. Ninguém perde um partido....
. Políticas Bibliotecárias ...
. Apresentação de Livro de ...
. Um grão de areia em 40 an...
. 40 anos de cidadania e am...
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
Fui às compras apenas para repor alguma coisa que estava em falta e obviamente mantive o meu critério de escolher preferencialmente português.
Os lacticínios, ovos e iogurte, de empresas portuguesas. O café foi “Delta” uma empresa portuguesa que não me inibe de fazer publicidade, pela consideração que tenho por esta empresa que tem política social. Que nunca trocou a sua origem em localização periférica e paga impostos em Portugal. Chouriço de Barrancos. Um Concelho que conheço razoavelmente. Tem na sua fábrica de enchidos uma das empresas mais empregadoras e grande contributo para a economia do Concelho. Comprei mel de urze e castanheiro da Serra da Malcata. Uma região que importa apoiar contrariando a redução demográfica e económica. Recuso por princípio mel de eucalipto ou de regiões e culturas que degradam o coberto vegetal do país e não respeitam as culturas autóctones com sustentabilidade ambiental. As frutas foram banana da madeira e pera do “oeste”. Da pera a qualidade e a preferência de uma região que depende economicamente do nicho de produção de fruta em que se especializou. Da Madeira por preferir um fruto nacional, de uma região onde essa produção é significativa para muita mão de obra local e porque o fruto é muito, mas muito melhor que os “plátanos” da américa latina produzidos intensivamente. A garrafa de vinho foi do “Douro”. A escolha que recai na memória de infância, na excepcional qualidade dos “vinhos do douro”, no querer o desenvolvimento económico da região, e a justa remuneração aos viticultores locais. Para todos estes produtos tinha opções estrangeiras, de importação, que significava saída de divisas do país. Sem dificuldade fiz uma compra de qualidade, promotora da defesa da economia nacional e que me deixa orgulhoso de uma cidadania consciente.
António Borges Regedor
Tempos houve em que os portugueses eram diferentes. Uns nasciam soberanos, outros súbditos. Os súbditos nasciam para prestar vassalagem aos soberanos. Uns nasciam senhores, outros servos. E estes para servir os outros. Uns nasciam na aristocracia e outros no povo. Alguns trânsfugas do povo até conseguiam fugir para o clero, mas nunca chegavam à aristocracia. Alguns, burgueses, eram “bons homens” mas não eram nobres.
O que os tornou iguais foi a cidadania. O que os fez sentir parte integrante do todo social, foi a coisa pública, a rés-pública, a república. O que lhes deu iguais direitos e poderes foi a democracia. O que falta são políticas públicas, não privadas, políticas distributivas e não acumulativas. Contribuição do capital e não apenas do trabalho.
António Borges Regedor
Perante uma doença nova, a ciência vai construindo a resposta à medida que a doença se vai manifestando. Construindo conhecimento e aferindo, ajustando e reformulando as hipóteses, as metodologias, os procedimentos. Por isso já foram dadas várias orientações diferentes para o nosso comportamento social. As mudanças correspondem ao aumento do conhecimento adquirido.
A primeira vaga desta doença nova e desconhecida foi contida de forma robusta, mas com grandes reflexos negativos na economia, no ensino, nos comportamentos sociais e principalmente na exaustão dos profissionais de saúde. Sabia-se que o desconfinamento, a retoma da economia, uma certa regularização da vida social iria aumentar os contágios. Mas isso seria suportado pela adaptação dos serviços de saúde, pelo conhecimento da doença que vai aumentando á medida que ela se vai desenvolvendo.
A retoma da normalidade social, as férias, os contactos com pessoas de outros países, ou de outros pontos do país, e o início das aulas, o aumento da actividade económica elevou os números de contágio.
É a economia que gera as receitas necessárias para aplicar na saúde. E é a saúde que assegura a economia. Talvez nunca se tenha percebido tão claramente como a saúde e economia são tão importantes e intimamente ligados. Há outras implicação igualmente importantes, mas em tempos de pandemia a falha de uma desta é o colapso de todas as outras, e do todo social.
O confinamento, por si só, não é a solução. Só confinamento trava a economia. É necessário mais. Os recursos gerados na economia terão de ser prioritariamente encaminhados para a saúde. Sendo que esta tem apenas uma pequena margem de crescimento por muitos recursos que a economia lhe forneça. O seu limite de crescimento é desde logo a especificidade e especialização dos seus recursos humanos e o longo tempo necessário à sua formação. E em segundo o seu esgotamento físico.
Resta-nos um terceiro elemento para estabelecer o necessário equilíbrio. O comportamento social é fundamental. Deve ser um comportamento informado. E há muito défice de informação científica, fidedigna e esclarecedora. Faltam programas pedagógicos na comunicação de massas e também para circulação em redes sociais. Programas que deviam ser feitos pela televisão pública ouvindo as entidades de saúde, os especialistas, os cientistas. Em segundo, o comportamento social deve ser responsável, ético, cívico. A retracção a actividades que aumentem o risco, deve ser da iniciativa pessoal sem precisar de ordem de proibição. Cada um por si deve calcular o risco e actuar pela minimização do mesmo. Não adianta estar um fim de semana em casa, se até ás 13 horas se sujeitou a ser contaminado no meio da multidão. Um baptizado, casamento ou comunhão não justifica a contaminação de famílias inteiras. A empresa e os amigos não acabam por não se realizar o jantar de natal.
O principio da defesa da vida futura deve prevalecer aos costumes e hábitos das efemérides presentes.
Os incómodos presentes são o bem-estar futuro.
António Borges Regedor
Bibliotecas, Informação, Cidadania.Políticas Bibliotecárias em Portugal. Séculos XIX-XX
ABSTRACT
The aim of this dissertation is to find a valid scientific answer to the reason why, throughout the history of public libraries, particularly in the 19th and 20th centuries, was a national network of public libraries not consolidated, even though the numerous efforts made to attempt it, especially in the production of laws.
In part one, the work starts by analyzing cultural policies and their impact on information policies, bringing context to library systems. As we explain in the study, different ideological approaches and social policies of the cultural and information policies naturally determine different library systems.
It was also analyzed is this focus the creation and development of Information Science’s theories, looking to identify the influences and contributions that this modern field of knowledge has acquired from the different philosophical and political ideology ideas throughout time.
The library systems analysis was focused on the international organizations that reflect, propose, promote and make an international influence on the adopted policies by different nations; in particular the organization that conglomerates all library associations and the United Nations division which is UNESCO. The description of organizations that divulge international library policies is also contemplated.
Part two of the study diachronically develops and analysis the implementation process and growth of libraries and public reading in Portugal, from the public opening of private libraries (by the end of the 18th century), to the trajectory and evolution of the public libraries network’s creation, in context with the most relevant historical periods (Liberalism, Republic, Estado Novo and Democracy).
The third and final part of this study consists on the empirical study of the Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, through its evaluation. The objectives and hypothesis of the inquiry are introduced, followed by the presentation of the work methodology, and the study case component that consisted on two different questionnaires sent to the political agents responsible by the network and the public libraries’ technicians throughout the country.
By fulfilling the objectives intended at the beginning of the study we have confirmed the hypothesis related to the importance of library policies, and we also show its frailties.
AS bibliotecas acolhem os livros, dão-lhes um espaço, cuidados, até os restauram se necessário. Mas aos livros deve ser dada a maior liberdade possível. O seu lançamento pode e deve ser feito em outros locais que não apenas as livrarias ou bibliotecas.
Desde o início do seu percurso pelas mãos dos leitores, os livros devem ser lançados nos mais diversos espaços.
Um grão de areia em 40 anos de cidadania e ambientes. Apresentação no Porto, da autoria de António Eloy será lançado neste bar de Miragaia que dá pelo nome de R’Domus e fica na Rua da Arménia. O Bar fica na esquina, ao fundo, na zona que está mais iluminada, deste lindo largo de Miragaia. Onde no sexculo XIV foi lançada à água boa parte da armada, aqui construída, para a conquista de Ceuta.
Contamos com os amigos dos livros, os amigos do ambiente e os amigos do Eloy.
“Um grão de areia em 40 anos de cidadania e ambientes” de António Eloy
Apresentação no Porto
Dia 4 de Março ás 18h30m no R’Domus, Rua da Arménia. (Miragaia).
António Eloy, na primeira pessoa, faz uma viagem de 40 anos pelo ambiente em Portugal.
O livro em que faz essa viagem tem por título: “Um grão de areia em 40 anos de cidadania e ambientes” com prefácio de Paulo Trigo Pereira, e foi editado pela Esfera do Caos.
Está lá o surgimento do movimento ecologista em Portugal, a Luta, ganha até agora, contra a nuclear e outras vitórias e derrotas na cidadania do ambiente e outras cidadanias.
O livro será apresentado no Porto, dia 4 de Março pelas 18h30m no R’Domus. O local é um bar simpático e acolhedor situado em Miragaia, na Rua da Arménia. (Frente ao edifício da Alfandega, hoje Museu dos Transportes).
A iniciativa tem o apoio de duas associações de ambiente:
FAPAS – Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens
e
CAMPO ABERTO
O autor estará, obviamente presente, para discussão, e a apresentação será feita por mim, António Regedor
Está em preparação o lançamento, no Porto, do livro: “Um grão de areia em 40 anos de cidadania e ambientes” da autoria de António Eloy.
A edição é da esfera do Caos, com prefácio de Paulo Trigo Pereira.
António Eloy é uma das várias figuras históricas do ecologismo português e que neste livro reflecte sobre estes 40 anos já de corridos na história do ambientalismo português.
. Livros que falam de livro...
. Dança
. Rebooting Public Librarie...