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A propósito do comentário da colega que escreveu: "Eu sou professora profissionalizada e de momento estou a terminar o Mestrado em Ciências da Informação e da Documentação"..."."Não estou, no entanto, em nenhum quadro de escola, nem sei se alguma vez estarei.
Tenho a certeza é que poderia desempenhar muito bem o cargo de professora-bibliotecária, não tendo para isso que retirar tempo à dinamização da biblioteca para fazer formação na área."
Gostaria de esclarecer duas questões que têm a ver com a formação específica em Biblioteca Escolar:
-O Bibliotecário Escolar deverá ter ao nível da formação específica de bibliioteca, a mesma formação que se requer para qualquer outro tipo de biblioteca;
-O que me parece vantajoso, e nisso estou de acordo, é que se acumule também a competência pedagógica de modo a enriquecer e potenciar o trabalho na biblioteca escolar.
Daí que considere que só deverá haver professores-bibliotecários com formação em Ciências da Informação e Documentação.
António Regedor
"Após a abertura deste concurso - caso não concorra ninguém para o lugar - o lugar é assegurado por outro professor dessa escola que pode não ter qualquer formação específica na área de Biblioteca. Apenas se deve comprometer a frequentar acções de formação nessa área.
Isto é, no fundo a ideia é excelente, mas na realidade poderá permanecer tudo na mesma". Armanda Quintela
Estou de acordo com a preocupação de Armanda Quintela:
Na verdade admitir que se pode ser professor-bibliotecário sem qualquer formação, é insistir no voluntarismo e na falta de rigor.
Dabemos que há muitos professores com formação em Ciências da Informação e Documentação ao nível da Licenciatura, Especialização/Pós-graduação e Mestrado. Há várias Universidaes e Politécnicos a formar nesta área. Não vemos razão para que não seja feita a exigência da formação específica para se ser professor-bibliotecário.
António Regedor
"De ze a 1 de Julho de 2009 às 00:27
Uma parte de mim concorda, outra nem tanto: porque será que essas formações continuam a ignorar a especificidade das bibliotecas escolares, das redes de bibliotecas escolares, até, não raro, das biblioteca públicas e da gestão de parcerias? Mesmo tendo tantas vezes professores como alunos?"
Agradeço o comentário e julgo que se refere às formações académicas. Posso aceitar que haja ainda alguma insuficiência no desenvolvimento de estudos sobre B.E..
No entanto devemos ter em conta que a abordagem das B.E. se faz em várias cadeiras e áreas da licenciatura e por maioria de razões o tema pode ser abordado nas formações pós-graduadas que como sabe são também muito influenciadas pelos interesses específicos dos formandos. Eu próprio tenho orientado estágios em Bibliotecas Escolares.
António Regedor
A Rede de Bibliotecas Escolares foi lançada em 1996. Curiosamente 10 anos após o início da Rede de Bibliotecas de Leitura Pública. No lançamento da RBE não foi feita de imadiato a exigência da colocação de um bibliotecário ou de um professor bibliotecário na Biblioteca. Ao fim destes 10 anos a Ministra da Educação vem finalmente anunciar a intenção de instituir o cargo de professor bibliotecário nas escolas. É o reconhecimento de uma necessidade, e consequentemente de uma lacuna que dura já há dez anos. Durante estes 10 anos as bibliotecas foram geridas, melhor ou pior, de forma voluntária e empírica. Estiveram sujeitas ao bom senso, à boa vontade, à boa disposição de professores. Na maior parte dos casos, os professores sem formação específica, foram-se socorrendo de formações de curta duração e de aconselhamento e apoio dos SABE (serviços de apoio às bibliotecas escolares) realizado pelas bibliotecas públicas. Já por diversa vezes afirmei a necessidade de as bibliotecas escolares serem orientadas tecnicamente por um especialista em ciência da informação. É indiferente que a designação seja "bibliotecário" ou "professor bibliotecário". O importante é que seja um elemento com formação específica em Ciências da Informação e Documentação. E a formação nesta área científica é feita neste momento ao nível da Licenciatura, da Pós-Graduação e Mestrado. Não há razão para que os bibliotecários escolares não tenham uma destas formações académicas.
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