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Livro é algo mais que um objeto, um mero suporte de “informações”. Ele é ao mesmo tempo causa e conseqüência de uma determinada tecnologia e com ela, dos hábitos e relações que ela viabiliza. Neste sentido, reduzir a discussão de seu futuro às modificações de seu suporte é uma simplificação que não nos permite compreender a complexidade das transformações que estão em curso.
em:
Edicion 2.0: Los futuros del libro
por Joaquin Rodriguez
1ª ed. 1ª imp. Barcelona : Melusina, 2007
Coleccion Circular – Espanha
SBN – 13:978-84-96614-33-8
ISBN – 10: 84-96614-33-6
Ver também o livro em: http://www.melusina.com/rcs_gene/edicin_2.0.pdf
Um texto para reflectir
Hulton Archive/Getty Images )
In: http://www.bmab.cm-abrantes.pt/album%20fotografico/album/html/Galeria_1.htm
O exemplo da Biblioteca Virtual da Biblioteca de Abrantes
Excelente trabalho e exemplo de disponibilização, pela biblioteca de Abrantes, de recursos digitais classificados.
“disponibiliza-lhe conteúdos em linha, através de um instrumento de pesquisa organizado de acordo com regras biblioteconómicas. No nosso caso, classificamos as páginas da internet através da tabela da CDU (Classificação Decimal Universal),…– clicando na classe respectiva, devendo posteriormente escolher a sub-classe mais específica e ainda o cabeçalho de indexação mais próximo do assunto pretendido. As grandes diferenças, em relação à pesquisa num portal generalista são as seguintes:
- número de ocorrências muito menor;
- mas em contrapartida, taxa de pertinência muito elevada e;
- taxa de ruído quase nula, porque:
- não se trata de um sistema automático de varrimento (browser), todas as páginas foram analizadas por intervenção humana;
- porque a tabela de classificação que usamos não é construída aleatóriamente segundo o que nos parece serem os centros de interesse das pessoas;”
Consultar em:
http://www.bmab.cm-abrantes.pt/Biblioteca%20Virtual/Biblioteca%20Virtual.asp?Simples
Em Espinho um grupo denominado GIU - Grupo de Intervenção Urbana desenvolve, entre muitas actividade, a promoção da leitura. Dinamizam um projecto denominado LIVRA-TE que faz funcionar um sistema bookcrossing. Bookcrossing é um sistema de circulação de livros em que um livro largado e identificado com este sistema, pode ser pegado e lido por qualquer pessoa. No final da leitura apenas recomenda-se que anote o registo do seu livro num site que é referido no próprio livro. Depois é voltar a deixa-lo em espaço público de grande passagem para que outra pessoa o encontre o e leve. E assim o livro vai correndo (bookcrossing).
Outra iniciativa também no âmbito da dinamização da leitura é denominada “versos soltos” e consiste em realizar leitura de poesia em espaço público pelos presentes. Realiza-se todas os segundos sábados de cada mês no café S. Tiago, junto da Freguesia de Silvalde. Em protocolo com a Biblioteca Municipal, são colocados na mesa do café livros de poesia que as pessoas podem ler, e escolher poemas para dizer. Sem prioridades, nem primazias. Em absoluta igualdade. Poesia própria ou de autor consagrado. Participa quem quer. Só precisa ler para os presentes. A intenção é ainda publicar as poesias que fores lidas ao longo das sessões que se vão realizando.
Não preciso adjectivar, nem elogiar. O exemplo aqui está para quem o quiser adoptar.
Este é o meu postal de natal para todos vós
Hoje para preparar um estágio curricular de licenciatura voltei à magnífica Biblioteca de Penafiel.
Vários são os motivos para gostar desta biblioteca.
Desde logo por ter permitido a preservação patrimonial de um edifício lindíssimo.
Por mostrar que as Bibliotecas valem por si. Pela sua organização e pelos serviços que prestam.
As bibliotecas não têm que se impôr pelo novo-riquismo da construção de grandes edifícios.
Tenho ainda em memória ter visto a maior diversidade de edifícios que albergam bibliotecas. Recordo o edifício de uma antiga fábrica de pólvora, de um centro comercial que nunca teve exito como tal. Em Portugal tanbém há destes bons exemplos de adaptação. Sátão, Arcos de Valdevez, Ponte de Lima. O mais arrojado de todos será a igreja Dominicana de Abrantes, transformada em lindíssima Biblioteca.
Este edifício da Biblioteca de Penafiel agrada-me também pelo agradável jardim de entrada.
A Biblioteca de Penafiel também está em
http://www.cm-penafiel.pt/VSD/Penafiel/vPT/Publica/AccaoMunicipal/BibliotecaMunicipal/
http://rcbp.dglb.pt/pt/Bibliotecas/Sites/BM_Penafiel/Paginas/default.aspx
Sítio Web para consulta do catálogo on-line: http://pacweb.bn.pt/cmpen.htm
Em parceria com o Goethe-Institut Portugal, a BAD proporciona-nos a transcrição de uma interessante entrevista sobre a realidade das bibliotecas escolares alemãs.
biblioteca escolar é insubstituível". Uma entrevista com Birgit Lücke
Birgit Lücke, é Presidente da Comissão “As bibliotecas e a escola” da Associação das Bibliotecas Alemãs
Porque é que as bibliotecas escolares são tão importantes hoje em dia?
Uma biblioteca escolar em pleno funcionamento pode constituir o alicerce para alcançar os objectivos de aprendizagem que foram estabelecidos pelo tratado de Pisa. Se antigamente as atenções estavam viradas para o ensino centrado nos professores, hoje o ensino virado para o aluno, - interdisciplinar e participativo - do ensino das competências de leitura tornou-se cada vez mais importante. As bibliotecas escolares podem ser aqui essenciais, ajudando a preparar as crianças e os jovens para uma aprendizagem ao longo da vida, ensinando-lhes estratégias eficazes de pesquisa, avaliação e uso de informação e dos media.
Assim, nos últimos anos, as bibliotecas escolares têm tido um renascimento e foram mesmo promovidas por uma iniciativa nacional do Ministério Federal do Ensino e Investigação para as escolas a tempo inteiro intitulada “Educação e Apoio Futuro”. Esta oferta foi aceite em muitos locais.
“As bibliotecas escolares são enteadas”
Qual a importância das bibliotecas escolares hoje em dia?
Se bem pensadas, podem ser muito importantes. Uma biblioteca escolar vive da e com a escola e tem de ser inserida conceptualmente no dia-a-dia escolar de forma a ser aceite. Pode ser mais do que uma “colecção de livros”, nomeadamente uma sala de aulas, um local para a aprendizagem individual e um espaço para trabalho criativo ou para relaxar no tempo livre. O papel que a biblioteca escolar irá desempenhar terá de ser decidido pela escola em si.
Nas últimas décadas, as bibliotecas escolares têm sido vistas cada vez mais como enteadas no universo das bibliotecas. As bibliotecas municipais vêem-nas frequentemente como competição na luta pelos escassos recursos e utilizadores. No entanto, as bibliotecas escolares e as bibliotecas municipais poderiam complementar-se brilhantemente – se apenas o compreendessem e cooperassem.
Cooperações procuram-se
Como deveria ser uma cooperação entre uma biblioteca municipal e uma biblioteca escolar?
As ofertas das bibliotecas municipais têm-se desenvolvido nos últimos anos, especialmente na área das competências de leitura e da literacia e informação dos media. A palavra-chave aqui é “parceria educacional”, ou seja, as ofertas tradicionais e opcionais das bibliotecas, como por exemplo as visitas de estudo, as aulas na biblioteca, a apresentação de livros e as caixas de livros, entre outras, sejam concretizadas em cooperação com as escolas e tendo em vista o currículo, e integradas no dia a dia das escolas e das biblioteca através de acordos de cooperação.
Estas ofertas são um bom complemento, mas infelizmente são frequentemente usadas como substituto em escolas onde não existam bibliotecas ou onde as mesmas estejam mal equipadas. Nem mesmo a melhor biblioteca municipal pode substituir uma biblioteca escolar bem equipada com espaço e material adequado e suficientes funcionários.
As escolas têm de dar o primeiro passo
Como se organizam as bibliotecas escolares na Alemanha
No sistema educativo federal alemão existem dezasseis estados e dezasseis sistemas diferentes – uma heterogeneidade que se estende até mesmo às cidades e às comunidades. Tudo é possível, desde o apoio financeiro e técnico à completa negligência. Oficialmente, as bibliotecas escolares são um dos equipamentos obrigatórios das escolas, estando a cargo das as cidades e das comunidades. Por sua vez, a racionalização “o que dou a um, todos os outros querem, por isso não financio nada” é uma das explicações para a situação financeira catastrófica que se vive actualmente.
Geralmente é a própria escola que, através de associações, patrocinadores e professores, pais e alunos empenhados, consegue assegurar o serviço. E é aí que reside a eficácia de uma biblioteca escolar, dependendo de uma série de casualidades que podem mudar todos os anos.
As melhores práticas começam a nível estatal
Onde é que é diferente?
È diferente nas cidades ou estados que aceitaram a responsabilidade e disponibilizaram, através de criação de cargos ou agências próprias, serviços centrais para o desenvolvimento e operação de bibliotecas escolares, incluindo ajuda financeira para, por exemplo, criação de colecções.
Nestes é então possível construir estruturas duradouras que possam facilitar a integração da biblioteca escolar no currículo. Desta forma, as escolas podem concentrar as suas forças na utilização da biblioteca em si e deixarem de se preocupar com a batalha diária sobre o orçamento para compra de material, equipamento das salas e horários de abertura.
Felizmente, para além dos programas nacionais de bibliotecas escolares, existe também uma variedade de pequenas mas excelentes iniciativas com potencial para efeitos abrangentes. O exemplo mais recente é a rede do distrito de Lahn-Dill, que recebeu vários prémios e cujo modelo que poderá ser implementado, com algumas modificações, a nível nacional, especialmente em tempos de crise financeira.
Modelo para o futuro: o professor bibliotecário
O que é diferente noutros países?
Em muitos países, as bibliotecas escolares têm um maior nível de aceitação política e social. Isso começa com leis apropriadas e passa pela existência de profissões como “professor bibliotecário”.
Embora na Alemanha os professores possam ser escolhidos para gerir a biblioteca da escola durante algumas horas, e assim são obrigados a dominar, de um dia para o outro, tudo o que se trate de trabalho da biblioteca, da compra de livros aos serviços de empréstimo, no Reino Unido e na América do Norte existe formação adicional que alia os elementos mais importantes das profissões de professor e de bibliotecário para a gestão mais eficiente de uma biblioteca escolar.
O que espera para o futuro das bibliotecas escolares?
Consequência lógica do que disse, estratégias seguras e fidedignas onde as bibliotecas escolares se possam desenvolver enquanto locais de aprendizagem vivos para as nossas crianças e jovens – e que os professores gostem de usar para criar aulas variadas e inovadoras.
Entrevista conduzida por Dagmar Giersberg,
jornalista freelancer em Bona.
Tradução: Teresa Laranjeiro
Goethe-Institut Portugal
Copyright: Goethe-Institut e. V., Online-Redaktion
Agosto 2010
A discussão deste assunto e dos relacionados que começou no facebook, parece ter alastrado para os blogs.
Pelo menos já há posts em bibvirtual, Viva Biblioteca Viva, e em A informação
Nuno Matos no blog A Informação escreveu:
“E onde está a Associação Portuguesa de Bibliotecários Arquivistas e Documentalistas (BAD) no meio de tudo isto?...O problema é que a BAD representa cada vez menos a “classe” e a sua expressão pública parece ter diminuído drasticamente.”
Temos realmente que reflectir. Temos que perceber o que não está a correr bem com a associação, a representação, a identidade da comunidade profissional, o seu prestígio, a sua forma de organização .Andarão alguns de nós distraídos?, acomodados? Desinteressados? Incomodados?
Ainda bem que há uma nova geração que se mobiliza.
Sente-se um mal estar na comunidade profissional dos Bibliotecários e Arquivistas.
O perfil “Bibliotecas para Bibliotecários e Arquivos para Arquivistas” é reflexo desse estado de espírito. Foi mesmo lançada para subscrição uma petição.
Com a publicação do Decreto-Lei n.º 121/2008, de 11 de Julho, que reestrutura as carreiras da Administração Pública, foram extintas as carreiras específicas de técnico superior de biblioteca e documentação, técnico profissional de biblioteca e documentação, técnico superior de arquivo e técnico profissional de arquivo.
Não sendo a única razão da debilidade dos recursos humanos nas bibliotecas e arquivos, este diploma veio criar ainda mais dificuldade a dotar as unidades documentais dos profissionais adequados ao desempenho das suas missões e à melhoria do seu desempenho.
A tradicional incompetência das pessoas que a administração pública colocava nas bibliotecas e arquivos, tinha vindo a ser erradicada a partir dos anos 80, quando melhorou a formação dos chamados bibliotecários arquivistas.
A formação incipiente nessa altura foi progredindo, melhorando, aperfeiçoando à medida que o corpo científico da Ciência da Informação se foi desenvolvendo. Temos hoje um corpo coerente de formação com Licenciatura, Pós-Graduação, Mestrado e Doutoramento.
Há muito tempo que defendo a qualificação dos recursos humanos nas bibliotecas e arquivos, e nunca aceitei o “ nivelamento por baixo” de que algumas políticas nacionais são responsáveis. É exemplo de baixo índice de qualificação profissional, o Programa da chamada “Rede Nacional de Bibliotecas Públicas” com um ou dois bibliotecários por biblioteca. O rácio indicado pela IFLA é de um para cada três técnicos profissionais. Outro exemplo de insuficiência é o de se admitir que o professor bibliotecário possa não ter formação específica. Pelo menos ao nível da licenciatura ou pós-graduação.
Actualmente existem licenciados, pós-graduados e Mestres na área de Ciências da Informação e Documentação. E é no memento em que a formação aumentou, que o governo extinguiu as carreiras profissionais específicas. É o contracenso, o desnorte, a ignorância governamental. Alguém anda a aconselhar mal os nossos governantes.
Felizmente que há profissionais que se mobilizam e que lançaram uma iniciativa de assinatura de uma petição a enviar à Assembleia da República, através do perfil no facebook com o endereço: http://www.facebook.com/home.php?sk=group_163010093733462&id=169771193057352
É uma iniciativa importante. Dá a conhecer uma situação que a manter-se irá causar enormes prejuízos à eficiência das bibliotecas. Irá causar prejuízos aos profissionais da ciência da informação. Irá acentuar a péssima situação do país no que respeita à literacia, à infoliteracia, à prática das diversas tipologias de leitura, especialmente à leitura volitiva.
Os autores destas iniciativas, petição e divulgação através do facebook, estão de parabéns, assim como todos os dinamizadores, por várias formas, da acção e os aderentes à iniciativa. É o que se espera de pessoas conscientes como o são os profissionais de ciência da informação.
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