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Os limites das métricas em cienciometria
Nas recentes jornadas da Associação Portuguesa de Documentação e Informação de Saúde (APDIS) que se realizaram a 20-22 de Abril na Universidade de Coimbra, foi apresentada uma comunicação que questiona um dos limites das métricas tradicionais da cienciometria na área da saúde e apresenta uma outra métrica para a determinação da relevância clínica.
O estudo da autoria de Ivan Luiz Marques Ricarte, Maria Cristiane Barbosa Galvão, Fabio Carmona, Danielle Fernandes Santos tem por título “Citações e fator de impacto não refletem relevância clínica da informação em saúde”.
A critica incide nas métricas tradicionais, as citações e o factor de impacto, não reflectirem relevãncia clínica da informação em saúde.
O Objetivo do estudo foi: Avaliar se a quantidade de citações do artigo e o fator de impacto do periódico estão associados à relevância clínica da informação, considerando a perspectiva dos profissionais da saúde que assistem diretamente a pacientes
Essencialmente pretende-se saber se há diferença entre a relevãncia que é percebida pelos profissionais de saúde e a quantidade de citações e factor de impacto do artigo.
Usa um índice de relevância clínica assente em percepção qualitativa arrumada em três classes de artigos publicados em PubMed com citações em ISI Web of Science e em Google Scholar e factor de impacto segundo a base de dados SCImago Journal & Country Ranking.
Os participantes foram médicos, farmacêuticos e enfermeiros. Usados 144 resumos e obtidas 7559 respostas.
O estudo afirma que as “Citações e fator de impacto não expressam relevância clínica” e conclui que: “Medidas baseadas em quantidade de citações podem ser úteis para avaliar o uso da informação académica por académicos, mas não conseguem capturar o impacto que essa informação pode ter na prática clínica e, portanto, não são úteis como uma métrica para a translação do conhecimento”
Medidas como o CRII (Clinical Relevance of Information Index, a medida usada no estudo) “capturam o impacto da informação na assistência a pacientes e podem ser utilizadas para avaliar o processo de translação do conhecimento e o impacto social de pesquisas académicas” http://apdis.pt/publicacoes/index.php/jornadas/article/view/100/134
António Regedor
Nas visitas ao extrangeiro aproveitei sempre para visitar bibliotecas. Ao visitar Cuba, não podia, evidentemente, deixar de me proporcionar uma visão própria das bibliotecas locais. Visitei a Biblioteca Nacional de Cuba José Martí, que faz cento e quinze anos. Bastou dizer que também era bibliotecário, para me ser oferecido o sorriso e simpatia pela consideração da visita. Curioso é que a Asociación Cubana de Bibliotecarios (ASCUBI) tem apenas vinte e sete anos. Tive também oportunidade de ver uma biblioteca de escola primária. Naturalmente não faltou a visita aos livreiros alfarrabistas, eles também parte integrante dos que na vida dedicam parte do seu tempo à preservação do património bibliográfico.
Curiosamente as fábricas de charutos estão intimamente ligadas ao património bibliográfico e à literatura. Ainda hoje existe nessas fábricas a figura do “leitor”. Ainda assisti a uma “leitura”, na altura da minha visita, muito mais ideológica que literária. Aquando da minha visita a leitura incidia mais nas notícias do quotidiano que na literatura clássica que dá nome aos charutos “Conde de Monte Cristo” do Dumas, o “Romeu e Julieta” de Shakespeare, o “Sancho Pança” de Cervantes.
Obviamente que por vários dias em Havana percorri os caminhos dos turistas e tracei outros percursos ao acaso pela cidade. Do jogging na 5ª avenida aos bairros onde a informação de interesse comunitário era feita pela comunicação afixada na parede pelos CDRs. E, claro, não podia faltar o banho em Varadero.
António Regedor
A Revista Ibero-Americana de Ciência da Informação A RICI é um periódico científico editado pela Faculdade de Ciência da Informação (FCI) da Universidade de Brasília (UnB) no Brasil por meio do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação. No sistema de Periódicos Qualis da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) está atualmente classificada como B1 na área de Ciências Sociais Aplicadas I (2015).
Nossa revista e seus artigos estão indexados, depositados e cadastrados em diversas fontes com o propósito de promocionar e dar uma maior visibilidade a seus conteúdos.
Por Uma Semântica Do Patrimônio Cultural
Ana Lúcia de Abreu Gomes
Preservação De Acervo Audiovisual
Angélica Gasparotto de Oliveira
História Do Papel: Panorama Evolutivo Das Técnicas De Produção E Implicações Para Sua Preservação
Clara Landim Fritoli, Eduardo Leite Krüger, Silmara Küster de Paula Carvalho
http://periodicos.unb.br/index.php/RICI
António Regedor
Agradável Imagem e Texto apresentados pela "Livraria Manuel Ferreira"
Para que servem livros antigos? Por que, para que colecionar livros raros? Essas perguntas lembram-me uma história que se conta.
Dizem que um poeta francês foi uma vez apresentado a um riquíssimo banqueiro. O apatacado personagem perguntou ao poeta:
- Para que serve a poesia?
E o poeta respondeu-lhe:
- Para o senhor, não serve para nada.
Tinha razão o poeta. Para muita gente, tudo na vida deve ter uma utilidade. Para essa gente pretensiosa não adianta explicar certas coisas, elas não chegaram ainda a um desenvolvimento cultural suficiente para apreciar as coisas sem utilidade aparente.
Se nós examinarmos a evolução, o progresso do mundo, notaremos que só nos países mais adiantados se dá valor às coisas sem utilidade apreciável. É com o progresso material , com a riqueza, que surge a culura, o amor e o respeito pelas coisas tidas como inúteis. É nos países adiantados que se encontram as mais belas bibliotecas, os museus, as coleções particulares de arte. Não quero dizer com isso que só nesses países há gente capaz de apreciar devidamente essas coisas, mas quero notar que esse fato é um índice de progresso. Não é somente a produção per capita que indica o adiantamente de uma região.
Quando se estuda a história das grandes bibliotecas do mundo, das grandes bibliotecas nacionais que fazem o orgulho de muito povo, vê-se logo que elas se formaram, tendo como base uma coleção particular e foram se enriquecendo com a aquisição ou doação de outras coleções particulares. Foram os Mazarin, os Grenville, os Barbosa Machado que, legando ou vendendo seus livros à nação, enriqueceram o patrimônio nacional.
Se não fossem os amadores americanos que reuniram coleções, alguns à custa de paciência, conhecimento e gosto, outros a poder de milhões, o que seria das famosas bibliotecas e museus dos Estados Unidos? Ninguém pode hoje estudar seriamente Shakespeare e seu tempo, sem frequentar a Folger Library, em Washington e não em Londres, na biblioteca formada por H. C. Folger, no prédio que ele mandou construir.
Seria um não acabar mais o querer mostrar que, graças a colecionadores particulares, muito tesouro é salvo. (...)
A bibliofilia não é somente um passatempo de homens cultos, um hobby inocente, um emprego de capital para alguns espertos, um negócio para milhares de pessoas no mundo. É uma obra de benemerência.
Se depois de todos esses argumentos ainda houver quem lhe pergunte: "Para que serve colecionar livros raros?" - então voltaremos à velha história que acima contei. Para aqueles que lhe fizeram pergunta, responda: "Para você, não serve para nada".
Ruben Borba de Moraes, 'O bibliófilo Aprendiz". Casa da palavra produção editorial.4ª edição. Rio de Janeiro [2005]
http://us6.campaign-archive2.com/?u=51928d86ee7fd5e215898fb4b&id=4f8ebac4b0
E quando um café ostenta em cima um pequeno tripé, isso não tem necessáriamente de ser a ementa ou a promoção do dia, mas tão só a oferta de uma frase .
António Regedor
Biblioteca Escolar no Sistema Bibliotecário
Universidade Fernando Pessoa
Sábado, 18 de junho de 2016
Das 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 17h30
Prof. Doutor António Regedor
Programa:
4.1. A transposição do modelo de sistema para a realidade do agrupamento.
4.2.O sucesso da biblioteca escolar como projecto educativo.
Destinatários:
Professores Bibliotecários
Certificação:
Ação temática de curta duração, de cariz científico e pedagógico, com duração de 6 horas, conforme despacho n.º 5741/2015, de 30 de maio.
Informação:
(i) A participação nas ações de curta duração tem como limite máximo um quinto do total de horas de formação obrigatórias (Art. 3.º).
(ii) A competência para o reconhecimento das ações é da Universidade Fernando Pessoa, através do seu Centro de Formação Contínua – ES-CEFOC.
(iii) O reconhecimento decorre da apresentação do requerimento dos interessados ao ES-CEFOC, acompanhado de documento comprovativo de presença e do programa temático da ação realizada.
(iv) O reconhecimento requer a verificação das seguintes condições:
Valor:
30 euros.
25 euros para associados
Número mínimo de participantes: 12
Formulário de Inscrição
Área reservada a preenchimento pelos serviços | Inscrição Nº |
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Elementos de identificação do candidato |
Nome: |
Morada: | Tel.: | Email: |
Código Postal: | NIF: |
Cartão Cidadão/BI nº: | Idade: | Data de Nascimento: |
Nome da escola: | Concelho da escola: | Grupo de docência |
Dedignação da ação de curta duração que pretende frequentar: |
Áreas de conhecimento, para outras acções de curta duração, que tenha interesse em participar: Escolha até 10 áreas prioridade (1 “maior interesse” a 10 “menor interesse”) |
Indique outras áreas de conhecimento, para outras acções de curta duração, que tenha interesse em participar | Prioridade |
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Os documentos devem ser todos enviados para o seguinte email: es-cefoc@ufp.edu.pt |
El periódico “El profesional de la información”: se propone tratar el tema : Públicos vulnerables y empoderamiento digital
Análisis, reflexión y debate en torno al impacto social de las nuevas tecnologías en red. Colectivos susceptibles bien de padecer efectos negativos al acceder a contenidos y servicios del universo digital (públicos vulnerables), o de quedar excluidos de esta nueva esfera de relaciones (vulnerabilidad relacional).
Análisis sociológico de situaciones de vulnerabilidad o exclusión social generadas por las TIC.
Herramientas, prácticas, modelos y propuestas para reducir los riesgos, o a incrementar las opciones de participación y acceso para los colectivos vulnerables.
Además de niños y menores de edad, la atención de este número se dirige también a otros colectivos de riesgo en el ámbito de las TIC, tanto en términos de usos y gratificaciones, como de accesibilidad, integración y participación en las mismas.
El empoderamiento digital no se circunscribe exclusivamente a los grupos y colectivos de riesgo, sino que se extiende a toda la sociedad en general.
La participación digital ha abierto nuevas fórmulas para la movilización social activa, para el denominado “clickactivismo” y, en definitiva, para dar a la ciudadanía nuevas herramientas que les permiten cambiar el rol tradicional de receptor pasivo, y convertirse en emisores de información.
Dar voz a las minorías, solidarizarse con situaciones de injusticia, llegar, de manera colaborativa mediante la comunicación social digital, a expresar sentimientos, ideologías, acciones que dan paso a nuevas formas de interacción.
As métricas alternativas continuam a ganhar mais interesse e são cada vez mais objecto de atenção e estudo.
Realiza-se a 28 e 29 de Setembro de 2016 a 3ª Conferência de Altmetrics. O local é Bucareste – Universidade de Medicina e Farmácia Carol Davila.
Esta nova abordagem ao impacto , visibilidade e influência da produção científica, não parece ser concorrente com as tradicionais contagens de citações para determinação de factor de impacto de revistas científicas e hindíce de autor. Estas novas metodologias, ferramentas associadas e empresas já criadas para o efeito, mostram-se complementares ás tradicionais contagem de citações.
Isto é visível no lote de organizadores onde se encontram a DataCite, Wellcome Trust, almetric, Elsevier e Crossref. Contam como sponsors a Plum Analytics y Frontiers.
Os temas sugeridos são:
A organização recebe ainda de bom grado ideias nãointegradas nas categorias sugeridas.
http://altmetricsconference.com
António Regedor
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