Quinta-feira, 30 de Junho de 2005
Durante o semestre de Edição e Marketing o blog foi usado especificamente como repositório desta cadeira. Terminadas as aulas, faz sentido o blog passar a tratar assuntos mais gerais de ciência da informação. Será esse o uso futuro do blog e poderá mesmo ser alargado o número de participantes.
Quero realçar a atenção, entusiasmo e participação de toda a turma do 4º ano de Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação da Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão.
Ficou mostrado que se pode estudar de forma diferente e criativa, partilhar com todos as leituras que cada um está a fazer. Ter um espaço de debate e inclusivé interagir com o exterior da escola.
Vamos continuar a usar o blog para nos mantermos em contacto.
António Regedor
Sexta-feira, 24 de Junho de 2005
O artigo Livros e Livros Limitados trata essencialmente de questões relacionadas com a indústria livreira, com todos os factores que tem vindo a provocar a crise, a debilidade na mesma.
Segundo uma sondagem feita pela APEL , Portugal é um país com muito poucos hábitos de leitura, portanto com escassos leitores, conclui-se principalmente que existem contingências económicas e culturais envolvidas no processo de forma recíproca
Os Portugueses não tem poder de compra, a elite dos considerados grandes leitores é diminuta e actualmente os seus intervenientes tendem a ler cada vez menos.
A rede de livrarias é restrita, concentra-se a maior parte nos grandes centros urbanos (60% em Lisboa), quanto a algumas distribuidoras abrem falência (Diglivro), assim o país vê-se obrigado a recorrer continuamente ao mercado Espanhol e as editoras sofrem as respectivas consequências.
Em Portugal, nunca houve uma forte indústria do livro, mas sim uma escassa edição editorial, juntamente com a inexistência de uma biblioteca que engloba-se obras essenciais, (nem sequer se encontravam as edições de grande parte dos clássicos portugueses, a tradução de qualquer ramo do saber era nula), quanto a outros países como é exemplo Londres, a situação foi sempre de um contínuo investimento em livrarias ricas e especializados.
Actualmente em Portugal, o mercado é dominado pela lógica das novidades ou seja, a quantidade de títulos novos é frequente (em 9196 livros publicados 6338 são títulos novos), sendo que a particularidade de hoje em dia, é a concentração das vendas num número pequeno de autores.
As livrarias sobrevivem num meio muito competitivo, dadas as suas dificuldades, facilmente se deixaram apanhar pela concorrência, mais concretamente pelos hipermercados e pela vulgaríssima FNAC, ambos garantem volumes de vendas superiores ás livrarias tradicionais. Para as editoras compensa-lhes ter como principais clientes, os grandes centros, visto que o retorno lhes esta assegurado .
Assim, as livrarias abrem falência, não conseguem vender, acumulam livros e a única solução possível é acompanharem o ritmo das famosas novidades e sem dúvida, criarem espaços mais atractivos, com mais dinâmica para que não sejam esmagadas, pelas restantes formas de aquisição de livros.
Em suma, o mercado livreiro começou por partir de uma crise conjuntural, mas com a falta de acção, rapidamente se transformou numa estrutural.
Elsa Barros
Terça-feira, 21 de Junho de 2005
O projecto pioneiro em Portugal de lançamento de uma publicação de índole jornalística exclusivamente na Internet pertence a um jornal de âmbito regional: o Setúbal na Rede. Criado pelo jornalista Pedro Brinca, o título estreia-se, tímida e discretamente, em Janeiro de 1998, disponibilizando, no início, a actualização semanal das notícias.
Visitem:
http://www.setubalnarede.pt/Susana Albuquerque
4ºAno CTDI
Baixe os mais recentes ebooks publicados e verifique na prática o eBook Marketing em acção!
Visitem, vale a pena!!
http://www.igpromo.com.br/default.aspSusana Albuquerque
4ºAno CTDI
Sábado, 18 de Junho de 2005
"THE FUNCTION OF LIBRARIES IN A MULTICULTURAL COMMUNITY" por Ton van Vlimmeren Biblioteca de Utrecht
"HISTÓRIAS DE IDA E VOLTA. O PATRIMÓNIO NARRATIVO DOS NOVOS EUROPEUS" por Filipe Leal e Ana Guerreiro Biblioteca Municipal de Oeiras
mais informação: www.cm-espinho.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=468&Itemid=1 Enviado por Fernando Maia em junho 18, 2005 07:41 PM
Neste movimento que se iniciou, surge mais um blog e desta vez é da autoria da Tânia.
Agora, para que a informação da ciência e tecnologia da informação se desenvolva ainda mais é necessário que estes blogs criem links entre si. Para que não fiquem isolados e para que unidos o movimento seja maior.
Vamos linkar os blogs de ciência e tecnologia da informação.
António Regedor
Sexta-feira, 17 de Junho de 2005
Olá pessoal, visitem este Blog
www.ctdi2005.blogspot.com
Ainda se encontra em fase de construção!
Deixem as vossas sugestões e digam o que gostariam de ver colocado no Blog!...
Tânia Alves
Aluna do 4º ano de CTDI
Quarta-feira, 15 de Junho de 2005
O tema da imprensa é abordado no livro de ficção escrito por Blake Morrison publicado originalmente no ano 2000 em Inglaterra por Chatto & windus com o título original The Justification of Johann Gutemberg.
A tradução de Joaquim Machado da Silva foi feita para a Temas e Debates em 2004.
Sendo um romance, contém pormenorizada informação sobre o início da arte da tipografia na Europa. Com Gutemberg como protagonista há também pinceladas sobre o panorama cultural e social da época de 1400.
O capítulo 2 tem informação interessante sobre a numeração em romano e em árabe. Percebe-se ao ler qual o tipo de leituras usuais na época. Encontramos informação sobre técnicas e equipamento necessário à impressão, sobre o papel e as peles ou velos, até mesmo quantidades das tiragens. Encontramos informação do deslocamento da tipografia de oriente para acidente. O capítulo 10 tem mesmo por título A descoberta do tipo.
MORRISON, Blake A justificação de Johann Gutenberg. Lisboa: Temas e Debates. 2004. ISBN 972-759-405-0
António Regedor
"770 milhões de seres humanos sofrem de subalimentação e 11 milhões
de crianças por ano morrem subalimentadas. Mil milhões de pessoas têm
peso excessivo e 300 milhões são clinicamente obesas. Os alemães (80
milhões de pessoas) gastam cerca de 2 500 milhões de dólares por ano
em alimentos e acessórios para animais de estimação. (...) A situação é ainda pior que o que se esperaria. O mercado de TI é um
mercado global onde os preços não diferem muito em diferentes países,
em contraste com, digamos, o pão e os livros. E os fornecedores mundiais
de equipamentos e suportes lógicos ocupam parcialmente uma
posição monopolista e impõem o seu sistema de preços (ou seja, o
licenciamento Microsoft incluindo o registo em linha).
O facto de os custos da infra-estrutura TI estarem deficientemente
adaptados aos mercados locais torna a posição relativa das pessoas dos
países em desenvolvimento pior do que a dos países desenvolvidos.
Estão a começar a «corrida para a lua» não do Cabo Canaveral ou de
Baikonur mas da Trincheira das Marianas. Além disso, existem obstáculos
criados localmente que impedem o acesso. Em muitos dos países
em desenvolvimento, as taxas locais são mesmo, em números absolutos,
superiores às dos Estados da OCDE. (...) Por que razão deveríamos centrar a atenção na tecnologia menos disponível
e por que razão deveríamos tentar usá-la precisamente a ela para
encurtar o fosso entre ricos e pobres? Se fosse a Internet a servir como
ferramenta para dar o salto, deveria ter que ser usada pelos analfabetos
(37% dos adultos nos países de baixos rendimentos). Mas as empresas
ocidentais não são incentivadas a produzir esses produtos tendo em
mente pessoas que de qualquer forma não podem pagar muito. (...) A maioria dos projectos originários dos países desenvolvidos proporciona
aos pobres o tipo de equipamento que é produzido e habitualmente
usado nos países industrializados, já que o mundo em desenvolvimento
ainda não conseguiu criar a sua própria indústria de computadores. (...) Quanto mais se agudizar o conflito entre o Norte e o Sul na agenda
política, mais debates haverá sobre o estilo de vida."
in
http://www.global-society-dialogue.org/eqpor.pdf (consultado a 15/06/05)
Cláudia Alves 4ºano CTDI
Pois é, pensaram que só as pessoas é que têm horóscopo?! Pois bem, saibam que a internet é aquário!! Para mais informações acedam à página:
http://hps.infolink.com.br/peco/fervil01.htmCláudia Alves 4ºano CTDI