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Quarta-feira, 29 de Fevereiro de 2012

Escrevo para intervir

Luís Norberto Lourenço

Ex-aluno de pós-graduação em Ciêncis da Informação e da Documentação da Universidade Fernando Pessoa, em entrevista à revista livros & leituras

http://www.livroseleituras.com/web/index.php?option=com_content&view=article&id=1213%3Aluis-norberto-lourenco&catid=102%3Aultimas-propostas&Itemid=165&fb_source=message

 

publicado por antonio.regedor às 15:43
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Segunda-feira, 27 de Fevereiro de 2012

O Neo-Realismo em Portugal

O Neo-Realismo em Portugal

 

http://www.esquerda.net/dossier/o-neo-realismo-em-portugal

 

 

publicado por antonio.regedor às 13:03
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Freitas (2012) Judite A. Gonçalves de - O Estado Em Portugal

publicado por antonio.regedor às 10:28
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"O Estado em Portugal"

Nas escolhas de Marcelo, refere "O Estado em Portugal" de Judite Gonçalves de Freitas, Professora Catedrática da Universidade fernando Pessoa, e coordenadora do Curso de Ciências da Informação e da Documentação da UFP

 

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/marcelo-marcelo-rebelo-de-sousa-livros-tvi24/1326842-4071.html

 

Nos próximos dias  farei aqui alguma notas de leitura

publicado por antonio.regedor às 10:23
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Quarta-feira, 22 de Fevereiro de 2012

...

 

Na próxima 5ª feira (um dia após o centenário da morte de Manuel Laranjeira) Haverá Onda Poética na Biblioteca José Marmelo e Silva, em Espinho.  Eu e outra leitora da Onda Poética, leremos o seguinte texto, excerto do "Diário íntimo" do autor.

ELE E AUGUSTA                       António Regedor / Diana Devezas (à vez)

1908

Domingo, 10 de Maio

Levanto-me aborrecido e fatigado. O ar que respiro é venenoso e amargo. A luz da tarde é azeda e glacial. Encontro a Augusta — que de longe avança para mim a sorrir. Digo-lhe de longe, seca e desdenhosamente, como quem lhe atira um insulto: — Boa-tarde. E nem sequer a fitei mais. Ao anoitecer fui visitá-la. Estava na cama — doente. Tinha os olhos de quem passara horas a chorar. Apiedei-me. Revoltei-me: indignei-me comigo. Tive uma crise de arrependimento. Pedi-lhe para irmos passear. A doença esvaiu-se. E fomos, ao longo da praia esbranquiçada, enlaçados, sob a claridade macia e pálida de um luar de cinco dias. Eu queria adormecer-lhe a alma com afagos. Pela madrugada a pobre alma, esquecida e feliz, com os olhos aguados de brilho e luz e rasos de alegria, presos nos meus, tinha espasmos de ternura infantil — desejos carinhosos de criança.

 

Sexta, 15 de Maio.

A Augusta tomou-se hoje nos braços, maternalmente, como uma mãe que conchega o filho ao colo e disse-me: — Quando te tenho assim, nos braços, é como se tivesse o mundo nas mãos.

Quem ensinaria esta criatura do povo a dizer estas coisas? O Amor? a genial intuição do Amor? Hum! duvido...

Duvido! duvido! duvido! — eis o que é horrível e intolerável. Tão horrível e intolerável que o meu desejo único é repousar e esquecer — encontrar alguém que me agasalhasse maternalmente, como uma ave abriga um filho debaixo da asa macia e carinhosa!

 

Terça, 16 de Junho.

A Augusta conta-me um episódio em que a virtuosa sociedade se indigna com o nosso amor. E ri. De repente pondo-se séria: — Vê lá tu o mundo! Porque eu sou tua amante, não sou honesta. Se eu fosse tua mulher, podia ser desvirtuosa como uma cadela, respeitavam-me. Assim, censuram-me. A minha desonestidade é ser tua amante. Apenas isto. Que estranha opinião essa gente tem da virtude!

Ficou pensativa um pouco e depois com ar aborrecido:

— Felizmente para nós! A nossa consciência é doutra opinião acerca da virtude.

Também ela sente que a única tranquilidade que dá gozo deveras é aquela que resulta de estarmos em paz connosco. Ainda bem! ainda bem!

 

Quarta, 1 de Julho.

A Augusta fala-me muito da G. — da morta.. . E, num instinto de mulher, fala-me dela com ódio.

Compreendo: ela supõe que entre nós se atravessa o cadáver — e a alma dessa extraordinária suicida, e tenta arrumá-la com o pé.

Não me indigno: eu bem sei que o amor é impiedoso e é injusto...

 

Quinta, 9 de Julho.

A espanhola manda-me chamar para lá ir a casa dela ver uma criança doente. Entendo. Vai ler-me mais uma vez a sina na mão e, pela cruz que formam certas linhas, vai predizer-me um casamento à Cirano. Eu raptarei uma mulher para outrem e afinal a mulher será para mim... Lá está também a H., é infalível. Ponho no dedo o anel de cabelo da Augusta. É um bentinho infalível. Que decepção! Nem a sina me leu, de entupida...

 

Terça, 4 de Agosto.

A Augusta começa a fartar-se de mim, vejo-o. Sinto a comoção estranha de que vou ser, de que estou sendo esquartejado. E depois que importa? Quase sinto uma alegria dolorosa de lembrar-me que ela se pode cansar de mim. Aquela mulher, aquela carne que eu possuí e gozei, aquela alma que foi minha — há-de ser de outro? Não, o que eu possuí e gozei foi a minha ilusão e essa é minha. O corpo dessa mulher e a sua alma goze-os quem quiser. Na verdade o que foi meu, foi a minha ilusão apenas. E serei livre!

 

Sábado, 8 de Agosto.

Encontro a Augusta numa crise de abatimento. Rompo numa demonstração laboriosa, sofística, afectiva. Adormeço-lhe os ouvidos e a razão com a lógica mentirosa e convincente das palavras — e ela adormece na ilusão das palavras.

Crer em palavras falsas ou em palavras de verdade — é afinal a mesma felicidade, a felicidade de crer. O horrível é a desgraça de duvidar, de ver nas palavras sempre a mesma música ilusória — e passageira.

Tens razão, Augusta: uma mentira, crida deveras, vale uma verdade — dá a mesma felicidade.

E eu deixo-me embalar...

 

Quarta, 2 de Setembro.

Cheguei  tarde a casa da Augusta. Fiz um esforço, como alguém que precisa de mostrar-se corajoso estando aterrado, e fui. Queria que ela me visse sereno, descuidado, como quem já esperava pelo desenlace. Sorri, fui afável, postiçamente carinhoso.

— Estavas a dormir? — Eu sabia bem que ela não tinha dormido nada.

— Estava. — respondeu com o ar mais indiferente deste mundo.

— Oh demónio! Se eu sabia que vinha acordar-te, não teria vindo.

— Não viesse... — A voz tremia-lhe de despeito.

— Como me pedes para vir, nem que seja um momento.... Vim, porque supus que gostasses... Não gostas?

— Não me importa. — Fitei-a sem comoção um pedaço e, disse, naturalmente: — Oh demónio desculpa ter vindo incomodar-te. — Perdoa. - Ergui-me para sair. — Aonde vais? — perguntou assustada. — Boa noite. — Agarrou-se a mim numa explosão de choro e soluços.

E a farsa recomeçou.

 

Sábado, 19 de Setembro.

Dia de festa. Tarde, vou a casa da Augusta — e levo a alma cheia de presentimentos negros. Encontro-a na cama a chorar.

— Estás doente? - Não. — Queres sair um pouco a passear? — Não. — Vem comigo! - Não. Deixa-me. — Boa-noite. — Não responde.

Saio com uma alegria feroz a estoirar-me na alma — a alegria doida de um homem que acabasse de perder quanto tinha. Enfim! livre e só! e só! - desgraçado. Esta liberdade suprema custou-me a felicidade... Por isso é horrivelmente saborosa. Saio, vagueio à toa, como alguém que não sabe o que há-de fazer de tanta felicidade. Aó cruzar uma rua, sinto-me agarrado pela Augusta trémula, perdida... — Vem comigo. Depressa! senão caio morta na rua. — E eu, sem uma palavra, vou. Adeus, liberdade, estou preso outra vez...

publicado por antonio.regedor às 01:20
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Sexta-feira, 10 de Fevereiro de 2012

Abertura das bibliotecas aos fins‑de‑semana

 

Texto de Luis Norberto Lourenco, que pelo assunto e discussão que pode promover, merece ser publicado.

O livro em que este texto está inserido foi apresentado Há pouco tempo e disso demos aqui conta.

Manifestos contra o medo: Antologia de uma intervencao civica

 

 

 

Abertura das bibliotecas aos fins‑de‑semana

A genese desta proposta esta na necessidade de por cobro a dois problemas de ordem

cultural/educacional e contribuir para a diminuicao de outro de ordem socio‑economica.

Quanto ao 1.o, tem dois destinatarios: o publico em geral e os estudantes deslocados

em particular.

Assim, a ideia e permitir o usufruto das bibliotecas, a quem nao pode te‑lo durante os

“dias da semana de trabalho” ou “dias uteis”, ate porque a maior parte da populacao activa

sai do emprego depois da hora de fecho das bibliotecas; especificamente aos estudantes,

que estudam fora das suas zonas de origem, nomeadamente os universitarios, para que

possam consultar, fontes locais para trabalhos, aos fins‑de‑semana durante o periodo lectivo,

durante o qual apenas se podem deslocar a “casa” nos fins‑de‑semana ou nas ferias

escolares.

No plano socio‑economico, seriam criados novos empregos, uma vez que, a minha

proposta nao tem como intencao a sobrecarga de horario laboral dos actuais funcionarios,

ate porque sou apologista do limite maximo das 40h de trabalho (se bem que o ideal seriam

as 35h, mas isto fica para outra ocasiao…).

Certamente nao havera poucos desempregados interessados em trabalhar, mesmo

que seja aos fins‑de‑semana.

E parece‑me obvio que o Ministerio da Educacao, o Ministerio da Cultura, o Ministerio

do Emprego e as Camaras Municipais nao estao alheados ao fenomeno do desemprego e

apenas com uma medida atacar tres problemas: promover a cultura e fomentar a educacao,

combatendo simultaneamente o desemprego.

 

publicado por antonio.regedor às 15:10
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