Quinta-feira, 27 de Abril de 2006
Hoje foi dia do II Encontro de Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação.
Coloco-vos os resumos da sessão da manhã:
Mestre Yusef Hassan
SCImago Research Group
Visualización y Recuperación de Información
Resumo:
La investigación en técnicas de recuperación de información ha estado principalmente predominada por los sistemas de búsqueda por querying, en los que el usuario debe introducir una serie de términos de búsqueda para que el sistema pueda devolver una lista de resultados ordenados por relevancia respecto a su consulta. Sin embargo, este modelo de interacción presenta algunos inconvenientes, entre otros que el usuario no siempre sabe expresar qué está buscando.
Por ello, los sistemas basados en browsing gráfico - en los que se busca y explora la información mediante interfaces visuales - resultan de gran ayuda para multitud de usuarios que prefieren reconocer visualmente qué están buscando, y que además obtienen conocimiento añadido a partir de la comprensión de la representación gráfica utilizada.
En esta comunicación se presentarán diferentes tipos de VIRI (Visual Interfaces for Information Retrieval), y se mostrarán los desarrollos más destacados.
Prof. Doutora Maria Manuela Barreto Nunes
Universidade Portucalense
Literacia, literacias & o que mais se verá: o novo paradigma das bibliotecas enquanto ambientes de aprendizagem abertos
Resumo:
Nesta comunicação, evoca-se o processo evolutivo do conceito de alfabetização até ao actual conceito de literacia da informação e à percepção da existência, não de uma, mas de múltiplas formas de literacia. Nesse contexto, o papel das bibliotecas, nomeadamente nos estabelecimentos de ensino de todos os níveis, é questionado e revisto à luz de um novo paradigma civilizacional, no qual elas se concebem como ambientes alfabetizadores e promotores de literacias, o que tem implicações complexas ao nível da concepção dos espaços e da organização e prestação dos serviços.
Dra. Clara Macedo
Biblioteca Virtual da Universidade do Porto
Nem Muito Nem Pouco. A informação em dose certa.
Resumo:
Que informação é recuperável nos múltiplos instrumentos de pesquisa disponibilizados num mundo de tecnologia?
Que informação queremos, o que recuperamos e o que perdemos são problemas centrais quando nos vimos invadidos por aquilo que podemos chamar de googlemania. Para uma pesquisa eficaz que devolva uma informação pertinente e relevante é necessário que os produtos colocados no mercado disponham de um leque de ferramentas eficazes que permitam ao utilizador alargar ou restringir a pesquisa tendo a certeza que vai recuperar aquilo que realmente procura e quer encontrar. É ainda da maior urgência que os produtores dos sistemas de informação cheguem a um acordo que conduza à uniformidade de tratamento dos campos pesquisáveis e à utilização do mesmo tipo de operadores e limitadores para uma pesquisa transversal ou federada realmente válida e orientadora. Mas para que tudo isto seja possível o profissional da informação tem que adquirir o know-how necessário que lhe permita analisar e testar a estrutura lógica dos produtos existentes no mercado, construir estratégias conjugadas de pesquisa e formar utilizadores autónomos que consigam recuperar a informação em dose certa.
Priberam estabelece parceria com a Biblioteca Nacional no âmbito do M-CAST
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A Priberam será responsável pela importação para base de dados da versão portuguesa da Classificação Decimal Universal, ficando igualmente encarregue de desenvolver os mecanismos de navegação e pesquisa a utilizar no projecto CDU online. (2006-04-21)
Ver em:
http://tek.sapo.pt/4L0/660892.html
O Instituto Nacional de Estatística dinamizou a instalação de uma Rede de Informação do INE em Bibliotecas do Ensino Superior, abrangendo a maioria dos distritos do Continente.
Os utilizadores de informação estatística dispõem presentemente de uma Rede que lhes permite aceder à informação do INE em instituições de ensino superior localizadas em quase todas as capitais de distrito do continente.
Aderiram, até ao momento, 19 Universidades e Institutos Politécnicos.
Em todos os pontos da Rede é possível aceder, de forma gratuita, a:
produtos em papel e CD-ROM;
toda a informação publicada no site do INE;
Biblioteca Digital de Estatísticas Oficiais;
Destaques enviados pelo INE à Comunicação Social;
- outros serviços prestados pelo Instituto.
Dispõem ainda de um telefone com ligação directa e gratuita ao INE para esclarecimentos adicionais,
O acesso aos pontos da Rede é possível para qualquer utilizador de informação estatística.
(moradas e horários dos pontos de acesso em: www.ine.pt/redebibliotecas/pacesso.html)
O Instituto Nacional de Estatística dinamizou a instalação de uma Rede de Informação do INE em Bibliotecas do Ensino Superior, abrangendo a maioria dos distritos do Continente.
Os utilizadores de informação estatística dispõem presentemente de uma Rede que lhes permite aceder à informação do INE em instituições de ensino superior localizadas em quase todas as capitais de distrito do continente.
Aderiram, até ao momento, 19 Universidades e Institutos Politécnicos.
Em todos os pontos da Rede é possível aceder, de forma gratuita, a:
produtos em papel e CD-ROM;
toda a informação publicada no site do INE;
Biblioteca Digital de Estatísticas Oficiais;
Destaques enviados pelo INE à Comunicação Social;
- outros serviços prestados pelo Instituto.
Dispõem ainda de um telefone com ligação directa e gratuita ao INE para esclarecimentos adicionais,
O acesso aos pontos da Rede é possível para qualquer utilizador de informação estatística.
(moradas e horários dos pontos de acesso em: www.ine.pt/redebibliotecas/pacesso.html)
Terça-feira, 18 de Abril de 2006
CTDI 2006
II Encontro de Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação
27 de Abril de 2006
Instituto Politécnico do Porto
Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão
Vila do Conde
PORTUGAL
www.eseig.ipp.pt/ctdi2006
Tema :
Informação: Acesso e Preservação
O Dia Mundial do Livro comemora-se a 23 de Abril.
Neste dia faleceram Shakespeare e Cervantes.
Vamos todos cometer neste dia o pecado da leitura. Ler, Comprar para ler, Comprar para oferecer.
Poderemos também aproveitar para iniciar o movimento dos pecadores compulsivos da leitura.
Também podemos fazer como na catalunha e oferecer às mulheres uma flor (rosa vermelha para mostrar grande paixão e receber das mulheres um livro para pecar.
"Pirataria, meu caro amigo, é chamar pirataria ao empréstimo de um livro! Pirataria maior é chamar pirataria ao acto de deixar um livro em lugar público (aliás, já nem é pirataria, é uma tentativa descarada de intromissão nas liberdades individuais)! Qualquer dia temos todo o acesso ao conhecimento, mas mil e uma restrições para o difundir. As grandes editoras, discográficas e afins que se adaptem aos novos tempos e aos novos públicos, e não o contrário. Existem já bandas que prescindem da venda de suportes físicos, fazendo a promoção da sua produção intelectual em sítios que permitem descarregar as músicas livremente. O seu retorno financeiro é alcançado através dos concertos ao vivo e da venda de merchandising. Haja vontade e boa fé e a livre difusão de conteúdos será possível. Um escritor, por exemplo, pode ter outras contrapartidas financeiras para além da venda das suas obras (sessões de autógrafos, participações em debates, conferências, etc). Ou será que a perversidade é tanta que se admite usufruir da WWW mas só para proveito próprio? Não deixa, no entanto, de ser um pouco irónico que as origens da WWW provenham de um país que gosta bem mais de dar que receber. No entanto, a WWW transformou-se precisamente num dar e receber constante e, só assim sendo encarada, se poderá tornar num instrumento útil e despretensioso. É isto que incomoda os Rumsfelds deste mundo: a net está fora do seu controlo e, pior do que isso, já não conseguem aumentar as suas barrigas gordas com ela!"
Um abraço!
Gaspar
Sexta-feira, 7 de Abril de 2006
A Cristina Mouta lança um tema interessante para discussão.
1. Pirataria?
É pirataria emprestar um livro? Ou deixar o livro em lugar público depois de lido?
Não será pirataria pagar um preço exagerado por descarregar um conteúdo?
Como não tenho respostas, nem certezas, vou fazendo perguntas.
2. Parece-me preocupante a questão da impossibilidade de conservação de alguns conteudos.
Sabemos que a maior parte da informação produzida se perde. Sempre assim foi.
Mas também sabemos que a inform~ção que chegou até nós foi a que ficou registada nos suportes mais duradouros.
Registar informação para deliberadamente se perder ao fim de algumas utilizações parace-me insensato.
António Regedor
Quarta-feira, 5 de Abril de 2006
Estes softwares podem tornar-se numa barreira à preservação e acesso a conteúdos digitais.
Uma vez que estejam em causa documentos criados com este tipo de tecnologias e incluídos no sistema, existe a possibilidade de vários cenários crise, entre os quais:
- uma vez que estas tecnologias não são legíveis por todas as máquinas (e devido à normal obsolescência destas) os conteúdos podem tornar-se ilegíveis a relativamente curto prazo;
- Algumas das técnicas utilizadas incluem a degradação do conteúdo (e consequente ilegibilidade) assim que se verifique uma dada circunstância - que pode ser o ter-se atingido um número predeterminado de utilizações; num sistema de informação, quem pode prever esse número?
- A passagem de um conteúdo a domínio público implica a total inutilidade do documento tal como está, uma vez que os softwares DRM não prevêem esta situação e não podem ser modificados no documento. Assim, o seu uso enquanto material em domínio público está comprometido.
É, portanto, necessário seguir atentamente os desenvolvimentos desta situação, para se poderem fazer opções que permitam usabilidade a longo prazo, e não se transformem num grave problema.
Cristina Mouta
Os novos rumos seguidos pelas editoras de material digital (DVDs, e-books, sites que comercializam versões digitais de música e livros, etc.), para fazerem valer os seus direitos de propriedade industrial/intelectual, através de software DRM, fizeram recrudescer a polémica quanto aos limites impostos ao comprador legal relativamente ao uso efectivo dos conteúdos que adquiriu. A questão colocada é a do ponto justo de equilíbrio entre os direitos das partes envolvidas. Dois exemplos:
1 - Se compro um livro numa associação cultural ou num clube do livro, posso posteriormente deixar de ser membro dessa instituição que não perco o direito à legítima propriedade e uso desse livro; em contrapartida, se compro um ficheiro digital de música, ou um e-book, numa loja on-line (num site autorizado pelas autoridades competentes a fazê-lo), através da minha subscrição de membro, ao deixar de ser membro qualquer dos ficheiros que adquiri anteriormente é tão ilegal como se os tivesse pirateado logo à partida.
2 Se eu acordar com o autor de uma fotografia utilizá-la gratuitamente para fins beneficentes (por exemplo), assim que o contrato for assinado, e dentro dos termos dele, tenho o direito de a usar. Mas no caso de a fotografia ser digital, editada em formato digital e protegida através de software DRM, eu não vou conseguir fazê-lo, porque as restrições ao uso impostas por aquele software não são passíveis de alteração, e, claro, não sendo uma entidade consciente, o software não tem maneira de saber que o enquadramento legal mudou...
Pode saber mais nestes endereços
http://writersblocklive.com/part-156 www.hdboycott.com
Neste site, veja os links do menú da esquerda, onde pode encontrar muita informação.
Cristina Mouta