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Especialmente para os que estudaram, continuam a estudar ou vão estudar edição e marketing e indústria editorial, estejam atentos ao novo “produto” que vai ser lançado no mercado.
É um caso de estudo que podemos acompanhar desde a sua génese.
Através de uma notícia do http://www.portugaldiario.iol.pt/ de 2005/10/28 | 17:34 fiquei a saber que se prepara o lançamento de um livro com várias condições para se tornar num bestseller.
Reparem bem em todos os passos que estão a ser dados.
Em vez de começar eu a analisar, junto a notícia para o caso de quererem ser vocês a iniciar a análise deste caso de estudo.





Livro de português «pode mudar Igreja para sempre»
2005/10/28 | 17:34
http://www.portugaldiario.iol.pt/
Editora que comprou direitos admite que o autor Luís Miguel Rocha pode vir a ser o próximo Dan Brown, o americano que escreveu «O Código DaVinci»

A editora inglesa Jessica Woollard, que comprou os direitos do próximo livro do português Luís Miguel Rocha, «O Último Papa», está convencida que a obra «pode mudar a Igreja Católica para sempre».
Contactada pela Lusa, em Londres, a editora disse que está a haver uma grande procura pelos direitos de publicação do livro noutros países, facto que não a surpreende dado o perfil do escritor português.
«O Luís é muito bom escritor, muito inteligente e por isso não me espanta que seja visto como um potencial Dan Brown», acrescentou, referindo-se ao aclamado autor americano de «O Código Da Vinci», que já vendeu cerca de 40 milhões de exemplares em todo o mundo.
O enredo da obra ainda não é totalmente conhecido, mas pelas palavras de Woollard, que já leu o manuscrito e achou-o «muito entusiasmante», o estilo e o contexto também se assemelham aos adoptados por Brown.
«É sobre uma organização secreta que consegue chegar ao topo do Vaticano e ao coração dos governos por toda a Europa. E também sobre uma mentira que tem sido dita nos últimos 20 anos», explicou.
O dado que mais polémica pode trazer, de acordo com a editora da empresa Toby Eady, está relacionado com «uma pergunta sobre a morte de João Paulo I que pode mudar a Igreja Católica para sempre».
Em relação às perspectivas comerciais, Woollard diz que «ainda é muito cedo para falar do que pode acontecer no futuro», mas logo adiciona que tem «enorme esperança», por causa da procura que tem recebido nas últimas semanas.
«Em Espanha, o grupo Santillana já comprou o livro por uma verba muito alta, de cinco dígitos, e depois de ler apenas 50 páginas», acrescentou.
De resto, os direitos do livro estão a ser leiloados um pouco por todo o mundo.
«Começaram também a chegar muitas propostas da Ásia e da Europa de Leste», concluiu.
A editora Toby Eady, de que Jessica Woollard é directora, foi recentemente notícia no Reino Unido pela coincidência de ter lançado o livro «Incendiário», uma ficção baseada num ataque terrorista a Londres, exactamente no mesmo dia em que a capital inglesa foi sujeita a um ataque terrorista.





António Regedor