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BIBLIOTECA DE PENAFIEL e PÚBLICO ADULTO
Refiro a programação da biblioteca de Penafiel, porque me parece seguir o caminho que mais desenvolve e mais inclui a biblioteca na comunidade. Um Workshop dirigido ao público adulto. Organizado por uma associação local, e com o patrocínio da Associação de Amigos da Biblioteca. É este método que me parece o mais adequado para colocar a biblioteca no centro da comunidade de modo a ser sentida por esta como uma utilidade, e coisa sua.
O Phísico (como na Idade Média se denominavam os médicos)
No seculo XI o mundo islamico contribuíra, no fundamental, para o desenvolvimento científico, técnico e humanístico. Dessa acção resulta muito do nosso conhecimento da cultura clássica, tornada possível pelos centros de tradução localizados no espaço islâmico onde coabitavam Judeus, Cristãos e Islâmicos. Era igualmente a porta do Oriente fonte de inovações. Nessa época Bagdad era o centro mundial do fabrico e exportação de papel. A referência do filme a Ibn Sina como médico, é limitadora já que este é também dos mais importantes lógicos aristotélicos a par de Averróis, nascido no Al-Andaluz, na cidade de Córdova, já no sec XII. Ou ainda Al-Farabi, outro aristotélico que viveu em Bagdad e em Alepo na Síria. Morreu em Damasco no sec X.
O filme transporta-nos para o momento alto, tolerante e progressivo da cultura islâmica medieval. Em tudo diferente à corrente que hoje enforma o islamismo mais sanguinário, o Wahhbismo que surgiu apenas em meados do século XVIII e que nesta altura contou com o apoio das tribos da família de Saud actual monarquia da Arábia Saudita.
António Regedor
Da adaptação de “Os Maias” ao cinema.
Escrevo ainda sem ver o filme, mas com grande espectativa.
Porque é de novo uma visita a um dos romances marcantes de Eça de Queirós e da Literatura Portuguesa.
Porque é mais um filme português, e de um dos marcantes realizadores actuais.
Porque dá o mote a que muitos outros filmes de momentos e documentos marcantes da cultura portuguesa sejam colocados no ecrã.
Porque dá espaço de trabalho a actores portugueses. Isto independentemente de também ficar satisfeito quando vejo surgir trabalhos de produção conjunta com outros países, melhorando dessa forma as condições de financiamento e alargamento de mercado e de visibilidade para os actores.
Espero que o filme me agrade.
António Regedor
Semana cultural na Biblioteca de Gondomar de 13 a 20 de Setembro 2014.
Com actividades variadas. Feira do Livro, claro. Uma biblioteca coloca sempre o foco no livro, na poesia, leituras encenadas, mas também, música, dança.
Um dos livros a apresentar é o da amiga Maria Otília Lage, “Correspondência Jorge de Sena e Mecia de Sena “Vita Nouva” (Brasil, 1959-1965)
António Regedor
Apócrifa é uma nova revista, jovem, a ser divulgada dia 12 de Setembro, pelas 18 horas, na Biblioteca Municipal almeida Garrett - Porto, no âmbito das actividades da Feira do Livro.
Terá também apresentação na Biblioteca Municipal José Marmelo e Silva – Espinho no dia seguinte, 13 de Setembro pelas 15,30 horas.
António Regedor
Mais uma Feira do Livro no Porto. Esta com nítidas diferença. A feira possível. A tese hegeliana talvez nos venha a dar no futuro uma síntese de feira com melhor da tese e da antítese, ou seja do melhor que as feiras têm comportado ao longo do tempo.
Escrevi neste mesmo blog em 3 de Fevereiro de 2008:
Considero que a Feira do Livro no Pavilhão do Palácio de Cristal tinha melhores condições. Melhores condições ambientais. No pavilhão havia um espaço para as crianças que quanto a mim só pecava por ser pequena e pouco visível. O espaço de café e auditório era muito agradável. Talvez fosse interessante outros espaços com actividades paralelas com forte componente da imagem e música dirigidos essencialmente ao segmento de público jovem.
A tenda pareceu-me sempre espaço de parente pobre. Mas como a sua necessidade é evidente, então seria de aumentar e estender o espaço de tendas até À Biblioteca Almeida Garrett de modo a aproveitar ainda a galeria deste edifício e inserir a própria Biblioteca numa grande festa do livro e da edição.”
E a 10 de Maio de 2010:
Confesso que gostaria mais da Feira em espaço coberto. Com zonas de leitura e descanço. Zona de restauração e bares. Babysiting e biblioteca infantil e juvenil com actividades.
O Palácio parece-me bem e seria forma de o utilizar e linkar à biblioteca e à galeria de arte. O que nunca foi feito”
Continuo a preferir os espaços fechados por razões de comodidade em caso de mau tempo. Mas como considerava há vários anos, aqui estamos no Palácio de Cristal, em ligação com a Biblioteca, onde a zona das crianças está acessível, e a Galeria. Música nos jardins, espaços de refeição e repouso dentro e fora da biblioteca.
Gostei do local escolhido. O meu reparo negativo vai para os estrados dos pavilhões que são descontinuados e constituem um enorme perigo de quedas. Além de uns tantos estrados improvisados de efeito estético negativo, ou ainda umas tábuas a ligar uns estrados a outros na vã tentativa de formar um passadiço.
Positivo é também ver as pequenas editoras, os livreiros e alfarrabistas que proporcionam ainda maior diversidade de oferta. Claro que faltam as grandes editoras. Mas certamente voltarão. Mesmo assim, são 107 pavilhões de exposição para venda de livros, em que pela primeira vez em 80 anos, a responsabilidade deste evento é da Câmara Municipal do Porto.
https://www.facebook.com/feiradolivrodoporto.cmp
António Regedor
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