Terça-feira, 30 de Janeiro de 2007
A Biblioteca Virtual da U.Porto promove, no próximo dia 7 de Fevereiro, o dia do E-book.
Esta iniciativa, a realizar no Salão Nobre da Reitoria da U.Porto (Praça Gomes Teixeira - 4099-002 Porto), terá a participação de um conjunto de editores e distribuidores, que apresentarão as diferentes plataformas de acesso a livros electrónicos disponíveis no mercado.
As inscrições para assistir ao evento são gratuitas, apenas tendo os interessados de enviar uma mensagem de correio electrónico para biblioteca.virtual@reit.up.pt, indicando o seu nome e a instituição a que estão ligados.
Programa
09h30 Abertura Jorge Gonçalves (Vice-Reitor) e Clara Macedo (Directora
da BVUP)
10h.00 Elsevier e-Books on Science Direct and Engineering Village / Javier
Arenas Ybarra e Isabelle Gochgarian
11h00 Ebsco Wiley e Springer / Lícia Vieira
11h40 Pausa para café
12h00 Ebrary / M. Gonçalves Neves
13h00 Almoço
14h15 Lusodoc eBooks uma realidade incontornável / Júlio Anjos
B Proquest-Safari; Myilibrary; Stat!REF; OVID / Miguel Silva
15h30 Taylor & Francis - eBooks: Towards the Digital Library / Carlos Gimeno
15h50 Pausa para café
16h10 Oxford Oxford Reference Books / Romy Fisch
16h30 Blackwell Reference Online & Blackwell Encyclopaedia of Sociology
Online / William Rossi
16h50 Sage / Helen Croke
17h10 Logiser NetLibrary / Dulce Guerreiro
17h30 Encerramento
Contacto e Inscrição:
Biblioteca Virtual da Universidade do Porto, Praça Gomes Teixeira 4099-002 Porto.
Email: biblioteca.virtual@reit.up.pt Tel. 220408154 / 220408111
Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2007
Do Médio Oriente chegam boas notícias. Não, não me enganei!
É um facto. Neste início de 2007, chega a boa notícia da reconstrução e reabertura de algumas das bibliotecas destruídas pela mais recente agressão israelita. Esta reconstrução foi possível em resposta ao apelo que os bibliotecários libaneses lançaram aos seus colegas no resto do mundo, e especialmente àqueles que se reuniam, na altura, em Seul,no congresso da IFLA.
Aquando do apelo foi também criado um blog para manter o mundo informado sobre a situação vivida pelos bibliotecários libaneses num país arrasado pela guerra, e como, "com alguma ajuda dos amigos"*, vão conseguindo ultrapassar as dificuldades ao longo do tempo.
Apesar de a situação ainda ser confrangedora, estas notícias deixam-nos pelo menos o sorriso de comprovarmos que não são apenas os homens-de-armas-de-guerra que sabem mobilizar-se em qualquer lado do mundo. Há outras armas, de outros homens/mulheres, que se hão-de mobilizar sempre, de uma forma ou de outra, para enfrentar escuridões.
Este blog está disponível no endereço
http://bibliban.over-blog.com.
*(trad. adaptada do título da canção de John Lennon e McCartney, perdoem-me os puristas...)
Cristina Mouta
Quinta-feira, 4 de Janeiro de 2007
Hoje, dia 4 de Janeiro, é o Dia Mundial do Braille, essa fabulosa ferramenta ao serviço de quem é portador de deficiência visual. Não é necessário enaltecer a sua utilidade, de tão evidente que é.
Para as unidades/centros documentais (melhor, para quem neles trabalha e os dirige), esta utilidade devia ser notória, e seria de esperar que fosse feito um esforço cada vez maior na disponibilização de documentos em Braille, e na aprendizagem e familiarização com este alfabeto (quer de quem dele precisa, quer de todos os outros, exactamente na mesma medida em que é útil saber linguagem gestual, mesmo quando se ouve e fala perfeitamente: a questão é que todos devemos poder comunicar com todos)
Esse esforço estaria completamente de acordo com a "Década da Literacia para Todos: voz para todos, aprendizagem para todos" declarada pela UNESCO para o período 2002/2013.
Ou será que isso de literacia não se aplica a todos?
Ou será que os portadores de deficiência "não são clientes" das unidades/centros de documentação?
Neste caso, como em muitos outros, a resposta difere consoante se trate de teoria ou de prática.
Embora haja com certeza mais quem se tenha lembrado, quero assinalar, pela positiva, a Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, em Braga, que realizou o evento "Braille para todos", sessão pública de iniciação ao Braille.
Menos felizes, creio, foram a BAD e a INCITE que, apesar das responsabilidades que têm no sector, nem sequer tocam no assunto do Dia Mundial do Braille no seu site.
As barreiras à acessibilidade não se criam só fisicamente: o esquecimento é uma barreira intransponível.
Cristina Mouta