. A linha do Vouga voltou a...
. Mosteiro de São Salvador ...
. ...
. IFLA e Lei de Bibliotecas...
. Manifesto 2022 para as Bi...
. Boavista
. O Porto ainda a meio do s...
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
A DGARQ – Direcção-Geral de Arquivos vai dar continuidade às celebrações
do Dia Internacional dos Arquivos, visando proporcionar a promoção e
divulgação da causa dos arquivos:
Dar a conhecer a enorme responsabilidade que representa a conservação,
preservação e divulgação das memórias individuais e colectivas, memórias que
representam a Identidade e o Património Cultural dos Povos e das Nações.
Consulte o pragrama e a ficha de inscrição aqui
http://dgarq.gov.pt/cooperacao-e-relacoes-externas/organizacao-de-eventos/di
a-internacional-dos-arquivos-2010/
Este é o texto que o meu amigo Luís Norberto Lourenço fez na sequência do seu desapontamento em relação à actividade de uma das bibliotecas por si frequentada.
É um exemplo, apenas um, do estado em que se estão a tornar algumas das bibliotecas de leitura pública.
Não calar, falar do assunto, não fingir que está tudo bem, é uma necessidade para melhorar a situação.
É perciso denunciar o que está mal, para elogiar o que vai bem
Entre 27 de Maio e 13 de Junho, a Feira do Livro do Porto regressa aos Aliados, festejando o seu 80º aniversário com novos horários e propostas culturais. Este ano a Feira do Livro funcionará das 12h30 às 23h30, de segunda a sexta, e das 11h às 23h30, aos fins-de-semana e feriados.
Confesso que gostaria mais da Feira em espaço coberto. Com zonas de leitura e descanço. Zona de restauração e bares. Babysiting e biblioteca infantil e juvenil com actividades.
O Palácio parece-me bem e seria forma de o utilizar e linkar à biblioteca e à galeria de arte. O que nunca foi feito
O prémio Astrid Lindgren Memorial (ALMA) foi criado em 2002 pelo governo sueco em memória daquela escritora, e destina-se a distinguir escritores, ilustradores e entidades de todo o mundo que promovam a literatura infantil.
Este ano o prémio foi atribuído à escritora belga Kitty Crowther, mas entre os mais de 150 nomeados estavam a escritora Alice Vieira e o projecto Palavras Andarilhas, da câmara municipal de Beja.
Em 1 de Junho de 2007 tinha já referido no blog http://bibvirtual.blogs.sapo.pt/tag/bibliotecas+itinerantes a importância do trabalho de Nuno Marçal. E divulgado o seu próprio blog http://opapalagui.blogspot.com/
Agora o bibliotecário Nuno Marçal, de 35 anos , responsável pela biblioteca móvel de Proença-a-Nova, é o candidato de Portugal ao prémio literário sueco Astrid Lindgren Memorial (ALMA),
Licenciado em Sociologia e com uma pós-graduação em Ciência Documentais, Nuno Marçal percorre habitualmente centenas de quilómetros com a carrinha-biblioteca para levar livros, DVD, revistas e jornais às aldeias e às escolas do interior.
A biblioteca itinerante dispõe de cerca de 1.100 livros e 157 DVD que os utentes podem levar para casa, além de alguns títulos da imprensa para leitura imediata, disponibiliza ainda malas com estes materiais para dois centros de dia.
A biblioteca móvel integra o projecto "Progride uma comunidade, uma família…" do Instituto da Segurança Social, cujos parceiros locais são a Câmara de Proença-a-Nova e a Misericórdia da Sobreira Formosa.
Em 2009, Nuno Marçal recebeu em Espanha um prémio da Associação de Profissionais de Bibliotecas Móveis "pelo seu compromisso profissional e social com os cidadãos mais desfavorecidos".
O seu trabalho pode ser acompanhado no blogue http://opapalagui.blogspot.com/.
. Livros que falam de livro...
. Dança
. Rebooting Public Librarie...
Recebi o convite via Facebook.
Estava em Castelo Branco, desloquei-me à biblioteca municipal da minha cidade para participar numa iniciativa que me daria um duplo prazer: a promoção da leitura e a comemoração da República.
No entanto, antes de chegar à biblioteca recolhemos uma agenda cultural de Castelo Branco... procurámos, procurámos, procurámos... NADA sobre a iniciativa!! Mau...
Cartazes nas imediações? NADA.
À entrada da biblioteca? Nenhum cartaz, nenhum prospecto em lado nenhum... bem, lá para as 11h 30m lá colocaram um único cartaz sobre o balcão da recepção!!
Deve ser uma espécie de divulgação... mas ao contrário!
Pedi informações aos funcionários da biblioteca sobre a iniciativa... "O quê? Não sei de nada! Tu sabes? Não! Vocês sabem de alguma coisa? Parece que há qualquer coisa..."
Segue-se um telefonema para o bibliotecário... Também não sabia!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Lá aparece alguém a dizer o que se iria passar...
Chega à hora, distribui-se um pequeno texto a um punhado de leitores para leitura individial... foi assim que se decorreu...
Quanto ao resto tudo bem:
sempre um "filme" para tirar fotocópias;
a exposições bibliográficas são coisa quase inexistente, só quando recebe as jornadas de história da medicina, preferem os "trapos", a "bonecada" e os "desenhos infantis"...
as revistas expostas mostram a actualização do acervo documental... revistas de 1999, 2003, 2005, 2007... números recentes? Procurem...
a arrumação das revistas nas estantes continuam na mesma... a revista que está em exposição... muitas vezes não coincide com as que estão no interior das caixas...
o poder político e o responsável da biblioteca continuam a fazer orelhas moucas a quem gostaria de se poder orgulhar da sua biblioteca e sai de lá sempre triste com o que vê!
a divulgação é o oposto do que deveria ser: a biblioteca cria um perfil no Facebook (muito bem, finalmente)... e em alguns computadores não se tem acesso ao... Facebook!!??
fazer uma iniciativa na bibliogteca é matá-la à nascença... nem as próprias iniciativas que organizam promovem, como esta...
cartão de leitor? ainda não temos...
a inauguração oficial até já esteve agendada... estamos "esperando"...
...
Mas está tudo bem... a malta até deve ser monárquica e os livros não importam nada!
Basta "animar" a criançada, dar uns jornais (durante algum tempo os semanarios independentemente do dia da semana em que saíam só chegavam à biblioteca à sexta-feira!) de borla para a terceira idade ler e nem precisa de pagar café, mais uns estudantes para compor a coisa, acolher folclore quanto baste, templários de ocasião... quanto ao resto tudo bem!
Ao fim e ao cabo os livros não protestam, os leitores que se incomodam são quase nenhuns e o poder tem maioria absoluta!
É a assim na Casa Grande dos Livros "estratégicamente ainda sem nome" de Castelo Branco...
Luís Norberto Lourenço