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Factores de anulação da distribuição tradicional.
A indústria editorial tradicional, teve um momento de crise com o estrangulamento da distribuição.
A produção editorial é muito desigual e acede à distribuição de forma muito diferenciada.
As distribuidoras sempre serviram essencialmente as editoras com capacidade de tiragem que justificasse a dispersão da edição por grande número de postos de venda.
A necessidade de grande rotação da edição, com consequente grande rotação da distribuição, reduz as livrarias de fundos.
As grande editoras, contornando as dificuldade e custos de distribuição, aproveitaram a aproximação directa aos grandes pontos de venda, tendo margem para descontar o custo da distribuição.
Com o colapso da distribuição as grandes editoras abriram as suas próprias redes de venda, prescindindo de outra entidade para distribuição.
A venda online é outro factor de anulação da distribuição.
As pequenas editoras, nunca tiveram bons canais de distribuição.
As novas condições de colocação do produto livro no mercado, exigindo um maior esforço ás editoras e percebendo que as mais pequenas dificilmente cumpriam os objectivos de distribuição, promoveram a concentração como estratégia de economia de escala e de visibilidade.
As concentrações resultaram essencialmente em máquinas de colocação de produto e não de refinamento da produção. Ou seja, um certo focar na venda e não na relação com o autor, na descoberta de novos autores, na qualidade, promoção, visibilidade.
A concentração e focagem na venda maximização dos resultados, levou ao abrandamento da preocupação da qualidade. Isto fez expandir o segmento do livro de fait-divers, rosa, banal, consumível, de fenómeno esporádico. O cuidado com a qualidade e com o livro literário parece ter sido abandonado.
António Regedor
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