 28 Instituto Politecnico do Cavado e do Ave
332 Em Porrtugal 29 Instituto Politecnico de Castelo Branco
381 Em Portugal 30 Instituto Superior da Maia
394 Em Portugal 31 Nova School of Business and Economics
397 Em Portugal 32 Instituto Politecnico de Tomar
415 Em Portugal 33 Egas Moniz Cooperativa de Ensino Superior
430 Em Portugal 34 Universidade Lusiada
433 Em Portugal 35 Instituto Politecnico de Santarem
446 Em Portugal 36 Instituto Piaget - Cooperativa para o Desenvolvimento Humano, Integral e Ecológico, CRL P
450 Em Portugal 37 Instituto Politecnico da Guarda
459 Em Portugal 38 Instituto Politecnico de Beja
463 Em Portugal 39 Universidade Europeia
474 Em Portugal 40 Instituto Politecnico de Portalegre
501 Em Portugal 41 Universidade Portucalense Infante D. Henrique
513 Em Portugal 42 Escola Universitaria Vasco da Gama
513 Em Portugal 42 Universidade Lusofona do Porto
529 Em Portugal 44 Escola superior de Enfermagem do Porto
530 Em Portugal 45 Academia Militar PRT
533 Em Portugal 46 Universidade Autonoma de Lisboa
540 Em Portugal 47 Universidade Atlantica
553 Em Portugal 48 Instituto Superior Dom Afonso III
553 Em Portugal 48 Instituto Superior Miguel Torga
556 Em Portugal 49 Escola Superior de Enfermagem de Lisboa
566 Em Portugal 52 Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril
567 Em Portugal 53 Instituto Superior de Ciencias Educativas
577 Em Portugal 55 Escola Superior de Saude de
577 Em Portugal 55 Escola Universitaria das Artes de Coimbra
578 Em Portugal 56 Escola Superior de Educacao Joao de Deus
579 Em Portugal 57 Escola Superior de Artes e Design
579 Em Portugal 57 Instituto Superior de Gestao
579 Em Portugal 57 Instituto Superior de Linguas e Administracao, Leiria
579 Em Portugal 57 Instituto Superior de Saude do Alto Ave
580 Em Portugal 58 Escola Superior Artistica do Porto
580 Em Portugal 58 Escola Superior de Educacao de Paula Frassinetti
580 Em Portugal 58 Instituto de Estudos Superiores de Fafe
580 Em Portugal 58 Instituto Superior Politecnico Gaya
582 Em Portugal 59 Instituto Portugues de Administracao e Marketing, Lisboa
582 Em Portugal 59 Instituto Superior Bissaya Barreto
http://www.elprofesionaldelainformacion.com/index.html
É um livro sobre o nuclear, coordenado por António Eloy.
Tem mais de trinta colaborações que abordam de diversas formas as questões e as actividades contra a poderosa indústria da produção de plutónio agregada ao nuclear de produção energético. É todo um mundo político, financeiro e industrial e militar que tem alguns combatentes e que neste livro dão testemunho na priemira pessoa.
A primeira apresentação do livro será em Cuenca no dia 24 de Novembro, onde estarão cerca de dez colaboradores.
No dia 7 de Dezembro, entre as 19 e as 21 horas, será o lançamento nacional será na Fábrica do Braço de Prata em Lisboa.
São colaboradores:
António J.Regedor,
António M. Redol,
António Sá da Costa
Carla Graça
Carlos Laia,
Carlos Pimenta & Henri Baguenier,
(Chema)José Mazon,
Francisca(Paca)Blanco,
Francisco(Paco)Castejon,
Francisco Ferreira,
Isabel do carmo,
João Joanaz Melo
João Paulo Cotrim,
José Luiz A. Silva,
José Martins de Carvalho
José Ramon Barrueco,
Manuel Collares Pereira,
Luís Silva,
Miguel Manzanera,
Mila Simões Abreu,
Nuno Farinha,
Nuno Sequeira,
Paulo T, Santos,
Pedo T.da Mota,
Raquel Montón,
Romão Ramos,
Susana Fonseca & Nuno Borge,
Viriato Soromenho Marques,
Yolanda Picaso.
O site http://www.visualcapitalist.com/ publica um gráfico com a dívida mundial (63 Triliões de dólates). Relaciono esta informação com uma nova preocupação. A da banca sombra que vai para além destes números e não é, neste gráfico contabilizada.
Há, mundialmente, uma dívida, pública e privada, que é visível e contabilizada. Mas há também a par desta uma outra dívida que está na sombra e não se lhe conheçe a real dimensão.
De acordo com Eric Toussaint, durante os anos 70 a 90 verificou-se a desregulação que veio a dar na política de subprime e no desastre da falência do Lehman Brothers e doutros bancos.
Com isso emergiu a crise financeira que “desde 2007, nenhuma das falências bancárias foi causada por essa falta de pagamento. Nenhum dos resgates bancários levados a cabo pelos Estados teve como causa a suspensão de pagamentos por parte de Estados sobreendividados”.(Toussaint).
Essa crise, essa desregulação, essas falências de bancos geridos por imprudência, ganaância e crime, está a ser paga pelos contribuintes.
Mas mal resolvido um problema, logo surge outro. Agora é a dívida sombra, a que resulta de empréstimos feitos por entidades que estão fora de qualquer mecanismo de regulação.
Esta dívida sombra é já uma enorme preocupação.
O Shadow Banking, ou actividade bancária sombra, é já um enorme problema. É algo de que se fala pouco e apenas é atendida por poucos economistas mais atentos e menos “teologizados” pela religião do mercado ultraliberal e desregulado. A este novo perigo se referem Francisco Louçã e Michael Ash no livro “Sombras. A desordem financeira na era da globalização” acabado de editar pela Bertrand.
O problema é já muito grave nos Estados Unidos e China. Calcula-se que nestes países, perto de 40% do total do crédito seja sombra. ( Bloomberg https://www.bloomberg.com/view/articles/2017-03-28/shadow-banking-is-getting-bigger-without-getting-better ).
Para estes autores uma nova crise é dada como certa.
António Regedor
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