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José Afonso morreu há 30 anos.
E torna-se incontornável não falar desta voz da canção de Coimbra, deste estudante da Universidade mais antiga do País, desta autor, compositor, músico e cantor, símbolo de uma geração contestadora da ditadura e da guerra, e simultâneamente faminta de liberdade, cidadnia, paz, modernidade, conhecimento, progresso e bem estar social, fundamental para a realização pessoal.
Torna-se inevitável, lembrando José Afonso, recordar a geração que se radicalizou contra a ditadura, a academia que se radicalizou contra o obscurantismo, os estudantes das colónias que se radicalizaram contra a intransigência colonial, e os oficiais capitães, subalternos e milicianos que se radicalizaram contra a guerra
Torna-se memória a canção que foi senha de saída dos quartéis, para ir fazer um golpe militar desenhado num mapa de estradas, que caminhou por uma revolução de conquista de direitos políticos, laborais, sociais, culturais. Que deu expressão a quem tinha medo, rendimento a quem vivia de esmola, casa a quem vivia em barraca, escola a quem nunca lá entrara, passaporte a quem tinha dado o “salto”, europa a quem nunca tinha ido para além do “adro”, mundo a quem nunca tinha visto o “mar”.
Tanto tempo e tão pouco em 30 anos. Tanto tempo e tão pouco Zeca junto de nós.
António Regedor
“4 3 2 1” is a new book of the popular writer Paul Auster
Archibald was born on March 3
This literary novel is a sweeping story of inheritance, family, and love. Here we follow four identical versions of Archibald Isaac Ferguson from his birth on March 3, 1947, through his four parallel and entirely different lives.
Vilfredo Pareto foi um economista liberal e sociólogo italiano do século XIX.
Era anti-socialista, defensor do mercado e do ponto de vista siciológico era defensor da dominação das elites.
Assim sendo, foi um dos teóricos do fascismo.
No âmbito da ideologia liberal considerava que a democracia era uma ilusão.
Do ponto de vista sociológico considerava que uma classe dominante sempre subsistirá enriquecendo-se cada vez mais.
A sua perspectiva económica é a da redução drástica do Estado
Ora foi isto que aconteceu no tempo de Mussolini: Destruição da liberdade política; Substituição da gestão estatal pela gestão privada; Diminuição dos impostos sobre a propriedade; Alberto De Stefani ministro das finanças de Mussolini reduziu impostos, aboliu isenções fiscais que beneficiavam contribuintes de de renda mais baixa, facilitou as transações com ações, desregulou os alugueis, privatizou os seguros de vida e transferiu a gestão do sistema de rádio para o setor privado
O século XXI foi nitidamente marcado pelo reanimar destas ideias, agora em movimento denominado neoliberal. O menos estado, a venda dos bens públicos a privados, o aumento das desigualdades por perda dos mecanismos de redistribuição da riqueza e a consequente concentração dessa riqueza, por destruição da classe média e alargamento da base de empobrecimento.
E tudo isto, já resultou em grandes tragédias como nos documenta a história.
A Universidade de Chicago é considerada o berço da ideologia neoliberal, pelo predomínio do pensamento de Milton Friedman, representante da escola monetarista, da absoluta liberalização do mercado e do não intervencionismo regulador estatal, a par das privatizações e da recusa dos gastos sociais.
Sabemos que o mercado por si é devorador. Impiedoso na obtenção de lucros que sem regulação e intervenção orientadora do estado, leva à concentração da riqueza num cada vez mais pequeno número. O actul 1% contra os 99%. É a intervenção do estado que pode traçar políticas e que através dos gastos sociais promove a redistribuição da riqueza produzida. A escolha é clara.
António Regedor
Mais uma livraria alfarrabista fechou. Desta vez em Faro. A Livraria Simões faliu. Ficaram quinhentos mil livros no limbo, sem perspectiva imediata de vida. Enquanto aberta, os livros esperavam por curiosos, colecionadores, estudiosos e menos endinheirados. Agora o sábado dia 4 de Janeiro serão ofercidos a quem os quiser lá ir buscar. Talvez a Biblioteca Pública de Faro também possa acolher alguns para lhes dar terceira vida.
Muitas histórias terão estes livro para contar para além da que contam por palavras do seu autor. Da sua primeira vida tipo a tipo, linha a linha e página e volume. Da entrada na máquina de intintar e na máquina do mercado editorial. Da tipografia para a estante. A da montra para os mais sortudos, e a daprateleira de cima para os que do esquecimento se vão livrando.
Depois a segunda vida na mão do leitor, e de mão em mão dos empréstimos e dedicatórias. Algumas vidas pacatas na estante da livraria doméstica ou na agitação da vida, tida, do comércio alfarrabista.
Agora uma nova tentativa de vida, nova mão, novo futuro. Incerto.
António Regedor
Vanessa Redgrave actriz inglesa fez no dia 30 de Janeiro 80 anos de idade. Venceu o Óscar de actriz secundária no filme “julia” de 1977 contracenando com Jane Fonda e Meryl Streep. https://www.youtube.com/watch?v=IAcOsK9gRLk Participou em “Blowup up” 1966; “Camelot” 1967; “Isadora” 1968; “Mission: Impossible” 1996; “Murder on the Orient Express” 1974 adaptação de um livro de Agatha Christie; “A Month by the Lake” 1995 contracenando com Uma Thurman; “The Trojan Women” 1971 contracenando com Katharine Hepburn; “Cradle Will Rock” com um elenco que inclui John Cusack e Susan Sarandon; “Yanks” contracenando com Richard Gere; “The House of the Spirits”, adaptação do romance de Isabel Allende; “The Pledge” 2001 contracenando com Jack Nicholson; “The Charge of the Light Brigade”, 1968; “Mrs. Dalloway” 1999 adaptação do romance de Virginia Woolf; “Wilde” 1997 adaptação da biografia de Oscar Wilde.
António Regedor
Maria José Moura é uma das pessoas mais conhecidas da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas. Fez o curso de bibliotecário-arquivista e exerceu a profissão na universidade de Lisboa durante 20 anos. Foi presidente da BAD (associação de bibliotecários, arquivistas e documentalistas e dirigiu a rede nacional de bibliotecas públicas. Publicou recentemente no “Notícia BAD” jornal dos profissionais de informação, alguns apontamentos sobre 50 anos de profissão. Da sua profissão.
Como ela própria diz e lembrando Raul Proença: “… não haverá profissão bibliotecária em Portugal enquanto as diferentes bibliotecas do país…não exigirem aos seus funcionários um diploma de estudos bibliotecários”.
Também por isso se bateu. E dessa luta dos bibliotecários portugueses resultou o Decreto-Lei nº 247/91 de 10 de Junho de 1991 que estabelece o estatuto das carreiras de pessoal específicas das áreas funcionais de biblioteca e documentação e de arquivo. Infelizmente hoje os profissionais deixaram de ter este instrumento de dignificação da biliotecas e arquivos, da profissão e dos profissionais. Urge voltar a repôr o sentido dessa legislação de 1991.
As relações internacionais fora também uma sua preocupação e de entre as inúmeras iniciativas internacionais, refere o 2º seminário Luso-Espanhol realizado em Espinho, a que dá destaque com fotografia da época. Foi na sessão de abertura presidida pela vereadora Elsa Tavares com , com Ana Paula Gordo, Maria José Xerez, do Ministério Espanhol, Maria José Moura e António Martin Oñate, da Associación Andaluza de Bibliotecários.
A génese do programa de bibliotecas de leitura pública para portugal que se concretizou na e rede nacional de bibliotecas municipais, também passou por Espinho e pela capacidade de na época se ter sido capaz de atrair uma reunião internacional desta temática para a nossa cidade.
António Rgedor
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