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Ao abrir o bibvirtual para publicar sobre a economia da bicicleta. Tinha a seguinte mensagem: saposdoano fez um link para o seu blog em Nomeações 2019 - Livros27/10/2019 às 09:00. O Bibvirtual - https://bibvirtual.blogs.sapo.pt tinha sido nomeado blog do ano na secção de livros.
Publico o bibvirtual desde o dia 28 de Janeiro de 2005. Uma sexta-feira. O primeiro post foi a anunciar a alteração do ISBN ( International Standard Book Number ) de 10 para 13 dígitos. E ainda no mesmo dia dava um link para a Fundação Bertelsman de onde se podem descarregar vários livros de gestão de bibliotecas.
Tudo isso fazia sentido no contexto de início do blog. Este destinava-se a apoiar e enriquecer as aulas que dava na Licenciatura em Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação na Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão do Instituto Politécnico do Porto. O blog continuou sempre ligado à generalidade dos temas de ciência da informação. Só nos últimos tempos lhe tenho colocado alguns temas que se desviam desse padrão. Temas de ambiente e cultura, teatro por exemplo. Não deixo no entanto de manter o assunto que o originou: o livro e a ciência da informação. Hoje o blog é mais repositório destes temas.
O bibvirtual existe há 14 anos . Já recebeu 863 posters, 183 comentários. E agora uma distinção. Obviamente que fico contente. Foi nomeado “sapo do ano na categoria de livros” pelo blog sapos do ano que realiza um “ concurso que reconhece os blogs anónimos, de forma muito caseiro, nada de holofotes, nada de empresas ou entidades a patrocinar e nada de influências. Não está ligado a qualquer plataforma e existe porque dois semi-anónimos (A Magda e o David) querem que exista.”
Agradeço aos meus alunos com quem o iniciei, e aos que continuam a lê-lo. A todos os leitores que a ele chegam pelos link que coloco no facebook (em boa parte é para isso que o facebook serve)
António Borges Regedor
When A Book Knocks At Your Door...
é um blog biling mas predominantemente em Inglês
http://whenabookknocksatyourdoor.blogs.sapo.pt/
Gene de traça
que fala de livros, e relaciona estes com o cinema e televisão.
E de Ken Follett o autor de “Os Pilares da Terra”
http://genedetraca.blogs.sapo.pt/
Agradável Imagem e Texto apresentados pela "Livraria Manuel Ferreira"
Para que servem livros antigos? Por que, para que colecionar livros raros? Essas perguntas lembram-me uma história que se conta.
Dizem que um poeta francês foi uma vez apresentado a um riquíssimo banqueiro. O apatacado personagem perguntou ao poeta:
- Para que serve a poesia?
E o poeta respondeu-lhe:
- Para o senhor, não serve para nada.
Tinha razão o poeta. Para muita gente, tudo na vida deve ter uma utilidade. Para essa gente pretensiosa não adianta explicar certas coisas, elas não chegaram ainda a um desenvolvimento cultural suficiente para apreciar as coisas sem utilidade aparente.
Se nós examinarmos a evolução, o progresso do mundo, notaremos que só nos países mais adiantados se dá valor às coisas sem utilidade apreciável. É com o progresso material , com a riqueza, que surge a culura, o amor e o respeito pelas coisas tidas como inúteis. É nos países adiantados que se encontram as mais belas bibliotecas, os museus, as coleções particulares de arte. Não quero dizer com isso que só nesses países há gente capaz de apreciar devidamente essas coisas, mas quero notar que esse fato é um índice de progresso. Não é somente a produção per capita que indica o adiantamente de uma região.
Quando se estuda a história das grandes bibliotecas do mundo, das grandes bibliotecas nacionais que fazem o orgulho de muito povo, vê-se logo que elas se formaram, tendo como base uma coleção particular e foram se enriquecendo com a aquisição ou doação de outras coleções particulares. Foram os Mazarin, os Grenville, os Barbosa Machado que, legando ou vendendo seus livros à nação, enriqueceram o patrimônio nacional.
Se não fossem os amadores americanos que reuniram coleções, alguns à custa de paciência, conhecimento e gosto, outros a poder de milhões, o que seria das famosas bibliotecas e museus dos Estados Unidos? Ninguém pode hoje estudar seriamente Shakespeare e seu tempo, sem frequentar a Folger Library, em Washington e não em Londres, na biblioteca formada por H. C. Folger, no prédio que ele mandou construir.
Seria um não acabar mais o querer mostrar que, graças a colecionadores particulares, muito tesouro é salvo. (...)
A bibliofilia não é somente um passatempo de homens cultos, um hobby inocente, um emprego de capital para alguns espertos, um negócio para milhares de pessoas no mundo. É uma obra de benemerência.
Se depois de todos esses argumentos ainda houver quem lhe pergunte: "Para que serve colecionar livros raros?" - então voltaremos à velha história que acima contei. Para aqueles que lhe fizeram pergunta, responda: "Para você, não serve para nada".
Ruben Borba de Moraes, 'O bibliófilo Aprendiz". Casa da palavra produção editorial.4ª edição. Rio de Janeiro [2005]
http://us6.campaign-archive2.com/?u=51928d86ee7fd5e215898fb4b&id=4f8ebac4b0
Realizou-se com sucesso o III Encontro do curso de Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação (CTDI) da ESEIG.
Para ter a noção daquilo que se discutiu neste encontro não se pode deixar de consultar os blogs:
http://www.vivabibliotecaviva.blogspot.com/
http://bibliotecarioanarquista.blogspot.com
http://ratodebiblioteca.blogspot.com/
http://abibliotecadejacinto.blogspot.com/
http://oeiras-a-ler.blogspot.com/2007/05/iii-ctdi.html
http://a-informacao.blogspot.com/
Todos os encontros que se realizam nesta área do conhecimento revestem neste momento enorme importância independentemente da sua temática e discussão se situar mais ao nível cientifico e teórico ou escolar e informativo.
Em todos os casos representam vivacidade, dinamismo e interesse pela área que se estuda.
Indicam que se está atento às mudanças que se verificam na profissão e no perfil do profissional da informação.
Mostram que há reflexão teórica e prática nesta área de conhecimento científico.
Possibilitam o encontro a partilha de conhecimento e informação e a coesão profissional e social dos profissionais da área.
Há no entanto mais um passo que é necessário dar. O da visibilidade destas iniciativas que contribua também para a visibilidade da profissão e dos profissionais.
Esperemos que no futuro seja posta mais atenção ao marketing e divulgação destas iniciativas através dos media.
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