. A linha do Vouga voltou a...
. Mosteiro de São Salvador ...
. ...
. IFLA e Lei de Bibliotecas...
. Manifesto 2022 para as Bi...
. Boavista
. O Porto ainda a meio do s...
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
Aí onde os duendes habitam, e a fada Morgana e o mago Merlin reinam, tudo se harmoniza. Os fetos ficaram secos do verão, ainda corre um fio de água que alimenta cascatas e poças para nos banharmos. O corgo é calmo e caldo, a águas agitada nas caldeiras das cascatas, e serena nas poças que as enormes pedras roladas represam. Não tarda que as pequenas chuvas e a humidade nocturna façam por magia surgir cogumelos. É o tempo dos passeios e últimas folias antes do rigor do inverno. O tempo de fazer voar as vassouras arremessando as folhas secas no bailar bem a meio da clareira ao luar. O tempo das bruxas.
António Borges Regedor
Há lugares que perduram. Placas que revelam termos diferentes para o mesmo objecto. O conceito é psicológicamente diferenciado. A mesma casa que no início d século XX vendia móveis, era um bazer de móveis. A palavra Bazar é de origem Persa. Resulta do antigo dialecto pahlavi “baha-char” que significa lugar dos preços.
Bazar é um mercado. Tem todo o tipo de produtos, mas também se associa a objectos invulgares, exóticos. E importante, está também associado a preços baixos. Pode também ser uma loja de miscelânea de produtos muito diferentes: papelaria, produtos de leimpeza, roupas, ferragens, etc.
Bazar de móveis e agradavelmente um termo interessante.
O maior Bazar do Mundo é o de Teherão
Durante muito tempo, demasiado, os Museus foram pouco aliciantes para o público. Muitos, infelizmente, ainda o são. O Ecomuseu de Barroso em Montalegre foge a esse esteriótipo. Nele pode encontar-se o aliciante da dinâmica informativa que produz melhores resultados formativos. Para além das várias ferramentas digitais de informação, há uma característica a evidenciar. É a sua componente sensorial global. A visão, a que estamos acostumados mesmo nos museus mais estáticos. O Tacto, com a possibilidade de tocar nos vários objectos sem que ponha em causa a sua preservação. Já há muito havia no ecomuseu uma caixa sensorial do tacto que serve a identificação de produtos através do tacto. Uma caixa onde se mete a mão e se procura identificar o que contém. Pode ser batata, centeio, castanha ou outro dos produtos da região. A audição resulta de muitas ferramentas digitais e multimédia. O paladar fica para o final, após a visita à colecção, na loja do ecomuseu onde pode comprar diversos produtos locais, e deixando para o exterior para onde se prolonga o ecomuseu, nas lojas, cafés e restaurantes para saborear muito da gastronomia local.
António Regedor
A edição científica, após os anos setenta, foi passando das Universidades para empresas editoriais de iniciativa privada. Os ranking de citações e de factores de impacto favoreceram o ambiente em que rapidamente estas empresas editoriais ocuparam todo o terreno da publicação científica. O passo seguinte foi, naturalmente, o da concentração com a compra das pequenas editoras pelos grande grupos de investimento. A consequência foi o processo de duplo pagamento pela publicação. Os investigadores a terem de pagar para publicar e a terem de voltar a pagar para ler o publicado. A resposta ao monopólio da publicação científica é actualmente a publicação institucional em repositórios de acesso aberto. Mas não é toda a publicação. Longe disso. A indústria editorial científica aind é predominante. Surgem entretanto fenómenos marginais que tentam contornar essa ditadura da publicação privada, cara e exclusiva. É o caso do site pirata Sci-Hub que disponibiliza gratuitamente literatura científica das revistas científicas.
Calcula-se que este site, criado em 2011, disponibilizaria em 2017 cerca de 68,9% dos 81 milhões de artigos científicos publicados no Mundo. Sendo que 85,2% correspondem a artigos de revistas acessíveis por subscrição. (Dados de: “ The Oligopoly of Academic Publishers in the Digital Era” realizado por um grupo de investigadores da Universidade de Montreal (Canadá).
Himmelstein DS, Romero AR, McLaughlin SR, Greshake Tzovaras B, Greene CS.(2017) Sci-Hub provides access to nearly all scholarly literature. PeerJ Preprints5:e3100v1 https://doi.org/10.7287/peerj.preprints.3100v1
Vincent La rivière, Stefanie Haustein, Philippe Mongeon. The Oligopoly of Academic Publishers in the Digital Era. Plos. Publicado em June 10, 2015. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0127502
António Regedor
Os espaços “Makerspaces” são espaços de ambiente digital e manual, de cooperação, coworking, espaço de trabalho, para curiosos, empreendedores, criativos podem aprender e desenvolver os seus próprios projectos ou simplesmente satisfazer as suas curiosidade e produzir as suas realizações.
São espaços que disponibilizam informação, facilities e ferramentas diversas e em ambiente colaborativo potenciam aprendizagens, projectos e negócios, mum ecosistema de crriatividade e inovação.
As bibliotecas, constituem a base desta perspectiva de aprendizagem e criação. Com pequenas aportações são potencialmente geradoras de resultados cognitivos, sociais colaborativos, criativos e de elevado potencial económico e empresarial.
É recente, mas já com alguns estudos, este modelo de desenvolvimento das bibliotecas públicas. Apresentamos um pouco da bibliografia recente e já monográficamente estruturada do interesse que suscita esta matéria. É bibliografia muito actual que registo desde 2014 até ao ano passado.
Roffey, T., C. Sverko, et al. (2016). [e-Book] The Making of a Makerspace: Pedagogical and Physical Transformations of Teaching and Learning: Curriculum Guide. Vancouver, Canadá, University of British Columbia, 2016
Blikstein, P., S. L. Martinez, et al. (2016). [e-Book] Meaningful Making: Projects and Inspirations for Fab Labs + Makerspaces. Torrance, CA USA, Constructing Modern Knowledge Press, 2016.
Roslund, S. and E. P. Rodgers (2014). [e-Book] Makerspaces: 21 century skill innovation library. Ann Arbor, Michigan, Cherry Lake Publishing, 2014.
Berman, E. and P. Thomas [e-Book] San José Public Library Mobile MakerSpace Guide. San José, Californía, San José Public Library
Kirk, E. H. and R. Morgan-Hatch (2015). [e-Book] Co-Making: Research into London’s Open access Makerspaces and Shared Workshops Workshop East. London, London Legacy Development Corporation, 2015
Grave, Colleen. Librarian’s Guide to LittleBits and STEAM. Library Journal, 2016
António Regedor
Na Universidade de Salamanca há um blog de título “Universo aberto”. É um blog da biblioteca da faculdade de Traducción y Documentación da Universidade de Salamanca.
Há também um programa de rádio semanal sobre arquivos e bibliotecas. O título é: “Planeta Biblioteca”. Fica o link para poderem apreciar um dos programas. Este dedidado aos livros electrónicos e à leitrua digital.
. Livros que falam de livro...
. Dança
. Rebooting Public Librarie...