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“- No dia em que você compreender que o negócio dos livros é uma miséria pegada e decidir aprender a roubar um banco, ou a criar um, que vem dar ao mesmo, venha ter comigo e eu explico-lhe umas coisas sobre fechaduras.”
Zafón, Carlos Ruiz - A sombra do vento. Lisboa: D. Quixote, 2004. ISBN 972-20-2709-3. p.63
Não conhecia o prazer de ler, de explorar portas que se nos abrem na alma, de nos abandonarmos à imaginação, à beleza e ao mistério da ficção e da linguagem. Tudo isso para mim nasceu com aquele romance. Já beijaste alguma vez uma rapariga,...?
Mas é essa mesma sensação, essa faísca da primeira vz que não se esquece.
“Seguimos o guardião através daquele corredor palaciano e chegámos a uma grande sala circular onde uma autêntica basílica de trevas jazia sob uma cúpula retalhada por feixes de luz que pendiam lá do alto. Um labirinto de corredores e estantes repletas de livros subia da base até à cúspide, desenhando uma colmeia tecida de túneis, escadarias, plataformas e pontes que deixavam adivinhar uma gigantesca biblioteca de geometria impossível.”
Zafón, Carlos Ruiz - A sombra do vento. Lisboa: D. Quixote, 2004. ISBN 972-20-2709-3. p.13
Os Árabes invadiram o Turquestão e aprisionaram alguns fabricantes de papel chineses, que ensinaram a arte aos captores. Estes introduziram a arte em Samarcanda em 751.
Samarcanda, onde se faziam excelentes culturas de cânhamo era um local ideal para o fabrico de papel.
Hárune-al-Ráxede trouxe fabricantes de papel chineses para Bagdad em 793. Pouco depois a arte chegou a Damasco que durante vários séculos foi a principal fonte de abastecimemto do mundo. (McMurtrie 1965)
McMurtrie, Douglas C. - O Livro: Impressão e fabrico. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. [1982 impressão]
“ Contou os quarenta duros, que naquela época eram uma verdadeira fortuna, e estendeu-mos. Eu limitei-me a recusar em silêncio. Barceló franziu o cenho.
(...)
_ Vamos, sessenta duros e abres uma caderneta de aforro, que na tua idade há que pensar no futuro.
Recusei de novo.
(...)
- Vamos lá a ver menino; mas o que é que tu queres?
_ O que eu quero é saber quem é Julián Carax, e onde posso encontrar outros livros que ele tenha escrito.”
Zafón, Carlos Ruiz - A sombra do vento. Lisboa: D. Quixote, 2004. ISBN 972-20-2709-3.
Já leste "a sombra do vento" de certeza.
- não, não li, nem conheço.
Não é possível, conheces concerteza.
- não, não conheço. Empresta-me que leio.
E comecei a ler.
"Qual não foi a minha surpresa ao descobrir que o meu pai, livreiro de raça e bom conhecedor dos catálogos editoriais, nunca tinha ouvido falar de 'A sombra do Vento' " (Zafón 2004: 19)
Zafón, Carlos Ruiz - A sombra do vento. Lisboa: D. Quixote, 2004. ISBN 972-20-2709-3. Pag. 19.
Iniciei-o na sexta feira de 28 de Janeiro de 2005. Há quase 16 anos. Foi talvez um dos primeiros blogs exclusivamente dedicados à Indústria Editorial, ao Livro e às Bibliotecas. E fi-lo para dar apoio à cadeira de Edição e Marketing que na altura leccionava no curso de Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação na Escola de Estudos Industriais e de Gestão do Politécnico do Porto.
Curiosamente o primeiro post foi sobre Gestão de Bibliotecas Públicas.
Logo de seguida, no dia 31 era referido o software livre, isto em 2005.
Registo vários alunos que participaram na experiência: Natália Sarmento, Cristina Mouta, Tiago Fernandes e Vitor, Cláudia Alves, Tânia Alves, Susana Albuquerque, Elsa Barros, Sara Aguiar, Natália Santos, Natália Sarmento.
No ano seguinte, o blog teve a participação de alunos da Pós-Graduação em Ciências da Informação e da Documentação da Universidade Fernando Pessoa: Luís Norberto Lourenço, Gaspar Matos.
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